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Post: Deborah Secco fala sobre ‘ser mãe’

Deborah Secco fala sobre ‘ser mãe’

“Eu não acho que ser mãe é um desafio, e sim um presente! Nunca na minha vida pensei que pudesse ser tão feliz e que fosse capaz de amar tanto de uma forma tão plena”

Linda e poderosa após dar à luz sua primeira filha, Maria Flor, a atriz conversou com a Revista Regional

 Ela tem uma carreira brilhante, tanto no cinema como na televisão, mas agora seu maior desejo tornou-se realidade, ser mãe. Quando questionada sobre quais têm sido os principais desafios da maternidade, ela é categórica na resposta: “Nunca na minha vida pensei que pudesse ser tão feliz e que eu fosse capaz de amar tanto de uma forma tão plena como essa.” Já sobre o que mudou em sua vida, ela comenta: “A Deborah de antes eu nem me lembro direito, mas a nova acho que realmente aprendeu a não se colocar em primeiro plano. Hoje não penso em mim em primeiro lugar, penso nela!” Nesta entrevista especial que concedeu à Revista Regional, a atriz conta como recuperou a boa forma em tão pouco tempo, como tem sido o dia a dia cuidando da pequena Maria Flor e como se sente abençoada com a maternidade. “Deus me deu um presente! Hoje eu vivo para cuidar da minha família. Estou completamente apaixonada, brincando de boneca. Cada momento é importante.” Docilmente, ela ainda revela que pretende ter mais um filho, quem sabe um menino, pelo menos daqui a dois anos. “Ter irmãos é o melhor presente que a minha mãe poderia me dar. Mas primeiro vou trocar a prótese pra conseguir amamentar”, explica, referindo-se à mastite que desenvolveu após o parto, na qual precisou tomar antibióticos. A partir de agora, confira mais detalhes desse bate-papo com a Revista Regional.

 

REVISTA REGIONAL: Ser mãe foi um desejo que você sempre almejou. Agora que ele se materializou, como tem sido esse momento na sua vida?

Sinto-me muito abençoada! Deus me deu um presente! Hoje eu vivo para cuidar da minha família. Estou completamente apaixonada, brincando de boneca. Cada momento é importante. Na comemoração de dois meses, nós a vestimos de baianinha, por ser perto do Carnaval. A família do meu marido (Hugo Moura) foi em casa. Eles são todos de Salvador. Então comentei que poderíamos fazer essa brincadeira de ‘baianoca’, uma mistura de baiana com carioca, apesar de ela ter nascido em São Paulo.

Nós sabemos que a maternidade não é algo tão simples quanto parece. Para você quais tem sido os desafios?

Eu não acho que ser mãe é um desafio, e sim um presente! Nunca na minha vida pensei que pudesse ser tão feliz e que eu fosse capaz de amar tanto de uma forma tão plena como essa. A Maria está com poucos meses de vida. Então, cada coisinha que acontece, como por exemplo, ela começou a querer falar, sorrir, interagir mais com as pessoas…  Ela é uma criança muito calminha, sempre mama e dorme. Com apenas um mês, ela começou a ficar mais tempo acordada para poder brincar mais. Cada detalhe que eu vou descobrindo é uma benção.

Hoje existem alguns cursos que ensinam como lidar com o bebê novinho. Você chegou a ter essa experiência?

Sim, eu fiz um curso pra poder aprender a trocar fraldas, dar banho, aprender as coisas básicas, de como segurar um bebê, por exemplo. Mas é claro que nós aprendemos mais na prática. Até porque, cada neném tem o seu jeito. A Maria Flor gosta de ficar no meu colo como um sapinho, com a cabeça deitada no meu coração. O curso foi ótimo, mas com certeza eu aprendi muito mais, depois que ela chegou.

As pessoas que te seguem nas redes sociais têm elogiado sua boa forma, que aconteceu em pouco tempo, após a chegada da Maria Flor. Quais foram os principais cuidados?

Sinceramente não sei explicar como eu consegui emagrecer tão rapidamente. Mas fui liberada pelo médico pra voltar a praticar atividades físicas no dia primeiro de janeiro, que era um domingo, e eu voltei neste dia. Após o parto, ele me liberou com apenas 28 dias. Por enquanto, não estou conseguindo amamentar, mas estamos estimulando pra ver se o leite volta. Fiquei com pouco leite, mas estou usando uma sonda, faço de tudo pra ver se dá certo, porque vai que funciona, né?!

Para as mães que querem seguir o seu exemplo, quais foram as atividades físicas que você voltou a praticar?

Dieta e exercícios. Não tem muito segredo, mas é claro que eu não comecei com uma dieta muito rígida. Quando a Maria nasceu, o meu peito encheu e não saia leite, por causa da prótese. Fiquei com febre de 45 graus e tive mastite. Eu tive que tomar muitos antibióticos pra secar, e também não estava conseguindo me alimentar direito. Só aí já foram, sei lá, todos os quilos. Terminei ficando com muito enjoo, que aliás, não tive durante a gravidez. Só aconteceu depois, nos primeiros 20 dias que ela chegou. Depois aconteceu naturalmente e voltei a ter massa magra. Muito do que eu trabalhei para o meu corpo mudar rapidamente, por causa dos personagens, facilitou nesta volta. Retomei meu treino normal, mas de maneira leve. Voltei a praticar muay thai com dois meses, pós-parto e a musculação. Foi de acordo com a minha recuperação. Aos poucos fomos aumentando tudo.

Mas você ficou chateada pelo fato de não poder amamentar a Maria Flor?

