A Revista Regional pediu à dermatologista Isabel Cristina Coelho que criasse uma lista com os dez mandamentos para proteger a pele e o corpo durante este verão. Confira:

1 – Proteja sua pele do excesso de sol, use fotoprotetor diário adequado ao seu tipo de pele. Quando for expor-se diretamente ao sol, redobre os cuidados.

2 – Se estiver fazendo tratamento para a sua pele, converse com seu dermatologista se pode mantê-lo durante o verão.

3 – Evite a exposição entre 11h e 16h.

4 – Use óculos, roupas e proteção adequados.

5 – Hidrate seu corpo e sua pele.

6 – Mantenha uma alimentação leve, adequada, à base de frutas e verduras que fazem muito bem à sua pele.

7 – Mantenha atividade física, e se você gosta de fazê-la ao ar livre, aproveite o verão, apenas tome cuidado com o horário adequado.

8 – Cuidado redobrado com a higiene da pele e, principalmente, dos pés para evitar as micoses de verão. Use -tanto na praia ou piscinas- chinelos e também toalhas nas cadeiras de praia.

9 – Evite contato com frutas como limão, figo, entre outras, e mesmo o uso de perfumes e maquiagem quando estiver exposta ao sol para evitar o aparecimento de manchas. O uso de alguns medicamentos orais também deve ser evitado quando na exposição solar.

10 – Lembre-se de que o excesso de sol pode causar tanto o envelhecimento precoce como o câncer de pele, portanto previna-se e aproveite o verão!

 Sol faz bem, mas com proteção

O sol faz bem e todo brasileiro adora. Embora ele tenha virado o vilão dos últimos tempos por conta do aumento dos casos de câncer de pele, vale lembrar que o astro rei estimula a formação de vitamina D, essencial para o fortalecimento dos ossos e ajuda na produção de endorfina, substância que garante aquela deliciosa sensação de bem-estar que surge principalmente nos dias claros de verão!

Mas como aproveitar a nova estação sem sofrer terríveis danos à saúde? A dermatologista ituana Isabel Cristina Coelho lembra que as precauções devem ser em dobro nesta época do ano, já que no verão a incidência de raios solares é maior e também num período maior de tempo. Além disso, tem o horário de verão e as férias, quando as pessoas se expõem bem mais a radiação. “O primeiro e mais importante cuidado deve ser o uso do fotoprotetor diário, mesmo para quem não vá ficar exposto diretamente ao sol”, afirma a médica. Esse protetor, segundo ela, deve ser passado logo pela manhã em todas as áreas do corpo que não estarão protegidas pela roupa, deve ser adequado ao tipo de pele e ao fototipo (quanto mais clara for a pessoa, maior deve ser o FPS do protetor solar). A recomendação é de que o mesmo seja repassado durante o dia.

“Além do protetor diário, quando as pessoas forem expor-se diretamente ao sol, devem usar um protetor solar FPS de pelo menos 30, o qual deve ser usado pelo menos 30 minutos antes de sair ao sol”, acrescenta Isabel. São necessários também óculos escuros, chapéus ou bonés e roupas que protejam do sol, além do velho guarda-sol. Para aqueles que gostam de uma piscina ou praia, a dermatologista ressalta que neste período do ano, a exposição ao sol pode ser no máximo até as 11h ou após as 16h. “Após a exposição solar, o banho deve ser rápido com água morna ou fria, com pouco sabonete para não agredir ainda mais a pele. Também deve ser usado um hidratante adequado”, completa.

Olhos, cabelos e unhas

Os olhos também sofrem com a ação dos raios ultravioletas do sol, que podem levar até a catarata. Para isso, os especialistas recomendam o uso de óculos de sol adequados, com lentes que contenham proteção ultravioleta – necessários e extremamente importantes. “Não arrisque seus olhos com o uso de óculos de sol falsificados que não protegerão seus olhos”, alerta a médica.

Os excessos de sol, cloro e água do mar podem ressecar e danificar os cabelos, daí a importância do uso de chapéus para proteção. A dermatologista Isabel Cristina Coelho recomenda também outros cuidados simples, como, por exemplo, lavar imediatamente os cabelos e hidratá-los assim que sair da piscina ou do mar.

As unhas, assim como os cabelos, também são proteínas que o organismo produz e a água da piscina pode ressecá-las. O contato com o iodo presente na água do mar, segundo Isabel, pode conferir à unha uma tonalidade amarelada, principalmente com algumas cores de esmalte.

 texto Renato Lima

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