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Marina Ruy Barbosa: a estrela

Marina vem emendando várias novelas e hoje vive sua primeira protagonista em “Totalmente Demais”

Nova queridinha do público, Marina é, sem dúvida, uma atriz dedicada que busca não só o sucesso, mas a perfeição em cada trabalho

 Que a carreira da atriz caminha a passos largos, tudo mundo já sabe. Desde sua grande estreia na televisão, que aconteceu em 2011 na novela “Morde & Assopra”, ela vem emendando um trabalho no outro, e colhendo os frutos de bons personagens que tem surgido em sua carreira. Desta vez, ela encara sua primeira protagonista em “Totalmente Demais” e comentou durante o nosso bate papo, que além de ser uma pessoa de sorte, sente-se privilegiada em poder realizar o sonho de ser atriz. “Sinto-me muito realizada, por ter descoberto, mesmo com pouca idade, o que eu queria fazer da vida. Não fico pensando em ser ou não protagonista, porque a novela é feita por um todo. Somos uma equipe. Eu me senti honrada com o convite da direção, justamente pela confiança no meu trabalho, e pra mim cada personagem, é uma conquista”, disse. Nesta entrevista, ela reflete também sobre sua personagem e como lida com as questões que surgem na mídia a seu respeito. “Se surgirem boatos com o Fábio (Assunção) como foi com o Nero (Alexandre), é sinal de que o trabalho está dando certo. Quando o casal não tem química, as pessoas reclamam. Se tem, inventam fofoca, então…  Inventam muitas coisas ao meu respeito, as últimas foram piadas. Eu tenho que focar no meu trabalho, porque fofocas passam”, comentou categórica.

REVISTA REGIONAL – De alguns anos pra cá você tem emendando um trabalho no outro, vivendo uma diversidade de personagens. Dessa vez, você interpreta a protagonista Eliza em “Totalmente Demais”. Como você a descreveria?

MARINA RUY BARBOSA – Ela é uma mocinha diferente porque é sonhadora e, por conta do que passou, vai ficando na defensiva. Mas ainda assim é uma menina forte, determinada que tem coragem de fugir daquele inferno que era a vida dela com o padrasto. Ela não é sofredora, até passa por algumas situações complicadas, mas é guerreira. Realmente ela não se parece em nada com a Maria Isis de “Império” e nem com a Malvina de “Amorteamo”, que foram os personagens mais recentes, em 2015. Neste último, até a caracterização foi diferente. A Malvina tinha cabelos pretos e cheguei a usar lentes de contato também. Era uma noiva cadáver, uma morta. O bacana de ser ator é justamente a possibilidade de fazer vários personagens, através da profissão, e ter várias características e personalidades ao mesmo tempo. Essa com certeza tem sido uma oportunidade incrível na minha vida.

Você diria que este é o melhor momento profissional que você vive? Aliás, ser protagonista torna-se uma preocupação?

Eu tenho muita sorte! Comecei a trabalhar quando tinha 9 anos de idade, e hoje sinto-me privilegiada de ter a oportunidade de realizar os meus sonhos. Sinto-me muito realizada, por ter descoberto, mesmo com pouca idade, o que eu queria fazer da vida. Não fico pensando em ser ou não protagonista, porque a novela é feita por um todo. Somos uma equipe. Eu me senti honrada com o convite da direção, justamente pela confiança no meu trabalho, e pra mim cada personagem, é uma conquista.

Agora você já tem no currículo a experiência de ter gravado recentemente uma série, porque dizem que é bem diferente de novela, justamente pelo tempo que os atores têm para se dedicar ao personagem.

Com certeza é outro ritmo completamente diferente, porque a gente consegue gravar com mais calma. E já sabemos o que vai acontecer do começo ao fim, o que é excelente porque temos uma noção do todo. É tudo muito diferente e bem bacana!

A Eliza é uma menina simples que não terá muitas vaidades na novela. Como foi esse processo de caracterização da personagem?

Nós até colocamos um bronze para dar uma manchada na pele, no corpo…  No cabelo colocamos água de sal, para dar um pouco mais de volume, e estamos usando um aplique mais frisado. Está sendo bem bacana essa caracterização. O que é muito importante para construir a personagem. A Eliza é uma menina arredia e durona, mas também muito corajosa. Por ser de uma família humilde, ela não tem vaidade e não se preocupa tanto com a aparência. Ela no início mora na beira da estrada, depois vira moradora de rua por um tempo. O que ela deseja é sobreviver no Rio de Janeiro. Não teria como a Eliza ter um visual diferente daquele. A vaidade definitivamente não cabe nela.

