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Planeta Salto traz humor e jornalismo

O Robocop Gay é a grande sensação nos locais de gravação em Salto, ninguém resiste às piadas improvisadas do personagem

Uma mistura de humor e jornalismo. Assim é o Planeta Salto, um ‘humornalístico’ cujo primeiro episódio estreou na internet no último dia 24. Mesmo antes da estreia, alguns vídeos antecipando o formato do programa no Facebook e YouTube alcançaram mais de 50 mil pessoas.

Para o jornalista Oséas Singh Jr., idealizador do projeto, o sucesso antecipado foi graças a uma soma de fatores. “Misturamos a pegada jornalística com muito humor e mostramos as contradições, eventos e curiosidades de nossa cidade. Bons atores escolhidos a dedo e profissionais liberais bem-humorados, seguem uma receita de trabalho simples: humor sem apelação, agressão ou palavrão. Nosso principal ingrediente é a ironia, com tempero non sense (estilo característico de humor perturbado e sem sentido)”, explica.

O projeto começou há cerca de dois anos, quando Oséas importou da Califórnia trajes para a composição dos personagens. “O primeiro que recebemos foi do Robocop antigo, queríamos materializar a música Robocop Gay dos ‘Mamonas Assassinas’. Depois chegou o traje do vilão Darth Vader, que transformamos em Darth PTeiver, em seguida do ET-cétera e etc”, brinca.

Todos os programas, inclusive o primeiro episódio lançado, estão reunidos no canal da internet www.tvsalto.com.br , criado em parceria com a empresa de internet e multimídia Orion sites. No elenco do Planeta Salto estão Oséas Singh Junior (Jornalista Sobrevivente); Sandro de Paula (Repórter Gago); Uriel Maranhão (Robocop Gay); Flavio Garcia (Savonarola); Isabella Bonim (ET-cétera); João Gabriel MM (Darth PTeiver); Luma Destefani (Exterminadora); além dos manipulados Jumentiu, o filósofo sideral e Dilmer, o drone.

Os atores que dão vida aos personagens são todos da cidade e voluntários. O idealizador do humornalístico – neologismo criado para o projeto, como ele próprio define- conta que a proposta é fazer um programa de Salto, mas não apenas para Salto. “De certa maneira somos um microcosmo do país, até escândalo do Banco Rural temos na cidade. Assim, falamos do local com humor e retratamos um sentimento universal”, explica Oséas.

Bastidores

Cada personagem foi pensado e desenvolvido com características próprias. O Repórter Gago, por exemplo, trabalha com duas dimensões. A primeira obviamente é a incomunicabilidade, a segunda é a impaciência das pessoas diante do personagem, levando algumas ao riso nervoso. O mesmo se dá com o Robocop Gay, que é sensação em qualquer lugar que chega para gravar. O Savonarola tem uma base mais intelectualizada. É um monge que existiu no Renascimento Italiano e que fazia ácidas críticas aos costumes mundanos dos florentinos. O PTeiver, obviamente, responde ao momento político de descrédito do partido diante dos intermináveis relatos de corrupção.

“O que poucos sabem – explica o idealizador – é que as gravações externas foram feitas de improviso, com poucos recursos e geralmente de uma só tomada. Esse humor espontâneo e sadio tem sido o diferencial. Os milhares de acessos são consequência do talento de uma equipe criativa e motivada”, comemora o jornalista.

 fotos: Divulgação

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