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Post: Região tem novas mortes por covid; Butantan inicia produção de vacina

Região tem novas mortes por covid; Butantan inicia produção de vacina

  • Óbitos ocorreram em Itu e Indaiatuba;
  • Rede privada continua com UTI lotada em Indaiatuba;
  • No Estado, o Butantan iniciou nesta quinta, 10, a produção brasileira da vacina contra a covid
Mais 2 mortes por covid na região

Mais 2 mortes por covid foram registradas nesta quinta-feira, 10: uma em Indaiatuba e outra em Itu.

Em Indaiatuba, o óbito ocorreu no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo): o paciente tinha 60 anos e estava internado desde o dia 21 de novembro.

Nas últimas 24 horas, a cidade confirmou mais 57 infectados. Desde o início da pandemia, 10.093 pessoas contraíram a doença no município. Desses, 262 morreram e 9.786 são considerados curados ou estão em recuperação domiciliar. Há 1.016 suspeitos aguardando resultados de exames.

De acordo com a Prefeitura, Indaiatuba possui 75 internados, dos quais 45 estão confirmados para covid-19. Do total, 48 estão em leitos clínicos e 27 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Na rede privada, a UTI para covid continua lotada há uma semana. Já no Haoc, que também atende pacientes do SUS, a ocupação está em 79%. Os leitos externos contratados pela Prefeitura estão com 75% de ocupação nesta quinta.

Em Itu, o paciente que morreu tinha 64 anos e estava internado em hospital local. Foi o 109º óbito por covid na cidade. Nas últimas 24 horas, Itu confirmou mais 77 casos da doença, totalizando 4.575 desde o início da pandemia, sendo que 4.329 se recuperaram.

Há 188 suspeitos aguardando resultados, 18 pacientes internados em leito clínico e 8 em UTI. A taxa de ocupação de leitos de UTI está em 75% no Hospital Municipal e 25% no Hospital de Campanha.

Salto confirmou 38 casos nesta quinta, 10, segundo boletim divulgado pelo governo local. São 4.057 infectados registrados desde o começo da pandemia na cidade, sendo que 82 morreram, 3.904 evoluíram para cura, 10 seguem internados (sendo 5 em UTI) e 61 estão em isolamento domiciliar. Salto possui uma morte suspeita em investigação.

Há 25 casos suspeitos à espera de resultados. Destes, 1 está em internação clínica. A UTI do Hospital Municipal está com 50% de ocupação; a situação dos leitos da rede privada não foi divulgada.

PRODUÇÃO DA VACINA EM SP

O governador João Doria confirmou o início da produção da vacina do Instituto Butantan contra o coronavírus em solo brasileiro. A manipulação e o envase do imunizante também serão feitos em turnos sucessivos, sete dias por semana, para que a produção diária em São Paulo alcance a capacidade máxima de até um milhão de doses por dia. O anúncio foi feito em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 10.

Para produzir a vacina na capacidade máxima de um milhão de doses por dia, a fábrica do Instituto Butantan terá operação 24 horas, sete dias por semana. Até outubro, a unidade funcionava de segunda a sexta-feira, em dois turnos.

A capacidade de envase diário planejado para a vacina do Butantan contra a covid-19 é entre 600 mil a um milhão de doses. O primeiro lote terá aproximadamente 300 mil doses. Até janeiro, 40 milhões de doses da vacina deverão ser produzidos no local.

No mesmo complexo são envasados anualmente 80 milhões de doses da vacina contra a gripe, além de 13 tipos diferentes de soros que são usados na rede pública de saúde. A Coronavac tem composição semelhante a outros imunizantes produzidos pelo Butantan, o que facilita e agiliza o processo de envase.

O Butantan também prevê a construção de uma área nova para envase, com três linhas, para atendimento a produtos que exijam nível de segurança NB3.

“Trata-se de um momento histórico. O Butantan mais uma vez sai na frente e começa a produzir no país uma vacina de vital importância para salvar milhões de vidas, colocando toda sua expertise e tecnologia acumulados em 120 anos a favor da saúde dos paulistas e brasileiros”, afirma Dimas Tadeu Covas, diretor do Instituto Butantan.

SEGURANÇA DA VACINA

No dia 19 de outubro, o governo de São Paulo e o Butantan anunciaram que a Coronavac é a mais segura entre as vacinas que estão em etapa final de estudos clínicos no Brasil.

Nenhuma reação adversa grave foi registrada e apenas 35% dos voluntários participantes do estudo clínico apresentaram algum tipo de reação classificado como leve, como febrícula (febre baixa e temporária) ou dor no local da aplicação.

Em novembro, a revista científica Lancet, uma das mais importantes no mundo, publicou os resultados de segurança da Coronavac nas fases 1 e 2, realizados na China, com 744 voluntários. A publicação mostrou que a vacina é segura e tem capacidade de produzir resposta imune em 97% dos casos no prazo de até 28 dias após a aplicação.

A vacina aguarda a divulgação do estudo de sua eficácia, que deve ocorrer na próxima semana, e a aprovação da Anvisa. O Estado pretende iniciar a vacinação em janeiro, como já noticiado.

 

foto: BIRF

 

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