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Moda artesanal é destaque na SPFW

Crochê e bordado são técnicas que aparecem nas coleções de sete estilistas que usam os fios da Círculo em suas criações

A moda artesanal brasileira vem conquistando seu espaço entre os fashionistas. Estilistas estão cada vez mais incorporando técnicas artesanais em suas coleções exclusivas, tanto para destacar a riqueza e a diversidade cultural do Brasil quanto para oferecer algo verdadeiramente único. Ela, inclusive, é uma das estrelas na São Paulo Fashion Week e estará presente em coleções de diversos estilistas que combinarão técnicas tradicionais e manuais com uma estética contemporânea e moderna. A Círculo, fabricante de fios para trabalhos manuais, é, nesta edição da semana de moda, parceira de sete marcas que levarão para as passarelas looks ricos em criatividade e originalidade.

A estreia dos crochês usando os fios da Círculo ocorreu na segunda-feira (14/10), com o desfile do Gustavo Silvestre | Ponto Firme, que marcou a pré-abertura oficial da SPFW. Com o imponente Museu do Ipiranga como pano de fundo, o estilista pernambucano levou o seu “tecido de crochê”, feito com fios entrelaçados com paetês sustentáveis, cortados e pintados à mão, em 40 looks, como vestidos, macacões, saias e tops. “É um trabalho 100% manual, que utiliza os mais diversos tipos de materiais embutidos na trama do crochê, usando fio Cordonê da Círculo, que é levemente cintilante, para poder construir peças com brilho na medida certa, luxuosas e coloridas harmonicamente”, explica o estilista.

Além dele, Isaac Silva, Catarina Mina, LED, Santa Resistência, Sou de Algodão e Dario Mittmann também utilizam os fios em suas criações. A partir do crochê e bordado, eles revisitam técnicas artesanais e usam a criatividade para expressar sua identidade e visão, imprimindo o seu estilo próprio.

O estreante da SPFW, Dario Mittmann, com sua moda streetwear parody com fortes referências à cultura pop e universo geek, propõe uma reflexão sobre o universo da moda e como as pessoas atribuem o valor a uma marca, com questões como “até onde essa marca é original? E o que é uma marca original, baseada em quê?”. 

Catarina Mina, que traz uma moda responsável, social e ambientalmente consciente e de impacto social, apresenta a coleção “Herdeiras do Futuro”, composta por 35 looks que integram na alfaiataria técnicas como crochê, filé, bilro, bordado e macramê a materiais como seda, linho e a borracha amazônica. Dario Mittmann e Catarina Mina se apresentam na quinta-feira (17/10), no Iguatemi e no Parque Ibirapuera, no Pavilhão de Cultura Brasileira, respectivamente.

Já a Sou de Algodão reuniu 12 estilistas parceiros para entregar 36 looks feitos com as técnicas manuais mais conhecidas, como crochê, tricô, macramê e aplicações. Além disso, pelo menos 70% da matéria-prima usada é algodão. A direção criativa é de Paulo Borges e o styling é assinado por Paulo Martinez. Os estilistas que fazem parte do desfile são: Adriana Meira, Ateliê Mão de Mãe, Catarina Mina, David Lee, Heloisa Faria, Igor Dadona, João Pimenta, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Walério Araújo e Weider Silveiro. O desfile está marcado para sexta-feira (18/10), no Parque Ibirapuera.

No sábado (19/10), é a vez de Santa Resistência, Isaac Silva e LED desfilarem no Parque Ibirapuera. Santa Resistência lança o “Manifesto Ancestral”, uma coleção com raízes na ancestralidade africana e no afrofuturismo, inspirada pelas tribos Maasai do Quênia e da Tanzânia. A marca propõe uma reflexão sobre a moda como resistência, identidade e memória. Já Isaac Silva leva muita diversidade, sustentabilidade e humanização para a SPFW N58, na coleção batizada de “Celebração”.

 

Das passarelas para o DIY

A LED, conhecida por sua moda agênero, livre e irreverente como forma de expressão política, apresenta a coleção “Gambiarra”, uma criação do estilista Célio Dias junto com o diretor criativo Cleu Oliver e o pesquisador piauiense Sávio Drew. “Nessa coleção exploramos a manualidade e todas as suas formas, criando peças que vão além do óbvio e nos inspirando em coisas simples do nosso cotidiano. Falamos de gambiarra, esse jeitão brasileiro que, por aqui, passa longe do pejorativo e mostra a nossa forma de conseguir reinventar e valorizar todas as técnicas que nos foram ensinadas. Eu me inspirei na cultura popular, tapetes, feiras, almofadas e tudo que está ligado ao que a gente o tempo inteiro tenta esconder porque não está perfeito. Mas será que o perfeito existe? Aqui na LED tudo vira moda e do nosso jeito”, destaca Dias.

Um dos elementos explorados nesta coleção foi o uso de materiais que saem do itinerário corriqueiro, mas fazem parte do dia a dia das ruas, como cordas e mosquetões. Outro ponto de destaque da coleção é a presença de bordados e acabamentos manuais, que já fazem parte do DNA da LED.

A LED preparou peças em crochê que, logo após o desfile, ficarão disponíveis no site da Círculo, com o passo a passo completo para quem quiser se inspirar nos looks das passarelas para criar para si. Serão três vestidos, uma bolsa e duas camisas para compor looks estilosos, confortáveis, frescos, com detalhes em franjas e que são a cara do verão. Essa parceria já foi realizada em uma edição passada da SPFW com outras peças para o fim de ano e foi muito bem recebida pelo público e artesãos. Desta vez, Célio Dias usou os fios Encanto, Cordonê e Anne da Círculo para suas criações, que proporcionam leveza às modelagens. O fio Moulline foi escolhido para os bordados, que serão um ponto alto desta coleção.

VEJA GALERIA COM ALGUMAS COLEÇÕES QUE ADERIRAM À MODA ARTESANAL

 

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