E já que estamos falando de vaidade, você procura manter alguns cuidados específicos com o corpo? Procura praticar alguma atividade física ou até mesmo controlar a alimentação?

Por enquanto não estou fazendo nenhuma atividade, mas preciso voltar. Gosto bastante de muay thai e kickboxing e também procuro praticar um pouco de natação. Aliás, faço quando dá tempo. Com a alimentação, não chego a fazer dietas, mas procuro comer algo mais leve durante a noite. Também evito tomar muito refrigerante.

A respeito dos produtos de beleza, o que você considera essencial carregar na bolsa quando sai de casa? E quais são os produtos primordiais no seu dia a dia?

Costumo usar água termal e também protetor solar. O que normalmente não saio de casa sem é o meu blush, porque sou muito branquinha e ele ajuda a dar uma cor. Blush eu passo sempre! Outro item é o rímel, mas o meu nécessaire é bem pequeno. Sou vaidosa, mas na medida, mas abro mão da maquiagem, não só em casa, mas na rua também, quando não tenho nenhum trabalho específico. Com os cabelos, o que eu sempre faço é aparar as pontinhas e usar bons produtos em casa. Às vezes faço hidratação durante o banho mesmo. Quando vou à praia procuro usar um leave in.

Sua personagem conhece Arthur (Fábio Assunção) que a transformará numa modelo. Esse universo não é tão distante para você, já que está sempre muito bem vestida e antenada com o universo da moda, não é mesmo?

Gosto de usar roupas que me deixam bonita, mas também à vontade. Em casa, por exemplo, uso camiseta e shortinho, mas é claro que depende. Minhas peças preferidas são os vestidos mais curtinhos, porque mostra um pouco as pernocas (risos), mas se for uma ocasião mais arrumada, um casamento, prefiro os longos. Hoje, por exemplo, estou com um vestido longo na cor verde. Minha personagem usa muito essa cor, vários tons. Apaixonei-me por este vestido, que tem tudo a ver com o momento que estou vivendo. Estou ficando um pouco mais velha, estou com 20 anos. Gosto muito de moda. Sobre a novela, o Arthur vai apostar nela como uma supermodelo. Ela vai entrar pra este universo, mas não vai gostar muito, mas depois vai acabar se acostumando.

Você comentou da caracterização da personagem, mas para construir a Eliza você precisou fazer algum workshop?

Antes de começarmos as gravações da novela, eu cheguei a vender flores nas ruas. Rodamos alguns sinais e bares da Lapa e algumas pessoas até me reconheceram e outras não. Cheguei a ganhar uma graninha, acho que foi uns R$ 100.

Na trama você se envolve com o personagem do Fábio Assunção. Como tem sido essa interação entre vocês?

Eu tenho tido muita sorte de pegar parceiros bem generosos. Eu me dava muito bem com o Nero (Alexandre) em “Império” (2014) e agora com o Fábio tem sido incrível. Ele é divertidíssimo e eu achava que ele era mais sério. Às vezes me pego lembrando que eu o assistia em “O Rei do Gado” (1996), e em “Celebridade” (2003) e agora estou fazendo par romântico com ele. Muito louco! E se surgirem boatos com o Fábio como surgiram com o Nero, é sinal de que o trabalho está dando certo. Quando o casal não tem química, as pessoas reclamam. Se tem, inventam fofoca, então…  Inventam muitas coisas ao meu respeito, as últimas foram piadas. Eu tenho que focar no meu trabalho, porque fofocas passam.

Mudando um pouco de assunto, você é o tipo de pessoa que gosta de ir para cozinha preparar um prato especial para a família e os amigos?

Não sou muito boa na cozinha não, mas a minha mãe é, por isso fico mais tranquila, porque a nossa dupla é ótima. Ela manda super bem! Eu até aprendo algumas coisinhas com ela. Ela me ensinou a fazer uma massinha com molho de queijo, mas é ela que sempre acerta o ponto exato da massa.

texto ESTER JACOPETTI

foto: TV Globo/Divulgação

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