- Por conta da nova variante ômicron, que foi detectada também no Brasil, governador João Doria decidiu manter a exigência do uso de máscara facial ao ar livre;
- O governo do Estado havia anunciado a liberação da máscara a partir do dia 11, antes do surgimento da ômicron na África
O governador João Doria decidiu nesta quinta-feira, 02, atender recomendação do Comitê Científico para manter a exigência do uso de máscara em espaços abertos em todo o Estado. Após pedido de Doria na tarde da última terça, 30, o órgão técnico pediu a manutenção da obrigatoriedade com a confirmação da variante ômicron do coronavírus em São Paulo. O governo do Estado previa a flexibilização da medida a partir do próximo dia 11.
“Decidimos adotar essa medida por prudência com o cenário epidemiológico no Estado. Todos os números demonstram que a pandemia está recuando em São Paulo, mas vamos optar pela precaução. O nosso maior compromisso é com a saúde da população”, disse Doria.
Na recomendação feita ao governo de São Paulo, o Comitê Científico apontou que há incertezas quanto ao impacto da variante ômicron às vésperas do fim de ano. Os períodos de Natal e do Réveillon costumam provocar grandes aglomerações, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias como a covid-19.
São Paulo foi o primeiro Estado a instituir um Centro de Contingência da Covid-19 no país, em 26 de fevereiro de 2020, imediatamente após a confirmação do primeiro caso da doença no Brasil. Além disso, São Paulo foi um dos primeiros Estados a exigir o uso de máscara e a implantar a quarentena.
VACINAÇÃO NO ESTADO
Em todo o Estado de São Paulo, a vacinação contra a covid-19 prossegue em ritmo acelerado, com os maiores percentuais de população imunizada no país. Nesta quinta, o Vacinômetro registra 78 milhões de doses aplicadas nos 645 municípios paulistas, com 76,15% da população com esquema vacinal completo e 84,7% protegida por ao menos uma dose de imunizante.
Em comparação a países com população igual ou superior a 40 milhões de pessoas, São Paulo figuraria no quarto lugar entre as nações que mais vacinam no mundo, atrás apenas de Espanha (80,49%), Coreia do Sul (80,03%) e Japão (77,31%) e à frente de China (74,53%), Itália (73,03%), França (69,79%), Reino Unido (68,03%), Alemanha (68,06%), Brasil (62,92%) e EUA (58,23%) – os percentuais são atualizados periodicamente pelo portal Our World In Data, da Universidade de Oxford.
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