Natural de Campinas, Marielle Cecconelo viveu em Itu quase a vida toda. Deixou a cidade apenas para cursar a faculdade de Artes Cênicas em São Paulo, onde vive até hoje. Começou cedo a estudar teatro e a participar de corais. Em seguida, ministrou aulas de teatro, atuou como atriz, diretora e escreveu algumas peças. “Vim para São Paulo para participar do Centro de Pesquisa Teatral coordenado por Antunes Filho”, conta. Hoje, prestes a lançar seu primeiro CD, ela afirma que tudo começou dentro de casa. “Minha mãe disse que eu cantava antes mesmo de falar”, brinca. Filha de uma pianista e um pai amante da boa música, Marielle cresceu ouvindo Nelson Gonçalves, Beatles e gêneros como jazz e bossa nova. Mas percebeu que queria seguir a carreira de cantora, eventualmente, num videokê. “Fui a um videokê com amigos e cantei “Bem que se quis”, da Elis Regina, e as pessoas das outras mesas começaram a me pedir para cantar mais músicas. Eu adorei a sensação de poder cantar para as pessoas. Depois disso voltei a estudar música, montei banda e nunca mais parei”, lembra.
Mas o ingresso no mundo da música como profissional aconteceu depois. Marielle compôs “Branco” e com a ajuda dos pais gravou a faixa em um estúdio em Salto. Foi convidada pelo dono do lugar a gravar jingles e, sem querer, começou a trabalhar com isso. “Conheci também o Gilmar de Campos, um dos maiores músicos que já tive o prazer de conhecer, e um dos maiores corações que já vi, grande amigo e grande incentivador. Devo muito a ele”, assim, começaram a tocar por Itu e região. Atualmente Marielle se apresenta no All of Jazz, na capital paulista, acompanhada por um trio composto por baixo acústico, guitarra e bateria, ou, por um quarteto acrescido de um piano. “Dependendo da necessidade vamos com a banda completa que são oito integrantes ou somente piano e voz”, explica, acrescentando ainda que conta com ajuda de seu produtor musical, Maestro R. Petreca.
Em seu repertório, além de composições de própria autoria, jazz, funksoul e pop, há músicas de Sting a Billie Holiday, Ella Fitzgerald e White Stripes. Marielle compõe desde pequena, quando em família faziam brincadeiras e paródias musicais, além de sua mãe compor músicas infantis. Ela afirma que as canções da mãe são maravilhosas, e que a tem, certamente, como musa inspiradora. O primeiro CD de Marielle, lançado no começo desse ano, conta com dez faixas, sendo duas músicas em português e oito em inglês, todas de sua autoria. “Sempre compus em português, mas quando decidimos gravar, apresentei todas as composições ao Maestro R. Petreca e ele percebeu que meu timbre muda em inglês e fica mais sonoro, segundo ele, que me convenceu a cantar e compor em inglês. Mas no disco teremos duas em português. Eu amo o Brasil, amo minha língua e faço questão de cantar em português também”, explica.
A música de trabalho “Beside Me” já possui videoclipe oficial, onde Marielle utilizou imagens do casamento de seus pais e seu cotidiano quando criança, em Itu. “Eu amo minha família. Devo tudo a eles. Eles são minha inspiração e meu orgulho. Eu precisava colocá-los no clipe e nas músicas de alguma forma”, conta. O resultado ficou exatamente o que desejava; a família unida em uma música que fala de amor. Calma, leve e bonita, “Beside Me” já foi escolhida até como trilha de comercial, um vídeo da Gillette Venus para web. A cantora volta a se apresentar no dia 30 de janeiro no All of Jazz, em São Paulo, mas afirma que gostaria de se apresentar em Itu. “Adoraria me apresentar junto a Banda União dos Artistas, da qual sou fã número 1, ou em qualquer evento. Estou sempre à disposição e torcendo para que me chamem”, encerra.
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texto Gisele Scaravelli
foto: Lola/Divulgação