No ultimo mês de setembro, o empresário ituano José Luiz Gandini recebeu a imprensa especializada e da região para apresentar os lançamentos da Kia Motors no Brasil: o Grand Carnival e Sorento.
O Grand Carnival desde que desembarcou no Brasil, em 1999, só faz aumentar sua legião de admiradores, pois atende às necessidades de famílias numerosas e empresas, além de ser utilizado em serviços de transporte de luxo. Sua nova versão, também conhecido em outros mercados como Sedona, deu um salto tecnológico e de estilo, e agora atende ao designer CUV (Crossover Utility Vehicle). Em relação à versão anterior, acrescentam-se o detector de ponto cego, abertura do porta-malas por aproximação, teto solar panorâmico, porta-luvas climatizado, luz diurna de navegação, entre outros.
Além do Carnival, outra novidade é o Kia Sorento. Com inovações como detecção de ponto cego, sistema de abertura do porta-malas por aproximação e faróis dianteiros com facho direcional adaptativo, para facilitar o dia a dia do motorista. Essa é a terceira geração do Sorento, completamente novo e redesenhado. Com essa elevação e sofisticação, a marca transformou seu SUV (Sport Utility Vehicle) em um modelo mais espaçoso, seguro e com recursos inovadores, sem perder suas características que o fizeram um sucesso mundial. O Sorento acaba de desembarcar no Brasil e traz transmissão automática de seis velocidades com opção de troca sequencial e sistema de condução eco drive/Sport e normal, com motor de 3.3 litros, 24V, 6 cilindros em V, capaz de desenvolver 270 cavalos de potência a 6.400 rpm. Os preços sugeridos são de R$ 244,9 mil para o Canival, e R$ 183,9 mil para o Sorento.
Economia e política
Preocupado com os valores dos carros e com a atual situação econômica do país, o empresário disse aos jornalistas que a Kia Motors não possui uma fórmula mágica para passar pela crise, mas afirmou que está conversando de perto com o governo, pois as taxas para carros importados são irreais. “Nós estamos vivendo a crise. Ninguém se entende na política e quem paga por isso é o Brasil. O Brasil é o país que paga o máximo imposto de importação, mas eu tenho convicção de que o governo já percebeu que está errado e que em breve tirará essa porcentagem da importação”, afirmou o empresário, ressaltando que com o crescimento do dólar será impossível as marcas não repassarem o câmbio em seus valores.
Hoje, a Kia está reduzindo custos, cortando despesas de lançamentos e outras, além do corte na margem de concessionários. “Manter essa marca no patamar que ela chegou é a minha briga com meus concessionários. Temos que mantê-la, pois é um patrimônio construído em 23 anos no Brasil. Eu não posso, simplesmente, jogar no lixo e depois começar do zero. Isso não existe!”, destacou Gandini, discorrendo sobre a situação a economia nacional.
2016 terá mais novidades
Além dos últimos lançamentos, José Luiz Gandini adiantou novidades para 2016: a inauguração, em maio, de uma fábrica no México, e o lançamento do carro “Rio”. “Quero fazer de tudo para conseguir lançá-lo no Brasil durante as Olimpíadas”, encerrou confiante o presidente da Kia no Brasil.
texto: Gisele Scaravelli
fotos: Juca Ferreira