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Post: Conheça a irisina, o hormônio do exercício, e seus benefícios

Conheça a irisina, o hormônio do exercício, e seus benefícios

A ciência continua a explorar o potencial completo da irisina, mas uma coisa é clara: manter-se ativo é essencial para uma vida saudável em todos os aspectos!

Manter-se ativo! O hormônio do exercício traz vários benefícios à saúde de forma integral

A irisina, descoberta em 2012 por cientistas da Harvard Medical School, é um hormônio produzido pelos músculos durante o exercício físico. Sua importância vem sendo amplamente estudada, revelando benefícios significativos tanto para a saúde física quanto mental, além de potencial na prevenção e tratamento de demências.

Esse hormônio é produzido a partir da proteína FNDC5 (Fibronectin Type III Domain Containing 5), que é expressa nos músculos durante a atividade física. Quando exercitamos nossos músculos, o FNDC5 é clivado, liberando a irisina na corrente sanguínea. Sua descoberta abriu novas portas para a compreensão de como o exercício físico pode mediar seus benefícios através de mecanismos moleculares específicos.

 

Entre os vários benefícios para a saúde física estão:

  1. Conversão de gordura branca em marrom: A principal ação da irisina é transformar células de gordura branca (que armazenam energia) em células de gordura marrom (que queimam energia). Isso aumenta o gasto energético e pode ajudar na perda de peso e combate à obesidade.
  2. Melhora da sensibilidade à insulina: A irisina também tem sido associada à melhora da sensibilidade à insulina, ajudando a prevenir e controlar o diabetes tipo 2. Ao aumentar a capacidade das células de absorver glicose, ela reduz os níveis de açúcar no sangue.
  3. Fortalecimento muscular e ósseo: Estudos indicam que a irisina pode promover a formação de osso e melhorar a densidade óssea, além de auxiliar na manutenção da massa muscular, crucial para a saúde geral e prevenção de quedas e fraturas em idosos.

 

Já para a saúde mental, também há muitos benefícios, apontam os estudos mais recentes:

  1. Proteção contra doenças neurodegenerativas: Pesquisas recentes sugerem que a irisina pode ter um papel protetor contra doenças neurodegenerativas como Alzheimer. Em modelos animais, a irisina tem demonstrado reduzir a deposição de placas beta-amiloides no cérebro, um dos principais marcadores da doença de Alzheimer.
  2. Melhora da função cognitiva: A irisina pode melhorar a função cognitiva e a memória. Estudos em camundongos mostraram que o aumento dos níveis de irisina estava associado a uma melhora na sinapse e na plasticidade cerebral, fatores essenciais para a aprendizagem e memória.
  3. Redução do estresse e ansiedade: O exercício físico e, consequentemente, a produção de irisina, tem sido correlacionado com a redução dos níveis de estresse e ansiedade. A irisina pode influenciar a produção de neurotransmissores no cérebro, promovendo um estado mental mais equilibrado e resiliente.

 

Produção natural de irisina

A produção de irisina é estimulada principalmente pela prática de exercícios físicos, especialmente os de alta intensidade e de resistência, como:

  1. Treinamento Intervalado de Alta Intensidade: Exercícios que alternam períodos curtos de atividade intensa com intervalos de descanso ou atividade leve são eficazes na produção de irisina.
  2. Musculação: O levantamento de pesos e exercícios de resistência promovem a liberação de irisina devido ao trabalho muscular intenso.
  3. Corrida e Ciclismo: Atividades aeróbicas de alta intensidade também são eficazes. Longas sessões de corrida ou ciclismo, quando realizadas em um ritmo vigoroso, podem aumentar significativamente os níveis de irisina.

 

Perspectivas 

O estudo da irisina ainda está em estágios relativamente iniciais, mas os resultados são promissores. Compreender melhor este hormônio pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para uma variedade de condições, desde obesidade e diabetes até doenças neurodegenerativas.

Para especialistas, a irisina representa uma fascinante ligação entre o exercício físico e a saúde geral, com impactos profundos na prevenção e tratamento de doenças. Incorporar exercícios regulares de alta intensidade ou resistência na rotina pode não só melhorar a forma física, mas também proteger o cérebro e melhorar a saúde mental. A ciência continua a explorar o potencial completo da irisina, mas uma coisa é clara: manter-se ativo é essencial para uma vida saudável em todos os aspectos!

 

foto: AdobeStock

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