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Um jardim de ervas frescas

De cultivo simples e fácil, plantas e ervas aromáticas podem ser utilizadas no paisagismo do jardim e cultivadas em pequenos canteiros e vasos

Quem nunca desejou colher seus próprios temperos em casa? Pequenas ervas como a salsinha, cebolinha, manjericão, hortelã e alecrim são indispensáveis para quem gosta de aromatizar seus pratos, além de perfumarem e embelezarem muito os ambientes.

Provenientes de países do Oriente Médio, China, Grécia, Itália e Índia, as ervas já eram utilizadas pelos homens por suas propriedades medicinais muito antes da escrita, com técnicas milenares de preparo que foram aprimoradas e transmitidas até os dias atuais.

Conhecer as origens de cada uma delas e compreender como cultivá-las é essencial para quem pretende criar um pequeno canteiro, ou mesmo plantá-las no jardim de casa. Suas utilizações vão muito além da culinária, e cada uma tem suas características de cultivo. O chá de alecrim, por exemplo, é conhecido como um ótimo estimulante digestivo, a camomila e a alfazema são muito utilizadas para perfumar e acalmar, além das infusões de tomilho, que ajudam a melhorar problemas respiratórios.

De acordo com a nutricionista Silvia Jeha, é possível plantar as ervas até mesmo em pequenos vasos ou criar um jardim vertical de acordo com o espaço disponível. “Quem pretende criar um canteiro precisa saber que este deve receber luz solar direta por pelo menos quatro horas diárias, e a profundidade mínima do solo ou vaso deve ser de no mínimo 15 centímetros”, afirma.

Apesar de pouco utilizadas no paisagismo, podemos inseri-las em varandas e jardins, plantadas no solo ou em vasos. Plantas como o tomilho, o manjericão, a sálvia e a hortelã se desenvolvem bem e trazem muito charme aos projetos. Aproveitar locais bem ensolarados e estações como a primavera e o verão para inserir as plantas é muito importante.

O paisagismo pode ser feito com vasos simples, mas tudo depende do gosto de quem as cultiva. Os recipientes normalmente são feitos de materiais variados como o barro, vidro ou metal, e no caso das ervas é comum adaptar seu cultivo em locais como jarros em lata, carrinhos de pedreiro, caixotes de madeira, entre muitos outros objetos que servem como base para o crescimento dessas plantas. As floreiras também são ótimas e charmosas alternativas.

Já os canteiros podem ser adaptados em varandas e jardins de todos os tamanhos. A utilização de pedras e tijolos naturais ou até mesmo a cerâmica fosca ajuda a compor e delimitar o espaço do cultivo.

O arquiteto Alex Hanazaki já participou de várias mostras de decoração e paisagismo. Segundo ele, as ervas aromáticas ficam muito bem em seus projetos e combinam com diferentes materiais na composição dos ambientes. Pedras, pisos de madeira de demolição e diversos objetos decorativos são elementos que ficam bem em canteiros. “A parede que forma o canteiro pode ser pintada de qualquer cor, contanto que converse com a decoração do restante da casa”, afirma.

O contato com as plantas ajuda a ter uma ótima experiência ambiental, pois a partir do cultivo passamos a compreender melhor como funciona o tempo de crescimento delas na natureza. De acordo com a paisagista Ivani Kubo, para deixar as ervas sempre cheias e bonitas, é fundamental a dedicação de alguns minutos por dia para retirar folhas secas, podá-las e regá-las, atividade que compensa muito pela sensação de relaxamento proporcionada pelos perfumes frescos que exalam quando recebem água.

Dessa forma, o cultivo das ervas aromáticas é muito prazeroso e traz benefícios para a melhoria da qualidade de vida. Com suas utilizações culinárias e medicinais, elas também ajudam a tornar os ambientes mais charmosos, deixando-os mais coloridos e sempre perfumados.

 

texto: Paula Ignácio

fotos: Microfoto

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