A partir de 18 de novembro, às 10h, será possível conhecer a produção da artista Raquel Fayad. A borra do café torna-se um pigmento natural nas mãos da artista – que construiu uma relação multissensorial com o grão aromático. A tonalidade sépia remete ao passado; os sons, ao rastelo e o cheiro, aos afetos. “Odores, café, borra de café, xícaras, sabor, papel, nanquim, palavras, grãos de café, ancinho de madeira, fogo, ruídos, transparência, velar, apagamento e o pó do café são partes da exposição Campoamor”, conta o curador Ricardo Resende.
Raquel coleciona guardanapos manchados e desenha sobre o papel, de forma repetida, caracterizando-os como monotipias. O resultado desse trabalho está na instalação feita na Sala Rolim Amaro, espaço expositivo da Fundação Marcos Amaro, em Itu. Os desenhos apresentados na mostra refletem o que já foi: encontros, conversas, silêncio e contemplação, mas mantêm-se como registros.
A abertura da mostra acontece no dia 18 de novembro, às 10h, ocasião em que será possível tomar um café com a artista.
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A Sala Rolim Amaro fica na antiga Fábrica São Pedro, na rua Padre Bartolomeu Tadei, 9, em Itu.
foto: Stefânia Sangi