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Post: Região soma mais 5 mortes por covid; Indaiatuba perde médico da linha de frente

Região soma mais 5 mortes por covid; Indaiatuba perde médico da linha de frente

Novos casos de covid e mortes na região

Óbitos ocorreram em Salto, Itu e Indaiatuba; Situação das UTIs continua crítica em Indaiatuba; Médico de Campinas que atendia na UTI do Haoc morreu vítima de covid; Vacinação segue lenta na região, como no restante do Brasil

A região somou mais 5 mortes por covid, conforme boletins epidemiológicos divulgados nesta quarta-feira, 17, pelas Secretarias de Saúde locais. Foram 3 óbitos em Salto, 1 em Indaiatuba e outro em Itu. Um médico intensivista que atuava em Indaiatuba também faleceu por complicações da doença.

As mortes em Salto foram registradas durante o período de Carnaval e divulgadas apenas agora, uma vez que o governo local não atualizou os dados da pandemia nesse período. A cidade foi a única da região a ter ponto facultativo durante o Carnaval, contrariando decreto estadual que cancelou o feriadão por conta da pandemia. As vítimas foram 3 homens entre 57 e 76 anos, todos estavam internados no Hospital Municipal Nossa Senhora do Monte Serrat.

Foram diagnosticados mais 28 infectados pelo coronavírus, porém há 1.368 suspeitos aguardando resultados dos exames, que continuam atrasados. A Prefeitura alega que a demora se deve à grande demanda de testes no Instituto Adolfo Lutz, em Sorocaba. Essa situação vem ocorrendo desde o início deste ano.

Com os novos casos, a cidade totaliza 5.529 contaminados desde o começo do surto, sendo que 121 pessoas morreram e 5.395 se recuperaram. Há 11 pacientes positivos para covid internados, sendo 5 em UTI. Entre os suspeitos, 20 estão internados, 4 em UTI. A taxa de ocupação da UTI da rede pública, segundo a Prefeitura, está em 67%. Não há informação sobre a taxa de ocupação da rede privada.

Em Indaiatuba, foi confirmado mais 1 óbito com diagnóstico positivo para coronavírus. O paciente tinha 57 anos e estava internado desde 28 de janeiro no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo). Nesta quarta, 17, também ocorreu a morte de um médico da UTI-Covid do Haoc, Dr. Williams Elias Manzur Morillo, de 55 anos. Ele residia em Campinas, por esse motivo não consta no boletim de Indaiatuba. O governo indaiatubano lamentou a morte do profissional, que atuava na linha de frente na pandemia. Dr. Williams trabalhou por 8 anos como intensivista no Haoc.

Nesta quarta, 17, foram diagnosticados mais 57 casos positivos de covid, mas há 1.623 suspeitos ainda esperando resultados de exames, que, a exemplo de Salto, seguem atrasados. Desde o início da pandemia, 14.460 pessoas contraíram a doença em Indaiatuba, 341 morreram e 14.075 são considerados curados ou estão em recuperação domiciliar.

Há 59 internados, dos quais 44 estão confirmados para covid-19. Do total, 24 estão em leitos clínicos e 35 em UTI. A situação das UTIs continua crítica, com 92% de ocupação no Haoc, 90% no Santa Ignês e 100% nos leitos extras contratados pela Prefeitura em Campinas para transferir os doentes de Indaiatuba.

Itu também registrou outro óbito: a paciente tinha 45 anos. A Secretaria Municipal de Saúde contabilizou mais 60 infectados nesta quarta, 17, e totaliza agora 7.942 casos confirmados desde o começo do surto, sendo que 167 morreram e 7.526 se recuperaram. Há 104 suspeitos à espera de resultados de testes, 25 pacientes internados em leito clínico e 20 em UTI. A taxa de ocupação de leitos das UTIs está em 87% no Hospital Municipal, 30% no Hospital de Campanha e 82% na Santa Casa.

VACINA SIM!

A vacinação continua lenta na região, assim como no restante do país, por falta de doses e acertos na logística de distribuição. Foram 8.403 vacinados com a primeira dose e 2.181 com a segunda, em Indaiatuba; 5.815 receberam a primeira dose e 642, a segunda em Itu; e 3.767 em Salto.

 

foto: BIRF

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