Fiquei muito triste e acho que essa é a minha maior frustração, mas Deus é tão bom comigo, porque a prima do Hugo, que também estava grávida, teve neném dois dias depois de mim. O filho dela, o Raul, foi pra UTI, e ela não pode amamentá-lo, porque ele estava no hospital. Eu pensei: ‘Eu aqui reclamando, e a minha filha no meu colo agarrada em mim.’ Eu não tenho o direito de reclamar. Daí nós ficamos fazendo o ‘jogo do contente’. Fui liberada pra malhar com poucos dias. Não é uma beleza, mas ajuda em algum momento. Além da tristeza de não poder amamentar, tem a cobrança que nasce mesmo com a gente. Quando a Maria chegou, a culpa se instalou em mim.

Não só no Brasil, mas o mundo vive a preocupação do Zika vírus. Durante a sua gestação, em algum momento você se preocupou?

Na verdade, nós ficamos sabendo que o Zika poderia causar a microcefalia já no final da minha gravidez. Eu cheguei a ir para Salvador grávida, sabendo que lá tinha um surto da doença, mas nós não sabíamos o que ela causava. Mas graças a Deus não aconteceu nada!

Saíram algumas notícias de que você estaria reservada para uma novela da Glória Perez. É verdade? Você já está pensando em trabalho?

Por enquanto, não estou sabendo de novos projetos não! Estou de licença maternidade. Acredito que eles não podem nem me ligar, nem me convidar para fazer nada. Neste momento, eu só posso pensar na minha filha. Pode até ser que role um trabalho sim, mas o que estou sabendo, é só pela imprensa mesmo. Não recebi nenhum convite oficialmente. Eu quero curtir a minha filha. Ela é muito gostosa, uma fofura!

Mesmo com pouco tempo da chegada da Maria Flor, você já pensa na possibilidade de aumentar a família?

Eu pretendo ter mais um filho, pelo menos daqui a uns dois anos. Ele já tem até nome, será Bento. Ter irmãos é o melhor presente que a minha mãe poderia me dar. Mas primeiro vou trocar a prótese pra conseguir amamentar. Eu continuo usando a sonda pra ela puxar, mas a sensação que eu queria muito ter não estou conseguindo, mesmo com o aparelho.

Em algumas fotos reparamos que você não tira um colar com o nome da Maria Flor. É uma maneira de homenageá-la?

Eu ganhei essa joia de uma amiga. Foi ela que fez especialmente pra mim. Não tiro esse colar por nada!

Hoje os homens estão mais participativos na criação dos filhos. O Hugo te ajuda nas tarefas diárias com a bebê?

Muito! Ele é um superpai. Nós não poderíamos tê-la sem estarmos casados. Era uma vontade, tanto minha quanto dele, de que a nossa filha nascesse de pais casados. Nós não temos babá, então nos revezamos, mas ela está sempre com alguém da família. Isso me tranquiliza bastante.

Mesmo de licença maternidade você tem ido aos eventos em São Paulo. Como tem sido deixá-la em casa?

Hoje, por exemplo, ela passou o dia com o meu pai e com a minha mãe. É bom porque termino dando um pouco mais de espaço, porque às vezes sou egoísta. Eu tenho que aprender a dividir um pouquinho. Está sendo muito bom ver a minha mãe se tornar avó de perto. Ela está muito feliz. Quando tem a oportunidade de estar no Rio de Janeiro, a mãe do Hugo também aproveita. Eu acho cruel a licença acabar em seis meses, porque é justamente quando a neném começa a interagir mais, mas tudo bem, eu levo ela comigo pra todos os lugares.

É possível descrever uma Deborah antes e depois da chegada da Maria Flor?

A Deborah de antes eu nem me lembro direito, mas a nova acho que realmente aprendeu a não se colocar em primeiro plano. Hoje não penso em mim em primeiro lugar, penso nela!

Este ano, com certeza o Dia das Mães será muito especial pra você. Já sabe como será essa comemoração?

Já está sendo especial. O tempo realmente está passando muito rápido. Ontem ela era um bebezinho e agora está enorme. Mas é assim mesmo. Eu procuro aproveitar o máximo. Eu me permito e fico colada nela o tempo inteiro. Todo mundo diz pra eu não dar muito colo, porque ela poderá ficar mimada, mas é tão curto o tempo que eu vou poder aproveitar. Daqui a pouco ela estará com dois, cinco ou 15 anos e não vai nem querer ficar comigo…

Você comentou que gosta de ficar grudada com ela, mas em que momento sobra um tempo para você?

Eu costumo fazer as coisas com ela. Quando tem um filme que eu quero assistir, ela fica no meu colo dormindo. Quando quero ler um livro é a mesma coisa. Ela me faz companhia na cama. Eu saio por cerca de uma hora por dia pra malhar. Eu a coloco pra dormir, às 10h da manhã e corro pra academia que fica do lado da minha casa. Eu desço o elevador, dou dois passos e estou na academia, mas se ela acorda, eu volto. Não consigo deixá-la. Eu revezo com o meu marido, quando é a vez dele treinar, eu fico com ela, e vice e versa.

Além da boa forma, vestir-se bem, sempre foi o seu forte. Como você define o seu estilo?

Eu sou uma pessoa clássica, mais de peças eternas do que da moda. Não sou de usar muito as estampas. Gosto muito de calça jeans com camiseta branca, de saia lápis com um blazer, de coisas que vão durar a minha vida inteira, e que eu não precise pensar muito, e que não tenha possibilidades de erro, porque me arrumar tornou-se quase que sinônimo de trabalho.

texto: Ester Jacopetti

foto: 1 – Alê de Souza

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