- Os óbitos foram confirmados em Itu e Indaiatuba;
- No Hospital Municipal de Itu a UTI continua lotada;
- Insumos para fabricação de vacina pelo Butantan chegam da China até o próximo dia 03
Itu e Indaiatuba tiveram novas mortes por covid nas últimas 24 horas, conforme boletins epidemiológicos divulgados pelas Prefeituras da região nesta terça-feira, 26 de janeiro.
Em Indaiatuba, o óbito foi de uma paciente de 89 anos que estava internada no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo). A cidade ainda contabilizou mais 59 contaminados, além de ter um total de 1.618 suspeitos esperando resultado de exames.
Desde o início da pandemia, 13.250 pessoas contraíram a doença no município. Desses, 317 morreram e 12.886 são considerados curados ou estão em recuperação domiciliar. Nesta terça, há 56 internados, dos quais 47 estão confirmados para covid-19. Do total, 30 estão em leitos clínicos e 26 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A taxa de ocupação dos leitos de UTI é a seguinte: 83% no Haoc, 86% no Santa Ignês e 33% nos leitos extras contratados pela Prefeitura em Campinas.
Em Itu, a paciente que faleceu tinha 72 anos e estava internada em hospital local. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a cidade registrou 32 novos infectados nas últimas 24 horas. Com isso, totaliza 7.013 casos confirmados desde o começo da pandemia, sendo que 151 morreram e 6.602 se recuperaram. Há 287 suspeitos aguardando resultados dos testes, 22 pacientes internados em leito clínico e 19 em UTI. A taxa de ocupação das UTIs está em 50% no Hospital de Campanha e continua em 100% no Hospital Municipal.
Salto não teve mortes confirmadas nas últimas 24 horas e diagnosticou mais 30 casos positivos de covid, totalizando agora 5.061 contaminados desde o início do surto na cidade, sendo que 102 pacientes morreram e 4.943 se recuperaram.
Há 16 pacientes positivos para covid internados, sendo 6 em UTI. A cidade possui também 656 suspeitos que esperam resultados de exames. Destes, há 7 internados, sendo 1 em UTI. Salto possui ainda uma morte suspeita sendo investigada. A taxa de ocupação da UTI da rede pública está em 83%, conforme boletim divulgado pela Prefeitura.
INSUMOS PARA VACINA CHEGAM ATÉ DIA 03
O governador João Doria confirmou o envio de insumos da China para a produção de 8,6 milhões de doses da vacina do Butantan até o dia 3 de fevereiro. O anúncio ocorreu em entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira, 26, no Palácio dos Bandeirantes, com a participação online do embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, da sede da Embaixada na Brasília (DF).
“Nesses dois anos, nós ampliamos as relações econômicas, comerciais, institucionais, culturais, de cooperação e de solidariedade com a China”, disse o governador João Doria, que lembrou da cooperação da China com São Paulo já no início da pandemia no ano passado. “O governo da China ofereceu gratuitamente equipamentos de proteção individual, máscaras, aventais, insumos e colaborou muito para a destinação de equipamentos respiradores e monitores para uso do sistema hospitalar”, citou.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou o envio de 5,4 mil litros de insumos para a produção de vacinas que deverão chegar ao Brasil no dia 3 de fevereiro. “Na sequência, há outro volume de 5,6 mil litros que está processo avançado de liberação, totalizando 11 mil litros, para a produção de vacinas”, frisou.
Segundo o diretor do Instituto Butantan, a chegada de 5,4 mil litros de insumos vai originar 8,6 milhões de doses até 20 dias depois que se cumprir o ciclo de controle de qualidade. Covas lembrou, no entanto, que as doses já produzidas com os insumos recebidos anteriormente começarão a ser liberados diariamente ao Ministério da Saúde a partir de sexta-feira, 29.
O embaixador chinês Yang Wanming destacou a parceria que existe entre a China com o governo de São Paulo no enfrentamento da pandemia do coronavírus. “O Brasil é um país importante e um parceiro de grande significado para a China. Mantemos uma relação amistosa tradicional entre os dois países, incluindo o Estado de São Paulo. Os avanços significativos da cooperação da Sinovac e o Instituto Butantan evidencia atitude científica e rigorosa dos pesquisadores de ambos os países, neste momento em que a Coronavac está sendo aplicada em todo o Brasil. Isso demonstra que a nossa cooperação beneficia não só os paulistas como o povo brasileiro”, declarou.
“A única forma de vencermos essa pandemia é através da cooperação dos povos. E a China tem sido uma grande parceria nossa, do Butantan, de São Paulo e do Brasil, indiscutivelmente”, lembrou Dimas Covas. “Gostaríamos de consolidar as cooperações entre as duas partes, já que a situação da pandemia é incerta e haverá demanda urgente e de longo prazo pelas vacinas. A parte chinesa está disposta a manter e apoiar em conjunto a parceria entre Sinovac e o Butantan, de modo que contribua para o controle da pandemia”, reforçou o embaixador.
foto: BIRF