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Os riscos da apneia do sono

Além da sinfonia noturna, em geral percebida por quem divide a cama, a pessoa também sofre com outros sintomas: sonolência diurna, fadiga, cansaço físico e mental, falta de concentração, irritabilidade, mudança de humor, alterações no sistema cardiológico, pressão alta e arritmia

Você dorme bem? Saiba que várias doenças afetam nosso sono

O termo apneia do sono é utilizado para definir quando o indivíduo tem uma parada respiratória enquanto dorme. Muitas vezes confundida com o simples ronco, a doença deve ser vista com critério, já que é capaz de levar a um Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido como derrame, ou a uma parada cardiorrespiratória.

O mal está divido em três níveis – leve, moderado e grave – e atinge um perfil em específico. A maioria das pessoas que o desenvolve está entre os 40 e os 60 anos, com predominância do sexo masculino. Obesos e sedentários também são mais suscetíveis à enfermidade por causa do biotipo, como detalha o otorrinolaringologista da Unimed, Marcos Silveira.

Além da sinfonia noturna, em geral percebida por quem divide a cama, a pessoa também sofre com outros sintomas: sonolência diurna, fadiga, cansaço físico e mental, falta de concentração, irritabilidade, mudança de humor, alterações no sistema cardiológico, pressão alta e arritmia. Em resumo, como enfatiza Silveira: “se você dorme mal, nada vai bem no dia seguinte”. E acaba por afetar a vida do parceiro(a) também.

As principais causas para a doença estão relacionadas às alterações anatômicas, a exemplo de pessoas que possuem o pescoço curto, desvio de septo, hipertrofia na base da língua ou das amídalas palatinas, o retrognatismo (mandíbulas de tamanhos diferentes), entre outras. Outros fatores que colaboram são a obesidade, o consumo de álcool e o sedentarismo.

Aos primeiros sinais, é importante procurar por um especialista. O otorrino explica que o tratamento da apneia do sono é multidisciplinar e envolve também um pneumologista, neurologista e um ortodontista.

Após confirmação de diagnóstico por meio de alguns exames específicos, em geral, o paciente com a doença em nível de moderado a grave passa a usar uma máscara que envia um constante fluxo de ar aos pulmões, enquanto dorme. Com o acompanhamento frequente, quem possui a enfermidade consegue levar uma vida normal e deixa de ter todos os sintomas típicos.

foto: Microfoto

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