Indaiatuba também registrou mais 1 óbito e 62 novos casos nesta sexta-feira; Itu confirmou 40 infectados nas últimas 24 horas
Salto voltou a ser a cidade da região de cobertura da Revista Regional com mais mortes por covid registradas em 24 horas. Foram 2, aumentando para 27 o número de óbitos pela doença desde o começo da pandemia. Um dos pacientes era de Salto, mas estava internado em São Paulo e tinha 62 anos; já o outro, de 77 anos, estava hospitalizado no Hospital Municipal Nossa Senhora do Monte Serrat.
A cidade registrou ainda, nas últimas 24 horas, mais 45 novos infectados, totalizando 602 casos confirmados de covid-19, sendo que 523 evoluíram para cura, 13 casos seguem internados (sendo 3 em UTI) e 39 estão em isolamento domiciliar. Salto ainda tem 144 casos que aguardam resultados. Destes, 22 suspeitos estão em isolamento domiciliar e 16 em internação clínica (sendo 5 em UTI). A taxa de ocupação dos leitos para covid no Hospital Municipal está em 66% na UTI e 34% na internação clínica.
Indaiatuba também confirmou mais 1 óbito nesta sexta-feira, 24, totalizando agora 107 mortes por covid-19. A paciente tinha 84 anos e estava internada desde o dia 17 no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo); tinha comorbidades, entre elas, Alzheimer. Ainda nesta sexta, foram acrescentados mais 62 casos positivos de covid, contabilizando 3.674 confirmados, sendo que 107 morreram, 3.526 são considerados curados ou continuam em recuperação domiciliar (a Prefeitura de Indaiatuba não divulga um número exato de curados) e 41 seguem internados. Ainda há outros 539 casos suspeitos aguardando resultado. Atualmente há 49 pessoas internadas em leito clínico e 31 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A taxa de ocupação das UTIs está em 88% no Haoc e 83% no Hospital Santa Ignês.
Itu, nas últimas 24 horas, registrou 40 novos infectados, somando agora 1.316 casos confirmados, sendo que 51 morreram e 1.121 se recuperaram. Há 95 testados à espera de resultados e também 2 mortes suspeitas de covid. Itu tem 10 pacientes internados em leito clínico para covid e 13 em UTI. A taxa de ocupação das UTIs está em 75% no Hospital Municipal e 50% no Hospital de Campanha.
IDOSOS SÃO MAIORES VÍTIMAS
No Brasil, pessoas com mais de 60 anos representam 71,4% das mortes por covid-19. Os que tinham pelo menos 1 fator de risco são ⅗ de todas as vítimas. As estatísticas de casos escondem grande subnotificação, como já reconheceu o Ministério da Saúde. Os riscos são maiores, sobretudo, se tiverem diabetes, hipertensão ou problemas respiratórios, cardiológicos, renais ou neurológicos, além de indivíduos em tratamento de câncer.
De acordo com o membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e médico do Departamento de Cardiologia da Rede MaterDei, Dr. Augusto Vilela, já são quatro meses de distanciamento social e é natural que as pessoas estejam cansadas, mas não é hora de relaxar: “Nesse sentido é preciso que toda a família faça a sua parte. Especialmente aqueles que precisam se expor ao risco de trazer da rua o vírus para os idosos que estão em casa”, orienta.
O médico ressalta os cuidados que precisam ser redobrados, para os idosos e as pessoas que estão em contato com eles. Confira abaixo:
– Disponibilizar dispensadores com álcool em casa, para ser usado por quem chega da rua;
– Para quem chega, usar máscara e manter o distanciamento, mesmo dentro de casa;
– Sempre que possível, manter os ambientes ventilados naturalmente (portas e/ou janelas abertas);
– Reforçar os procedimentos de higiene e desinfecção de utensílios, equipamentos e ambientes de convivência;
– Atualizar a situação vacinal para influenza e doença pneumocócica conforme indicação do médico;
– Restringir o uso de utensílios compartilhados como: copos, xícaras, garrafas de água, etc;
– Restringir o contato de visitantes com febre e sintomas respiratórios.
Foto: BIRF