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Post: Arthur Oliveira – Indaiatuba no octógono

Arthur Oliveira – Indaiatuba no octógono

Desde os oito anos, ARTHUR OLIVEIRA vê seu dia a dia dividido entre os estudos e os treinos. “Comecei na capoeira devido ao meu pai ser mestre na modalidade, e aos 12 passei a treinar Muay Thai”, completa o atleta que hoje tem 21 anos. O pai, que o inspirou a ser um lutador, nem sempre quis que o filho e pupilo seguisse seus golpes. “Mesmo praticando artes marciais há mais de 35 anos, ele me dizia que não queria que eu fosse por esse caminho, pois a vida de lutador é muito sacrificante. Mas não teve jeito, e hoje, ele é uma das pessoas que mais me apoia”, fala. Treinando há quase uma década todos os dias, a evolução da carreira passou a ser certa. Com maturidade adquirida, Arthur começou a dedicar-se às Artes Marciais Mistas, mais conhecida como MMA. “Quando entrei para essa modalidade, há dois anos, tive muita dificuldade, pois é um esporte totalmente diferente do que eu estava acostumado. Digo que minha adaptação ainda está acontecendo”. Se mesmo não adaptado totalmente ao MMA Arthur já ganhou os quatro combates que enfrentou, quando estiver mais inserido, Indaiatuba e região terá um nome referência no esporte. “Brincamos que a modalidade é o Triathlon das artes marciais, pois você tem que ser completo em todas as partes, tem que lutar bem em pé, saber defender e aplicar as quedas e saber lutar no chão. Por causa disso, o atleta de MMA tem que ter uma base de Muay Thai e Boxe (que no caso é a minha “praia”) e saber lutar Jiu-Jitsu para se sair bem no chão, além de treinar muito Wrestling para dar quedas e defender-se. Fora a preparação física que é de extrema importância para a luta, pois são 15 minutos sem parar”, explica. Um dos grandes diferenciais do lutador é sua dedicação ao esporte. “Eu me preparo para qualquer combate como se eu estivesse disputando o cinturão mundial. Realmente é uma vida sacrificante, precisei fazer escolhas. Treino cinco horas por dia todos os dias, mantenho uma dieta restrita e abri mão de sair com os amigos”. Arthur já ganhou cinturão, luta por nocaute e teve seus combates considerados como “a luta” da noite. Mas o que mais agrega em seu dia a dia são as lições que um lutador aprende: “o respeito pelo próximo é uma das principais, fora a disciplina e o conhecimento que torna o homem um sábio. Essas são lições que vou levar para sempre comigo e ninguém vai tirar de mim”, determina. Com a maturidade dos bons atletas, Arthur traça seu futuro: “ainda sou novo, não quero dar passos muito grandes, quero trabalhar devagar e subir aos poucos a montanha. Sei que o topo dela é meu lugar no mundo”. Alguém duvida?

texto: Yara Alvarez

foto: Rapha Bathe/Divulgação

 

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