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Adriane Galisteu sem filtro!

Documentário ‘Barras Invisíveis’, sobre a vida da apresentadora, mostra que nem tudo são flores; Nova temporada trará temas como relação familiar e menopausa

Galisteu em ensaio especial

Em uma entrevista exclusiva para a Revista Regional, Adriane Galisteu revela os bastidores da segunda temporada do seu documentário, “Barras Invisíveis”, que irá explorar nos novos episódios temas como relação familiar e menopausa. “Eu quis mostrar uma Adriane Galisteu sem filtro, mais real, mais humana”, explica ela sobre o projeto. “A ideia é trazer essas barras que ninguém vê, mostrando o que acontece por trás das câmeras e os desafios que enfrento todos os dias.” Galisteu também comentou sobre como lida com o equilíbrio entre sua presença digital e a necessidade de desconectar: “Eu vejo as redes sociais como um álbum da minha vida, mas nada substitui os momentos com a família, os esportes, o contato com a natureza. A minha casa no Interior é onde encontro meu equilíbrio”, revela. Com uma carreira marcada por perdas e superações, ela compartilha a importância de valorizar cada momento ao lado dos entes queridos: “A vida e a morte me ensinaram que o mais importante é estar presente, seja com a família, amigos, ou com aqueles que admiramos.” Ao longo da entrevista, a artista também falou sobre a importância de desmistificar temas como a otosclerose e a menopausa, condições que enfrenta e busca conscientizar as mulheres: “Não tenha medo de se cuidar. A saúde é o bem mais precioso que temos”, conclui. Galisteu continua mostrando que, por trás da famosa apresentadora e empresária, há uma mulher verdadeira, cheia de histórias, lutas e aprendizagens, disposta a dividir tudo com seu público de forma sincera e inspiradora.

REVISTA REGIONAL: No documentário “Barras Invisíveis” você divide momentos marcantes e decisões importantes da sua vida. O que te inspirou a começar esse projeto e a trazer temas tão pessoais à tona, especialmente num momento em que tanta gente tenta entender melhor as lutas que nem sempre são visíveis?

ADRIANE GALISTEU:  O que me inspirou a começar esse projeto foi a ideia de apresentar uma Adriane Galisteu ainda mais sem filtro. Neste documentário pude mostrar as barras que enfrento na minha vida na frente e por trás das câmeras, possibilitando vocês de terem a oportunidade de conhecer e conviver comigo nos bastidores dos meus projetos, dentro e fora da TV, ver o trabalho da minha equipe (como o todo) e também mostrar a minha rotina diária. Acredito que esse seja o objetivo principal quando criei esse documentário, trazer essas lutas que pessoas de fora não conseguem ver e que, por ser uma figura pública, acabam passando.

 

Galisteu em ensaio especial

Depois do impacto da primeira temporada do documentário quais temas você gostaria de explorar na segunda? Tem alguma mensagem ou aprendizado que você queira muito dividir com o público? E como pensa em fortalecer ainda mais essa conexão, especialmente com assuntos que muitas vezes passam despercebidos?

Fiquei muito feliz com a repercussão da primeira temporada, principalmente para aqueles que me conheciam. Agora estamos prestes a lançar a segunda temporada, exploramos muito a relação familiar, menopausa, além do meu dia a dia – viagens de férias e trabalho – outros momentos, perrengues e barras que passo na minha vida que tenho certeza de que de alguma forma cada um vai se identificar com a minha história. Às vezes pensamos que só porque as pessoas parecem ter uma vida perfeita na frente das câmeras realmente é assim, mas isso é apenas uma parte da vida delas ou até mesmo algo que elas querem se passar. Acho que é importante sabermos que não existe uma vida perfeita, e sendo Adriane Galisteu, apresentadora e empresária, poder relatar isso e de alguma forma ajudar as pessoas mostrando o que passo e, ao mesmo tempo, entretelas é algo valioso e cria uma conexão com o público que está vendo e sentindo mais de perto quem é a Adriane Galisteu, onde cheguei com muito trabalho, muita força e com muita dedicação.

 

Os brasileiros passam, em média, nove horas por dia nas redes sociais, segundo o relatório digital 2024. Como você faz para equilibrar a sua presença no mundo digital com a necessidade de se desconectar e preservar sua privacidade?

Passo muito tempo de olho em todas as redes sociais, no X e no Threads, tenho meus seis milhões no Instagram e um milhão e pouco no TikTok. Vejo as redes sociais como um grande álbum da minha vida, posto um pouco de tudo, minha vida em casa, meu trabalho ou uma frase que faz sentido para mim naquele momento. Gosto muito de fazer dublagens e reels para tirar onda, é meu jeito de lidar com as redes sociais. Mas para me desconectar e preservar minha privacidade depende muito, adoro poder ficar com a minha família na minha casa no Interior, por exemplo. Também pratico esportes todos os dias, e escolhi a corrida como meu esporte, então, quando posso e tenho tempo de correr na rua, para mim, é a alegria da minha vida, mas, quando não dá, vou para academia mesmo. Faço musculação, funcional e Race, uma aula de corrida que acontece em 45 minutos. Tenho uma casa no Interior de São Paulo com a minha família, que também me permite descansar, estar com os amigos aos finais de semana e fechar minha agenda até começar o reality, que muda totalmente a minha rotina, mas as redes sociais fazem parte disso, o que facilita ter o contato próximo com o público em geral. 

