Com 130 casos na quarta e mais 68 nesta quinta-feira, a cidade atingiu 760 registros de covid; Foram 484 desde o dia 1º de junho; Mais 1 morte foi confirmada e total subiu para 46; Veja também a atualização da pandemia em Itu e Salto
A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Saúde, contabilizou nesta quinta-feira (18) mais 1 morte decorrente da infecção pelo novo coronavírus e o total foi a 46. O paciente tinha 52 anos, estava internado desde o dia 12 de junho, no Hospital Santa Ignês, tinha diabetes e foi a óbito na quarta-feira (17).
Também foram acrescentadas 30 notificações, e outros 68 casos positivos de covid-19, além disso, foram descartados 18 suspeitos. Sendo assim, Indaiatuba soma 5.030 notificações; 760 confirmados (sendo 484 apenas neste mês de junho); 46 morreram; 682 são considerados curados ou estão em recuperação domiciliar e 32 confirmados estão internados. Ainda há outros 120 casos suspeitos aguardando resultado.
Atualmente há 41 internados em leito clínico e 20 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A taxa de ocupação dos leitos clínicos é de 73% para o Haoc e também 63% para o Hospital Santa Ignês, referente aos leitos de UTI para o Haoc é de 63% e para o Hospital Santa Ignês 50%.
Em Itu, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a cidade registrou 347 casos confirmados, 1.214 descartados (exames negativos) e 41 aguardando resultados (12 internados em leito clínico e 11 em UTI). Até o momento, 263 casos de cura foram comunicados. A cidade confirmou 26 óbitos por coronavírus.
Salto, conforme o boletim epidemiológico desta quinta-feira, tem 112 registros de covid, sendo que 2 morreram, 55 se recuperaram e 13 seguem internados (sendo 5 em UTI); há 42 pacientes em isolamento domiciliar. Entre suspeitos testados, há 39 à espera de resultado de exames. Destes, 29 em tratamento domiciliar e 10 internados, sendo 2 em UTI. A Prefeitura informou que o óbito suspeito, que esperava laudo, foi descartado para covid-19.
INVERNO X CORONAVÍRUS
Com a chegada do inverno no próximo dia 20 de junho, as temperaturas tendem a ficar mais baixas e os cuidados com a disseminação de doenças respiratórias, incluindo a covid-19, devem ser redobrados. Os ambientes ficam mais fechados, com menos circulação de ar, e facilitam a dispersão dos vírus que se propagam pelas gotículas.
Cristiano Caveião, doutor em enfermagem e coordenador da área da saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, explica que manter os ambientes ventilados, intensificar as medidas de higienização das mãos e vestir-se adequadamente podem auxiliar neste momento. “É importante também manter uma boa hidratação corporal com a ingestão de líquidos, e uma alimentação balanceada, rica em vitaminas. E claro, além de tudo isso, seguir as medidas preventivas já estabelecidas para o coronavírus”, completa.
Caveião explica que o frio também interfere no sistema imunológico: “Quando estamos no período de inverno, o frio faz com que nosso metabolismo diminua em algumas áreas, e uma delas são as vias aéreas. Assim, o metabolismo de defesa dificulta ou atua lentamente nesse processo, o que pode pré-dispor as pessoas a infecções”, comenta.
Nesse período, é comum o aumento das doenças respiratórias, mas o professor ressalta que vivemos em um momento único. “Devido à pandemia, os serviços de saúde já estão no seu limite e sobrecarregados, o que poderá ocasionar a falta de vagas em terapia intensiva para as outras doenças respiratórias”, alerta.
Como diferenciar essas doenças respiratórias? O Ministério da Saúde desenvolveu um material que pode auxiliar a população a identificar os sintomas de cada quadro clínico. Clique na foto e confira os principais sintomas característicos de cada uma delas.
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