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Restauro do Cruzeiro Franciscano entra em nova fase

  • Os trabalhos no Cruzeiro Franciscano não pararam em nenhum momento e seguem fora dali, em laboratório para dar o suporte científico necessário para o restauro
Julio Moraes, responsável técnico por essa fase da restauração do Cruzeiro ituano

As obras do Cruzeiro Franciscano, localizado na Praça Dom Pedro I, no centro histórico de Itu, seguem em mais uma fase de muitas pesquisas e descobertas. Quem passa pelo local pode não ver pessoas nos andaimes, mas os trabalhos não pararam em nenhum momento e seguem fora dali, em laboratório para dar o suporte científico necessário, onde estão sendo estudados e testados produtos que serão empregados em sua limpeza e os materiais que serão utilizados para preenchimentos de fendas, buracos, rachaduras e perdas em geral que, no conjunto, afetam a aparência e estabilidade física do monumento.

“Cada trabalho de restauro que é feito com suporte científico produz conhecimento que fica registrado não só nos relatórios técnicos disponíveis futuramente para estudos, é muito importante que haja essa produção de conhecimento, pois vai formando um corpo de informações que melhora o patrimônio cultural do Brasil”, comenta Julio Moraes, um dos responsáveis técnicos do restauro e proprietário da empresa Julio Moraes Conservação e Restauração, que está à frente desta fase da obra.

Em rochas retiradas do local estão sendo analisados preparos de materiais como areias, pigmentos, argamassas de diversas composições para que, a que melhor combinar com o centenário Cruzeiro, seja utilizada sem que cause prejuízos para sua aparência ou estrutura. É um estudo que demanda tempo, conhecimento, tentativas e descobertas.

“A cada processo percebemos a riqueza que o nosso Cruzeiro Franciscano possui. Os elementos, as técnicas e as genialidades que foram exigidas na época da construção ainda causam perplexidade nos profissionais envolvidos. O nosso trabalho é promover essas informações para que as pessoas percebam a joia que Itu tem dentro do patrimônio histórico paulista e brasileiro”, destacou a secretária municipal de Cultura e Patrimônio Histórico, Maitê Velho.

“O que está sendo feito no Cruzeiro é estudar e produzir conhecimento em cima de uma rocha que só existe em Itu. Aqui está sendo produzida sua própria tecnologia por conhecimento científico”, finaliza Julio Moraes.

 

foto: Renata Guarnieri/Prefeitura Itu

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