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Zonas Azuis: a longevidade nas regiões centenárias

Dieta saudável, como a adotada na Sardenha (Itália), é um dos segredos dos centenários

O fascínio pelo tema é tanto que a Netflix lançou a série “Como viver até os 100: os segredos das Zonas Azuis”, documentário do jornalista e escritor Dan Buettner

No vasto mosaico do planeta, existem regiões onde a longevidade não é uma exceção, mas sim uma norma. Conhecidas como “Zonas Azuis”, essas áreas do globo têm chamado a atenção de pesquisadores e curiosos, revelando os segredos por trás da longevidade excepcional de seus habitantes. O fascínio é tanto que ano passado a Netflix lançou a série “Como viver até os 100: os segredos das Zonas Azuis”, documentário de quatro episódios produzido pelo jornalista e escritor Dan Buettner.

As chamadas Zonas Azuis são reconhecidas por abrigar uma alta concentração de pessoas que não apenas vivem mais, mas também desfrutam de uma vida saudável e ativa. Atualmente, cinco áreas têm sido foco de estudo: Ikaria (Grécia), Okinawa (Japão), Península de Nicoya (Costa Rica), Loma Linda (EUA) e a ilha de Sardenha (Itália).

Um padrão comum entre essas comunidades é um estilo de vida saudável e equilibrado. A prática regular de atividades físicas, como caminhada e jardinagem, é uma parte intrínseca da rotina diária. Além disso, uma alimentação baseada em produtos frescos, grãos integrais, leguminosas e uma ingestão moderada de proteínas animais têm sido identificada como um elemento-chave para a longevidade sustentável.

Nas Zonas Azuis, como em Okinawa, no Japão, o ritmo de vida é mais lento, e as pessoas tendem a valorizar momentos de relaxamento e contemplação

Em sua pesquisa, Dan Buettner descobriu ainda a importância da comunidade e das relações interpessoais como um fator determinante nas Zonas Azuis. O apoio mútuo, a coesão social e a conexão com a família e os amigos são elementos fundamentais que protegem para o bem-estar emocional e físico dos habitantes dessas regiões. A solidariedade e o sentido de pertencimento, portanto, são considerados elementos-chave para a longevidade.

Nas Zonas Azuis, o ritmo de vida é mais lento, e as pessoas tendem a valorizar momentos de relaxamento e contemplação, com a ausência da pressão constante. Mas, embora essas localidades ofereçam insights valiosos sobre a longevidade, é crucial destacar que essas comunidades também estão se adaptando aos desafios da modernidade. A incorporação de elementos tradicionais em uma vida mais contemporânea é uma estratégia para manter os benefícios do estilo de vida das Zonas Azuis.

À medida que as sociedades enfrentam desafios relacionados ao envelhecimento da população, as Zonas Azuis oferecem lições valiosas sobre a promoção de estilos de vida, saúde e comunidades resilientes. A integração desses princípios pode não apenas ampliar a expectativa de vida, mas também melhorar a qualidade dessa jornada.

Em resumo, as Zonas Azuis não são apenas enclaves geográficos, mas fontes de inspiração para uma vida longa e plena. Ao adotar os princípios fundamentais dessas regiões centenárias, podemos redefinir nossa abordagem ao envelhecimento e construir sociedades mais saudáveis ​​e sustentáveis.

fotos: AdobeStock

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