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Post: Escritora lança 2ª edição de livro sobre o ‘Hospital do Pira’

Escritora lança 2ª edição de livro sobre o ‘Hospital do Pira’

Katia Auvray, autora de “Cidade dos esquecidos…”

Esgotado há anos, o livro-reportagem apresenta o cotidiano dos hansenianos no maior asilo-colônia do Brasil 

A escritora Katia Auvray realiza, na próxima quinta-feira, 21 de setembro, às 19h30, o lançamento da segunda edição, atualizada e ampliada, de seu livro “Cidade dos esquecidos – a vida dos hansenianos num antigo leprosário do Brasil”. O evento, aberto ao público, acontecerá em Salto, na avenida Dom Pedro II, 632, Centro, e contará com uma intervenção artística dos atores Julien Gaioto, Ingrid Pianucci e Joe Garcia, além de sessão de autógrafos.

Esgotado há anos, o livro-reportagem continua sendo procurado, como raridade, por leitores e pesquisadores de todo o Brasil em bibliotecas e livrarias de usados. De mesmo modo, a história do Asilo-Colônia de Pirapitingui, em Itu, e de seus antigos habitantes segue a mover pessoas, seja em nome de estudos científicos, da curiosidade ou da procura por reconstituir histórias familiares dilaceradas pela truculência de uma época.

O livro “Cidade dos esquecidos” apresenta o cotidiano dos portadores da hanseníase no interior de um asilo-colônia, bem como a evolução das políticas públicas sanitárias, especialmente no que se refere às doenças infectocontagiosas. Mais que isso, recompõe a saga dos acometidos pela hanseníase, desde o início do século 19, quando o padre Antônio Pacheco da Silva recolhia para sua Chácara da Piedade os leprosos que perambulavam pelas estradas de Itu.

Esta segunda edição devolve ao público o painel histórico-jornalístico construído por Katia Auvray após intensa pesquisa de campo. Todo o trabalho foi lastreado em documentos resgatados de dentro do hospital (alguns literalmente do lixo), com muitas fotos e com testemunhais obtidos dos internos por meio de uma convivência alcançada com três visitas por semana durante dois anos.

As pesquisas levaram à descoberta que dá título à obra. O antigo leprosário ou Hospital Francisco Ribeiro Arantes era uma cidade, com direito a espaços para a criação de animais, cassino, cinema, estação de rádio e até uma cadeia, e foi concebida assim para dar a impressão aos internados de que eles viviam em um mundo real.

foto: Divulgação

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