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Post: Mais 6 mortes por covid e UTIs lotadas na região

Mais 6 mortes por covid e UTIs lotadas na região

Mais mortes por covid em toda a região
  • Foram registrados mais 2 óbitos por covid em Itu, 2 em Indaiatuba e 2 em Salto;
  • Resultados de exames continuam atrasados em Indaiatuba e Salto;
  • UTIs de Indaiatuba estão todas lotadas e há 50% de ocupação nos leitos extras aptos para transferência em Campinas;
  • Itu também está com a UTI do Hospital Municipal lotada;
  • Entidades médicas, contrárias à afirmação do presidente, divulgaram nota pública clamando pelo uso das máscaras faciais;
  • Veja a situação da pandemia na região e a campanha de vacinação, que segue lenta, como no restante do país

As cidades da região confirmaram mais 6 mortes por covid, de acordo com os últimos boletins epidemiológicos divulgados pelas Secretarias de Saúde locais. Foram 2 em Indaiatuba, 2 em Itu e 2 em Salto. Há UTIs lotadas novamente em Itu e Indaiatuba.

Em Indaiatuba, as 2 mortes ocorreram no final de semana: uma mulher de 80 anos que estava internada no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo) e outra de 69 em leito externo contratado pelo município em Artur Nogueira. Desde o início da pandemia, 14.981 pessoas contraíram a doença em Indaiatuba, 357 morreram e 14.572 são considerados curados ou estão em recuperação domiciliar. Há um número recorde de suspeitos testados esperando resultados: 1.821. Procurado pela reportagem, o governo de Indaiatuba culpou o laboratório pelo atraso, por conta da grande demanda de exames.

Há 76 internados, dos quais 52 estão confirmados para covid-19. Do total, 40 estão em leitos clínicos e 36 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Na cidade, as UTIs dos dois hospitais estão completamente lotadas, tanto na rede privada como pública. Já os leitos extras que a Prefeitura contratou em hospitais da região de Campinas para transferir doentes de Indaiatuba estão com 50% de ocupação. Houve registro de aglomerações e festas durante o final de semana, mesmo com a restrição de circulação no período noturno. Mais uma vez, durante o período diurno do sábado e domingo, vários pontos de aglomerações para piqueniques e outras atividades foram vistos no Parque Ecológico da cidade. Não havia fiscalização.

Em Itu, foram 2 mortes pela doença confirmadas na sexta-feira, 26, sendo 2 homens de 79 e 88 anos. A cidade conta com 8.456 casos confirmados de covid desde o começo da epidemia, com 172 mortes e 7.902 recuperados. Ao contrário de Indaiatuba e Salto, há apenas 11 suspeitos aguardando resultados de exames. A cidade possui 37 pacientes internados em leitos clínicos e 21 em UTI. No Hospital Municipal, a UTI voltou a ficar lotada. Já a unidade do Hospital de Campanha está com 50% de ocupação e a Santa Casa, com 76%.

Salto, segundo a Prefeitura, também registrou mais 2 óbitos por covid na sexta-feira, 26: 2 homens, um de 55 e outro de 58 anos. Foram diagnosticados 29 novos infectados, mas o número de suspeitos testados e sem resultados é alto: 893. A cidade soma agora 5.741 contaminados desde o início do surto, sendo que 128 pacientes morreram e 5.581 se recuperaram. Há 19 pacientes positivos para covid internados, sendo 4 em UTI e mais 13 em isolamento domiciliar. Entre os suspeitos, 18 estão internados, 4 em UTI e 251 em isolamento domiciliar. A UTI da rede pública, no Hospital Municipal Nossa

Senhora do Monte Serrat, está em situação delicada, com 83% de ocupação. Não há informação sobre a taxa de ocupação da rede privada.

VACINA SIM!

A vacinação segue lenta na região, como no restante do Brasil. Conforme os boletins divulgados pelas Prefeituras, até sexta-feira, 26, Indaiatuba vacinou 8.896 pessoas com a primeira dose, e 2.865 com a segunda; em Itu, 6.154 receberam a primeira dose e 1.582, a segunda; e Salto aplicou 4.605 doses (sendo 2.064 profissionais de saúde com a primeira e 915 com a segunda, além de 1.626 idosos).

USE MÁSCARA!

Com hospitais públicos e privados perto de um colapso no momento mais delicado da pandemia no Brasil, 46 entidades médicas assinaram um manifesto para apoiar e reforçar o uso da máscara facial como um dos principais meios de se prevenir da contaminação do coronavírus. O ofício foi divulgado na tarde deste domingo, 28.

O clamor dos médicos é uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro, que disse, semana passada, em sua live semanal nas redes sociais, que as máscaras causam efeitos colaterais em quem as usa. “Acreditamos que é de suma importância este posicionamento público, de entidades competentes, em orientar a população com informações seguras e baseadas na ciência, de forma clara e convergente. Direcionamentos contrários desconstroem, confundem e agravam a situação do país.”, finaliza a nota assinada por Sociedades de Infectologia, Pneumologia, entre outras especialidades médicas.

 

foto: BIRF

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