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Indaiatuba soma mais 8 mortes por covid; Salto, 3

Covid faz novas vítimas em Indaiatuba e Salto

Além de novos óbitos em Indaiatuba e Salto, a situação dos hospitais continua crítica nas duas cidades; Veja a atualização da pandemia

Indaiatuba teve mais 8 mortes registradas no período de sexta, 26, a domingo, 28 de março. Salto também confirmou outros 3 óbitos na sexta-feira, 26, conforme boletins epidemiológicos divulgados pelas Prefeituras.

Na sexta, 26, foram 4 mortes em Indaiatuba: 2 delas ocorreram no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo), sendo um homem de 57 anos e outro de 45. No hospital de Artur Nogueira, a vítima foi uma paciente de 78 anos, transferida por falta de vaga em Indaiatuba. O quarto óbito foi no Hospital Samaritano de Campinas, um homem de 77 anos.

Outras 3 vítimas faleceram no sábado, 27, no Haoc, todas eram mulheres e tinham entre 45 e 80 anos. O oitavo óbito foi no domingo, 28, também no Haoc; a paciente tinha 72 anos. Nesse mesmo período, Indaiatuba confirmou 406 novos infectados. Desde o início da pandemia, 16.859 pessoas contraíram a doença no município. Desses, 410 morreram e 16.358 são considerados curados ou continuam em recuperação domiciliar. Há também 430 suspeitos testados que aguardam resultados, 114 internados, dos quais 91 estão confirmados para covid-19. Do total, 74 estão em leitos clínicos e 40 em UTI. A situação dos hospitais segue crítica, com as 2 UTIs da cidade lotadas e 75% dos leitos extras contratados em hospitais da região ocupados. Na Enfermaria, a taxa de ocupação é de 87% no Haoc e está lotada na rede privada, no Hospital Santa Ignês.

Na sexta-feira, 26, no último boletim divulgado pela Prefeitura, Salto confirmou mais 3 mortes pela doença. As vítimas tinham entre 54 e 73 anos, sendo 2 mulheres e 1 homem. Também foram diagnosticados 46 novos casos de covid, mas o número pode ser bem maior, já que Salto possui 1.387 suspeitos esperando resultados de exames. O governo alega que a culpa pela demora no resultado dos testes é do laboratório responsável, em Sorocaba, que estaria com grande demanda.

Salto soma 6.425 infectados desde o início da pandemia, com 174 mortos e 6.217 recuperados. Há 34 pacientes positivos para covid internados, sendo 11 em UTI. Entre os suspeitos, 22 estão internados e 390 em isolamento domiciliar. O Hospital Municipal continua sem vagas tanto na Enfermaria como na UTI. Não há informação sobre a taxa de ocupação da rede privada.

A Prefeitura de Salto foi questionada várias vezes pela reportagem, mas não informou sobre a fila de espera por vagas de UTI para pacientes com covid. Ao contrário de Itu e Indaiatuba, que criaram novas vagas hospitalares durante a última semana, o governo saltense não instalou novos leitos por conta do agravamento da pandemia. A reportagem também quis saber da administração municipal sobre essa possibilidade, mas não obteve resposta.

Em Itu, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou mais 73 novos contaminados e soma agora 10.229 casos positivos desde o começo da pandemia, sendo que 218 morreram e 9.513 se recuperaram. Há 30 suspeitos aguardando resultados de exames, 45 pacientes internados em leitos clínicos e 29 em UTI. No Hospital de Campanha, a UTI segue lotada. Já a taxa de ocupação da UTI do Hospital Municipal é de 75% e na Santa Casa, 88%. Os leitos de Enfermaria estão 62% ocupados no Hospital Municipal, 79% no Hospital de Campanha e vazios na Santa Casa.

VACINA SIM!

Os números de vacinados até sexta-feira, 26 de março, são:

– Indaiatuba: 24.407 pessoas com a primeira dose e 6.654 com a segunda;

– Itu: 14.597 receberam a primeira dose e 4.756, a segunda;

– Salto: 8.851 tiveram a primeira dose aplicada e 3.427, a segunda.

VACINAS BRASILEIRAS

Na sexta-feira, 26, os brasileiros foram surpreendidos com a notícia de que duas novas candidatas a vacinas contra a covid, produzidas no Brasil, estão prontas para serem testadas: a Butanvac, do Instituto Butantan, e a Versamune, uma parceira da USP Ribeirão Preto, da empresa Farmacor e do governo federal.

A primeira foi anunciada pelo governador paulista João Doria como sendo 100% brasileira, no entanto ela tem participação de uma universidade americana em sua criação, ao contrário do divulgado na ocasião. Já a segunda, divulgada pelo governo federal horas depois de Doria, também tem a participação de uma farmacêutica dos EUA. Porém, ambas poderão ser produzidas 100% no Brasil, caso aprovadas pela Anvisa, após testagem em humanos.

foto: BIRF

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