• Levantamento feito pelas Prefeituras a pedido da Revista Regional mostra uma desaceleração no número de novos casos e de mortes por covid em Itu, Indaiatuba e Salto;
• Até agora, julho foi o pior mês da pandemia em Itu e Indaiatuba;
• Agosto teve o maior número de contaminados em Salto;
• Neste final de semana, foram confirmados 3 novos óbitos pela doença em Indaiatuba, 1 em Salto e outro em Itu

A pandemia causada pelo novo coronavírus, causador da covid-19, apresentou queda no número de casos e de mortes no mês de setembro em Itu e em Indaiatuba. As duas cidades já haviam mostrado baixa no mês de agosto, após pico registrado em julho. Já Salto apresentou sua primeira queda em número de contaminados (veja, abaixo, os números de março a setembro em cada cidade da região).

O levantamento feito -a pedido da Revista Regional- pelas Prefeituras da região desde março, data do início da pandemia no país, revela que em Itu e Indaiatuba o mês de julho foi, até agora, o pior momento da crise nessas cidades, considerando o número de infectados e mortos pela covid. 

De março a julho, os registros seguiram acelerados, representando a curva ascendente da pandemia na região. Mas, em agosto e setembro, as duas cidades apresentaram uma queda no registro tanto de novos casos da doença, como no de mortes.

Em Salto, o número de mortos pelo coronavírus diminuiu em agosto, em comparação a julho, mas teve aumento de contaminados, sendo, até agora, o pior mês da pandemia na cidade. Porém, em setembro, a baixa foi tanto no registro de infectados como no de óbitos.

Veja abaixo a relação de cada cidade, mês a mês:

• ITU:

MARÇO: 07 casos – 02 óbitos

ABRIL: 18 casos – 04 óbitos

MAIO: 182 casos – 18 óbitos

JUNHO: 546 casos – 18 óbitos

JULHO: 996 casos – 27 óbitos

AGOSTO: 728 casos – 13 óbitos

SETEMBRO: 558 casos – 11 óbitos

• INDAIATUBA:

MARÇO: 02 casos – 0 óbito

ABRIL: 55 casos – 5 óbitos

MAIO: 213 casos – 23 óbitos

JUNHO: 1.359 casos – 42 óbitos

JULHO: 2.487 casos – 53 óbitos

AGOSTO: 1.792 casos – 46 óbitos

SETEMBRO: 1.133 casos – 38 óbitos

• SALTO:

MARÇO: 0 caso – 0 óbito

ABRIL: 08 casos – 0 óbito

MAIO: 44 casos – 01 óbito

JUNHO: 183 casos – 06 óbitos

JULHO: 637 casos – 24 óbitos

AGOSTO: 1.062 casos – 21 óbitos

SETEMBRO: 859 casos – 12 óbitos

NÚMEROS DO FIM DE SEMANA

Mesmo com as baixas registradas em setembro, as cidades da região voltaram a ter mortes no fim de semana. Em Indaiatuba, foram 3, todas ocorridas no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo): um paciente de 87 anos faleceu na sexta-feira, dia 02; outro de 74 anos, no sábado; e mais um homem, de 87, na mesma data.

Nesse período, a cidade registrou 106 novos contaminados. Com isso, Indaiatuba soma 7.227 confirmados, sendo que 210 morreram, 6.996 são considerados curados ou estão em recuperação domiciliar e 21 confirmados continuam internados, dois a menos que no dia anterior.

Ainda há outros 410 suspeitos aguardando resultado de teste. Atualmente, há 28 pessoas internadas em leito clínico e 18 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A taxa de ocupação das UTIs está em 63% no Haoc e 25% no Hospital Santa Ignês.

Itu também teve mais uma morte por covid durante o final de semana: o paciente tinha 66 anos e estava internado em hospital da cidade. No período, Itu confirmou mais 24 casos da doença, totalizando agora 3.058, sendo que 92 pacientes morreram e 2.902 se recuperaram.

Itu tem ainda 27 suspeitos aguardando resultado de teste, 9 pacientes internados em leito clínico e 7 em UTI. A taxa de ocupação das UTIs voltou a subir nesta segunda, dia 05, e está em 87,5% no Hospital Municipal e 33,33% no Hospital de Campanha.

Outro óbito registrado no fim de semana foi em Salto: o paciente tinha 81 anos e estava internado no Hospital Municipal. Também foram confirmados mais 34 novos casos de covid na cidade. Com isso, Salto contabiliza 2.982 contaminados desde o início da pandemia, sendo que 66 pessoas morreram, 2.844 evoluíram para cura; 5 seguem internadas e 67 estão em isolamento domiciliar.

Há 41 suspeitos esperando resultado de exame, sendo que um deles segue internado. A taxa de ocupação da UTI do Hospital Municipal está em 50%.

foto: BIRF