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Post: Associação Paulista de Medicina – Francisco Carlos Ruiz

Associação Paulista de Medicina – Francisco Carlos Ruiz

Presidente da Associação Paulista de Medicina (APM) de Indaiatuba desde 2005, o psiquiatra FRANCISCO CARLOS RUIZ quebrou barreiras quando iniciou sua carreira na cidade. “Trabalho em Indaiatuba desde 1989, e na época eu era o único psiquiatra a ter um consultório da especialidade e a trabalhar na rede pública. As pessoas estranhavam porque tinham a ideia de que psiquiatra tinha que trabalhar só em hospital”, explica Ruiz, como é mais conhecido. Nascido em Campinas, onde estudou Medicina na Unicamp e se especializou em Psiquiatria, Ruiz mudou-se para Indaiatuba em 1997 com toda família. “Lembro que quando terminei minha residência existiam duas vagas para psiquiatras na região, uma em Itu e a outra em Indaiatuba. O responsável insistiu para que eu fosse para Itu, mas já estava com a ideia de Indaiatuba, e nisso já se passaram 22 anos de trabalhos aqui”, completa o médico. Pai de quatro filhos, Ruiz perdeu o filho mais velho há oito anos em um acidente de moto. “Ele estava fazendo cursinho para prestar medicina, era o único que queria seguir a carreira”, fala o psiquiatra que tem uma filha arquiteta, um filho cursando o terceiro ano de Engenharia Elétrica, e a filha mais nova cursando Moda. O esporte sempre foi uma atividade presente na família do médico, tanto que foi construída uma parede de escalada em sua casa. “Mas hoje ela só faz parte da decoração”, brinca. Ruiz fala que gosta muito de esportes radicais, e que já praticou montanhismo, escalada em rocha, e hipismo. “Uma vez andei de kart a convite de um amigo, e confesso que sempre me vem a vontade de comprar um”. Além de ser presidente da APM, Ruiz continua a atender em seu consultório particular e na rede pública da cidade, e perguntado sobre se ainda existe preconceito com a especialidade, ele é categórico ao dizer que vem diminuindo muito. “Houve muitas mudanças, e hoje em dia o psquiatra é visto mais como um médico que pode solucionar seus problemas, do que o dito ‘médico de loucos’. As doenças comportamentais sempre existiram, mas poucas pessoas sabiam que elas podiam ser diagnosticadas e tratadas como uma outra doença”, explica. Para Ruiz, as doenças psíquicas não tiveram um aumento, como aparenta, o que aumentou foi a procura por tratamentos, e o conhecimento da população sobre as doenças, como: Transtornos do Humor, Depressão,  Síndrome do Pânico, entre outras. Perguntado sobre ser presidente de uma associação tão importante, Ruiz diz que é um prazer poder fazer parte de uma história tão bonita quanto a da APM de Indaiatuba. “A classe tem que estar unida na defesa do trabalho médico”, finaliza.

texto e foto: Yara Alvarez

 

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