 

Ensaio especial de Galisteu

Agora uma pergunta um pouco mais reflexiva: se toda evolução pessoal acontece com base na troca, como o ato de olhar para fora, encontrar o diferente e se abrir para ele pode nos levar a ser melhores e a evoluir como indivíduos?

Acho que quando vemos a luta e a dor que o outro passou para estar ali, nós também evoluímos como indivíduos. Todos os seres humanos erram e são diferentes, cada um passou pelas suas próprias barras. Se nós apenas enxergamos aquilo que queremos ou somente a nós mesmos, como iremos evoluir? E o “Barra Invisíveis” (meu docu-reality) traz um pouco disso porque nem tudo são flores como muitas pessoas pensam, ele mostra um caminho diferente de como cheguei até aqui, quando as pessoas se abrem para essa perspectiva, da dor, das lutas, dos erros e das conquistas mostradas nesse meu projeto, é um certo tipo de evolução até mesmo de perspectiva. A chave é olhar para o diferente e tentar entender e estar aberto para aquilo. 

 

Sempre gostei muito de te ver nos palcos do teatro, e já faz um tempo que não temos esse privilégio. Você pensa em fazer algum trabalho para os próximos meses nesse sentido? E para complementar, qual a importância da arte na sua vida?

Muito obrigada pelo elogio, mas apesar do teatro fazer parte da minha vida e ter sido muito importante, por enquanto, não estarei nos palcos (risos). Até recebi alguns convites para esse ano, mas por causa de agenda não consegui conciliar, uma pena! Mas quem sabe um projeto próximo? (risos). E, como sempre falo, o palco sempre esteve presente na minha vida desde que comecei minha carreira aos nove anos. Considero o teatro muito importante, participei de muitos trabalhos lindos ao lado de pessoas como o Jô Soares, Bibi Ferreira, Paulo Autran, Hebe Camargo, pessoas que me abraçaram e me deram oportunidade de mostrar esse meu lado nos palcos, sou eternamente grata! E isso já faz parte de mim, está no meu sangue. A arte em geral fez de mim quem sou, desde as dores até as conquistas mais importantes da minha vida. Mas os projetos que estão em andamento são no audiovisual, como já falei anteriormente, a chegada da segunda temporada do “Barras Invisíveis”, que tem estreia prevista ainda para esse semestre e, em setembro, mais uma temporada de “A Fazenda”, na Record. 

 

Galisteu em ensaio especial

Passar por perdas como a do seu pai, irmão e Ayrton (Senna), há alguns anos, com certeza foi um processo doloroso. Naquele momento, como você enxergava as questões sobre vida e morte? E de que forma essas experiências te ajudaram a ressignificar a sua jornada desde então? 

Acredito que quando eles partiram, eu era muito nova para estar passando por algo desse tipo. Todos acabaram indo de uma forma muito pesada e querendo ou não, que mexeram comigo. Na minha visão, a vida deles passou muito rápida e foi com essas experiências que aprendi a importância da vida e de priorizar certas coisas que não são substituíveis, como a presença da nossa família e amigos. Mais importante que trabalho ou carreira é a família e tentar ao máximo estar com ela nos momentos bons e ruins. Depois da ida deles entendi que precisamos valorizar cada segundo ao lado dos nossos familiares, amigos, e pessoas que você admira porque infelizmente não sabemos quando eles podem ir embora.

 

Recentemente, você compartilhou sua experiência com a otosclerose em uma entrevista. Você acredita que, por ser uma figura pública, tem uma oportunidade única de sensibilizar e educar o público, especialmente as mulheres, sobre essa condição? Quais mensagens você considera mais importantes para desmistificar a doença e encorajar outras a buscarem ajuda?

Sim, como figura pública sei que posso influenciar outras pessoas que também possuem otosclerose a entenderem e perceberem que não acontece só com elas. Qualquer um pode ter essa doença e até mesmo sem saber, por isso é importante desmistificá-la e buscar ajuda. Foi difícil no início entender isso, mas todos somos seres humanos e, inclusive, como afeta mais às mulheres, entendi que posso ajudar outras mulheres a entenderem essa doença através das dificuldades que tive e que pude mostrar na primeira temporada do “Barras Invisíveis”. A mensagem a ser passada é para não terem medo de se cuidarem, somos todos seres humanos e precisamos manter a saúde em primeiro lugar, não existe vergonha nenhuma nisso! E na segunda temporada falo muito de menopausa, um assunto que, tempos atrás, era tabu, mas que hoje, nós mulheres, estamos conseguindo dar voz e trazer à sociedade, e nessa temporada trago muito meus altos e baixos com ela. 

 

Quais são os projetos que você estará envolvida durante este ano de 2025.

Bom, já posso começar pela “A Fazenda 17”. Um trabalho que amo estar à frente e mais uma temporada estarei no comando, estou muito feliz de fazer o que amo e como sempre falo que sou bicho de “ao vivo”, e amo reality! Então, 2025 está sendo um ano ainda mais especial com esse projeto e os meus projetos paralelos à TV, trabalhos com marcas e em breve vou poder compartilhar mais novidades para vocês. 

 

entrevista: Ester Jacopetti

fotos: Danilo Borges

stylist: Thidy Alvis 

hair: Thiago Fortes 

beleza: Charles

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