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Corpo são, mente sã

O sedentário que estiver à procura de alguma modalidade para movimentar o corpo deve refletir sobre a sua personalidade e disposição física. Uma pessoa que gosta, por exemplo, de passeios ao ar livre tem a opção de correr ou caminhar em parques e praias

O exercício praticado com constância e prazer pode gerar revoluções mentais, a começar pela chance de se mudar radicalmente o estilo de vida

Dizer que os exercícios físicos são poderosos instrumentos para o bom funcionamento do corpo não é novidade. Eles podem contribuir para a redução de colesterol, queima de gorduras e outras mudanças positivas. Entretanto, os benefícios desse hábito vão além do que algumas pessoas imaginam. Atualmente, está confirmada a veracidade da antiga citação em latim ‘mens sana in corpore sano’ – que sugere a necessidade de se manter não somente o corpo, mas também a mente saudável.

Segundo o médico especialista em Acupuntura e Homeopatia Roberto Debski, que também é psicólogo e cooperado da Unimed, recentes pesquisas na área de psiconeuroimunologia demonstram a interdependência entre corpo e mente e a integração entre todos os sistemas que compõem o organismo. “Quando nos sentimos depressivos, por exemplo, demonstramos esse estado por meio da fala, da postura corporal, da expressão facial e da respiração alterada. O sistema imunológico é influenciado e, se o quadro se prolongar, acarretará num quadro de imunodeficiência que futuramente poderá desencadear doenças”, afirma Debski.

Por outro lado, a prática de atividade física funciona como um contraponto a essa “bola de neve”. Ela atua na vitalidade do indivíduo: fortalece o sistema cardiovascular, respiratório e muscular. Como resultado, obtém-se aumento do vigor físico e desenvolvimento da expressão dinâmica do cérebro, ou seja, a mente. Exercícios realizados de maneira orientada retardam os efeitos do envelhecimento orgânico – neste grupo o cérebro está incluído – e melhoram a capacidade da memória e do raciocínio.

Por princípio, o prazer

Para que a atividade proporcione ao praticante o alívio de distúrbios psíquicos, como o estresse, ela precisa gerar prazer, e num nível adequado para o organismo. “Se for feita por obrigação e não trouxer alegria ao cotidiano ou se não respeitar o limite físico e mental da pessoa pode se tornar mais uma fonte de estresse”, explica o médico.

Por isso, o sedentário que estiver à procura de alguma modalidade para movimentar o corpo deve refletir sobre a sua personalidade e disposição física. A partir daí, buscar algo condizente com essas características. Uma pessoa que gosta de passeios ao ar livre tem a opção de correr ou caminhar em parques; um indivíduo tranquilo e contemplativo poderá se identificar com os movimentos lentos da arte chinesa conhecida como Tai Chi Chuan; já um jovem cheio de energia para gastar se sentirá bem praticando alguma luta marcial. “É indicado procurar a orientação de um profissional competente da área de educação física e é imprescindível fazer uma avaliação clínica completa antes de iniciar qualquer treino”, observa Debski.

O exercício praticado com constância e prazer pode gerar revoluções mentais, a começar pela chance de se mudar radicalmente o estilo de vida. Existem muitas histórias de pessoas comuns que comprovam essa afirmação. E, quando se decide pelo fim do sedentarismo, alguns fenômenos são certos no campo psicológico: a atividade estimula a vitalidade; amplia a autoestima; melhora o padrão dos pensamentos; ajuda na atuação da memória; diminui a sonolência no período diurno e facilita a indução do sono à noite; influi favoravelmente na qualidade de vida; aumenta a rede de relações sociais; entre outros aspectos.

Hora de suar a camisa

Qual o melhor horário para se praticar uma atividade física? De acordo com Roberto Debski, em geral o melhor período é o matutino. “Assim, ganhamos mais disposição para começar o dia. Mas não se trata de uma regra, existem pessoas que preferem ou que podem se exercitar somente à noite”, diz.

Aos que iniciam uma prática corporal, o especialista aconselha a tentativa de encarar um hábito prazeroso para esse momento. “Encare a atividade como um compromisso, vivenciando-a positivamente. Um dia ela será algo que você vai buscar avidamente e até sentir falta quando não puder praticar. Quando chegar neste estágio, já estará incorporada na sua vida, que terá mais bem-estar e saúde”.

Para enraizar este bom hábito de forma mais definitiva, os pais devem estimular, desde cedo, seus filhos – crianças ou adolescentes – a escolher um esporte, uma dança, ou qualquer atividade que as faça movimentar. Assim, os pequenos levarão para sua vida inteira este aprendizado e, ainda, servirão de propagadores desta ideia saudável.

foto: BIRF

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