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Post: Em 24h, Itu, Salto e Indaiatuba têm 6 mortes por covid

Em 24h, Itu, Salto e Indaiatuba têm 6 mortes por covid

Região registra mais mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas

Com mais 134 contaminados em 24 horas, Indaiatuba atinge 1.867 casos confirmados da doença; Prefeitura afirma que Indaiatuba é a cidade da região que mais testa a população, com mais de 10 mil exames, quase 4% dos moradores; Salto e Itu também registraram mais infectados nas últimas 24 horas

Nas últimas 24 horas, as cidades de Itu, Salto e Indaiatuba voltaram a registrar mortes por covid-19. Foram 2 óbitos em cada município. Todas tiveram novos infectados. Apenas em Indaiatuba foram 134 contaminados a mais na estatística da pandemia. É a cidade com maior número de casos e também de mortes da microrregião de cobertura da Revista Regional, e a segunda, ao lado de Limeira, na Região Metropolitana de Campinas.

O governo de Indaiatuba afirma que o alto índice se deve a uma maior testagem e que é a cidade que mais testa os moradores. Desde o início da pandemia foram quase 4% da população, ou 10 mil pessoas. Como comparativo, Itu, no mesmo período, testou 2.717 pacientes, e em Salto, conforme a soma de descartados e confirmados, foram apenas 815 pessoas com teste de covid. O governo saltense foi questionado sobre o índice de saltenses testados, mas não respondeu.

Os óbitos em Indaiatuba ocorreram no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo): um paciente de 89 anos, hipertenso, internado desde o dia 25 de junho; e uma mulher de 58 anos, internada desde o dia 17 de junho, também com histórico de hipertensão e diabetes. Com esses dois casos, Indaiatuba totaliza 69 mortes por covid.

A cidade tem nesta quinta-feira, 02 de julho, 1.867 confirmados, 34 internados e 13 suspeitos à espera de resultado de exames. A Prefeitura de Indaiatuba não divulga um número exato de recuperados, mas soma os casos de cura com pacientes ainda em tratamento domiciliar, totalizando, assim, 1.764 pessoas. Atualmente há 40 pacientes internados em leito clínico e 28 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A taxa de ocupação das UTIs está em 88% para o Haoc e 67% para o Hospital Santa Ignês 67%. Questionada pela Revista Regional, a Prefeitura informou que está acompanhando diariamente a taxa de ocupação dos leitos de UTI e de Enfermaria do Haoc e que existe estrutura para ampliação. “Conforme a necessidade, os leitos serão ampliados, assim como já aconteceu, passando de 8 leitos de UTI para 24, e de 12 de Enfermaria para 42”, ressaltou a assessoria de imprensa.

Itu registrou mais 2 mortes neste dia 02 de julho: uma mulher, de 69 anos e um homem, de 72, ambos com doenças pré-existentes. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a cidade possui 646 casos confirmados, 500 recuperados e 2.094 casos descartados (exames negativos). Há 160 aguardando resultados de exames. Itu tem 17 pacientes internados com covid em leito clínico e 11 em UTI. O município investiga ainda 1 óbito suspeito e totaliza 39 mortes pela doença. A taxa de ocupação das UTIs está em 75% no Hospital Municipal e de 16,6% no Hospital de Campanha.

A outra cidade que confirmou mortes por covid nesta quinta foi Salto, totalizando 10 óbitos: um paciente, de 63 anos, com histórico de hipertensão, e uma paciente, de 82 anos, também hipertensa e diabética. Ambos estavam internados no Hospital Municipal. Desde o começo da epidemia, foram 256 casos de covid, sendo que 10 morreram, 205 se recuperaram e 8 seguem internados (sendo 5 em UTI). Há 33 em isolamento domiciliar e 71 casos que aguardam resultado de exames. Destes suspeitos, 65 estão em isolamento domiciliar, 6 em internação clínica.

Questionado esta semana sobre a não-testagem de todos os pacientes com sintomas de covid nas unidades de saúde, o governo de Salto respondeu nesta quinta-feira à Revista Regional. Afirmou que a Prefeitura “segue as recomendações conforme orientação da Vigilância Epidemiológica e que os testes devem ser somente para sintomáticos que se enquadrem nas seguintes categorias: profissionais de saúde em atividade; profissionais de segurança pública em atividade; pessoas com 60 anos ou mais, residentes em instituições de longa permanência de idosos (ILPI); pessoas com 60 anos ou mais, portadores de comorbidades de risco para complicação de covid-19; demais pessoas sintomáticas com idade igual ou superior a 60 anos (numa primeira etapa o exame será realizado na população possivelmente vetora e população com condições de risco sintomáticas); profissionais da Limpeza Pública; profissionais dos Transportes Públicos; cardiopatas graves ou descompensados (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada); pneumopatias graves ou descompensados (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave, DPOC); imunodeprimidos; doentes renais crônicos em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); diabéticos, conforme juízo clínico; gestantes de alto risco; população em situação de vulnerabilidade social (população em situação de rua, quilombolas, povos indígenas); casos suspeitos em instituições fechadas.”

foto: BIRF

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