Prefeitura de Indaiatuba cobrou agilidade do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, único apto a realizar os exames, para que forneça os resultados dos testes para a doença
Com a demora de mais de 15 dias em muitos resultados de exames para o novo coronavírus, a Prefeitura de Indaiatuba decidiu cobrar agilidade do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, único apto a realizar os testes para a Covid-19.
A cidade, assim como a região, aguarda por dezenas de resultados dos testes de pacientes suspeitos de estarem infectados pelo novo vírus, causador da Covid-19. Na região são 292 pessoas que ainda não tiveram os testes confirmados, números oficiais colhidos junto às Prefeituras na tarde desta quinta-feira. Em Indaiatuba, são 93 em análise, além de três óbitos suspeitos.
Por conta dessa demora, o prefeito da cidade, Nilson Gaspar, encaminhou nesta quinta-feira (26) um ofício para o laboratório solicitando informações urgentes no que se refere aos resultados desses exames, “visto que os casos suspeitos têm aumentado e neste período ocorreram óbitos de sintomáticos respiratórios, que ainda não tiveram resultados”.
ITU E SALTO
Itu e Salto estão na mesma situação de Indaiatuba, enfrentando demora de mais de 15 dias nos resultados dos testes. A Secretaria Municipal de Saúde de Itu informou que, até o momento, a cidade conta com 167 casos suspeitos do novo coronavírus, 6 descartados e permanece com nenhum confirmado.
A Prefeitura de Salto, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, comunicou que o município tem 32 casos suspeitos de Covid-19, todos, como Itu e Indaiatuba, aguardando resultados dos exames pelo Instituto Adolfo Lutz.
Salto teve, no período, 35 notificações, sendo: 18 mulheres e 17 homens. Dessas, 14 notificações pela rede privada; 9 pelas Unidades Básicas de Saúde e 11 pelo Hospital Municipal e 01 pela Santa Casa de Itu.
Três casos apresentaram resultado negativo. Do total de casos notificados, 29 foram registrados em Salto, e os demais (6) são residentes de outros municípios.
O Instituto Adolfo Lutz (foto acima) havia informado, nos últimos dias, que tem priorizado o processamento das amostras dos casos considerados graves e de óbitos.
foto: Arquivo