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URGENTE: UTIs lotadas em Indaiatuba; Mais mortes por covid em toda a região

  • Situação se agrava em Indaiatuba;
  • As duas UTIs de Indaiatuba, da rede privada e pública, mais os leitos extras contratados em Campinas, atingiram 100% de ocupação nesta segunda-feira, 14 de dezembro;
  • Há novas mortes por covid em Indaiatuba, Salto e Itu;
  • Aglomerações continuam em diversos pontos da região, principalmente em bares
Situação crítica nos hospitais de Indaiatuba por conta da covid

A Secretaria de Saúde de Indaiatuba informou nesta segunda-feira, 14 de dezembro, que os leitos de UTI do município estão com 100% de ocupação, inclusive as vagas externas que foram contratadas em hospitais de Campinas para receberem os doentes de Indaiatuba.

A cidade possui leitos para tratamento de pacientes com covid no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo), que presta atendimento pelo SUS, e no Santa Ignês, que atende a rede privada, porém nas últimas semanas, o governo municipal contratou leitos extras em hospitais de Campinas, para onde foram transferidos doentes da cidade. Esta é a primeira vez nos nove meses de pandemia, desde março, que Indaiatuba atinge situação tão crítica em seus hospitais.

Questionada pela Revista Regional, a Secretaria de Saúde afirmou que, com a capacidade máxima das UTIs, os pacientes que necessitarem de internação ficarão em leito intensivo em sala de emergência aguardando transferência para hospital de referência via CROSS, que é a central de ofertas de vagas hospitalares.

O aumento dos casos de covid vem sendo conferido desde meados de novembro, com índices diários similares aos registrados no pico da primeira onda de covid, entre junho e julho passados. Mesmo com a pandemia avançando, aglomerações continuam sendo registradas em vários pontos da cidade, principalmente em bares da avenida Kennedy, uma das principais de Indaiatuba. Na tarde de domingo, a reportagem presenciou aglomerações em lanchonetes e tabacarias da avenida citada. Não havia fiscalização da Prefeitura. Em nota, o governo indaiatubano enfatiza a importância das medidas de prevenção da transmissão da covid-19, entre elas a principal para diminuir o contágio é manter o distanciamento social, além do uso de máscara ao sair de casa e manter a higiene das mãos com álcool gel ou água e sabão.

Indaiatuba registrou uma morte no fim de semana. O paciente estava internado no Haoc e tinha 47 anos. De sábado, 12, até esta segunda, 14, foram confirmados mais 199 novos casos da doença. Desde o início da pandemia, 10.441 pessoas contraíram a doença no município. Desses, 264 morreram e 10.119 são considerados curados ou estão em recuperação domiciliar.

Há 1.073 casos suspeitos aguardando resultados de exames. A cidade tem ainda 83 internados, dos quais 58 estão confirmados para covid-19. Do total, 49 estão em leitos clínicos e 34 em UTI.

Itu também teve novas mortes pela covid durante o final de semana: um homem de 57 anos e outro de 62. A Secretaria Municipal de Saúde informa que Itu tem o total de 4.686 casos, 58 deles confirmados nesta segunda, 14. Deste total, 113 pacientes morreram e 4.451 se recuperaram. Há 207 suspeitos aguardando resultados, 17 pacientes internados em leito clínico e 12 em UTI. A taxa de ocupação das UTIs está em 87,5% no Hospital Municipal e 50% no Hospital de Campanha.

Mais 2 mortes foram confirmadas em Salto nesse período: uma mulher de 73 anos e um homem de apenas 33. A cidade ainda registrou 29 casos positivos nesta segunda, 14 de dezembro, e totaliza agora 4.119 confirmados desde o início da pandemia, sendo que 85 morreram e 3.942 se recuperaram. Há 7 pacientes internados (sendo 3 em UTI), 85 em isolamento domiciliar e outros 64 suspeitos à espera de resultados de testes. Destes, 1 está em internação clínica e há também 1 óbito suspeito da doença. A taxa de ocupação da UTI da rede pública está em 66%, já a situação da rede privada não é divulgada.

FASE FINAL DA VACINA

O governador João Doria confirmou nesta segunda-feira, 14, que o estudo clínico conclusivo da vacina do Instituto Butantan contra o coronavírus será divulgado no dia 23 de dezembro. A medida dá mais agilidade aos trâmites de certificação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e demais órgãos internacionais de saúde.

A decisão atende a uma recomendação do comitê internacional independente que acompanha a pesquisa desenvolvida em parceria entre o Butantan e a biofarmacêutica Sinovac Biotech. O instituto brasileiro e a empresa chinesa decidiram encerrar a fase três do estudo clínico no país nesta semana, já que o patamar ideal de 154 voluntários com diagnóstico positivo de coronavírus foi superado.

O estudo é conduzido pelo Butantan em 16 centros de pesquisa espalhados por sete estados e o Distrito Federal. Cerca de 11 mil profissionais de saúde concordaram em participar da pesquisa. No teste duplo-cego, metade deles recebeu duas doses da vacina, enquanto os demais tiveram a aplicação de placebo.

Hoje, a fase 3 do Butantan registra 170 voluntários contaminados. O estudo conclusivo vai medir a taxa de eficácia do imunizante comparando quantos receberam a substância inócua e quantos tomaram a vacina. A taxa mínima recomendada pela própria Anvisa é de 50% como parâmetro de proteção.

O pedido de registro da vacina na Anvisa deve ser feito simultaneamente à apresentação do estudo conclusivo. A mesma solicitação será igualmente levada à NMPA (National Medical Products Administration), instituição chinesa responsável pela regulação de medicamentos.

A expectativa do governo de São Paulo é de obter o registro da vacina do Butantan até o final deste ano. O Plano Estadual de Imunização prevê início da campanha em 25 de janeiro, com a autorização da Anvisa ou de órgãos internacionais equivalentes, conforme previsto na legislação brasileira.

Desde a última quarta, 06, o Butantan já produziu um milhão de doses do imunizante. “Não é uma vacina apenas para o Brasil, é uma vacina para o mundo”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. “Atingimos a meta deste estudo clínico que permitirá o registro desta vacina no Brasil, na China e no mundo”, concluiu.

 

foto: BIRF

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