- Nesta sexta, 02 de outubro, única morte por covid na região foi registrada em Salto;
- Há novos casos da doença em Itu e em Indaiatuba, mas números apontam desaceleração;
- UTI do Hospital de Campanha de Itu está vazia;
- Governo do Estado envia dados da Coronavac ao Ministério da Saúde para agilizar registro da vacina
Nesta sexta-feira, 02 de outubro, houve a confirmação de mais 1 óbito por covid-19 em Salto, totalizando, assim, 65. O paciente tinha 66 anos e estava internado no Hospital Municipal.
Também nesta sexta, a cidade registrou mais 52 infectados pelo coronavírus e soma agora 2.948 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo que 2.794 evoluíram para cura, 9 seguem internados e 80 estão em isolamento domiciliar.
Ainda há 44 suspeitos que aguardam resultado de exame. Destes, 1 segue internado. A taxa de ocupação da UTI do Hospital Municipal está em 50%.
Itu não teve mortes por covid nesta sexta, mas registrou 20 novos contaminados. Agora, a cidade tem um total de 3.034 casos de covid desde que a epidemia começou, em março. Destes, 91 pacientes morreram e 2.867 se recuperaram.
Há 28 suspeitos à espera de resultado de teste, 13 pacientes internados em leito clínico e 3 em UTI. A UTI do Hospital de Campanha de Itu está vazia nesta sexta-feira, e a taxa de ocupação da UTI do Hospital Municipal está em 75%.
Indaiatuba, pelo segundo dia consecutivo, não teve mortes por covid, depois de vários registros diários. A cidade teve 39 casos positivos da doença confirmados nas últimas 24 horas. Com isso, Indaiatuba soma 7.121 contaminados desde o início do surto, sendo que 207 morreram, 6.888 são considerados curados ou estão em recuperação domiciliar e 26 confirmados continuam internados, um a menos que no dia anterior.
Ainda há outros 501 casos suspeitos aguardando resultado. Atualmente, há 20 pessoas internadas em leito clínico e 17 em UTI. A taxa de ocupação das UTIs está em 58% no Haoc e 25% no Hospital Santa Ignês.
ESTADO QUER AGILIZAR REGISTRO DE VACINA
O governador João Doria confirmou nesta sexta-feira, 02, que o Instituto Butantan iniciou o envio da documentação exigida pelo Ministério da Saúde para possível registro da Coronavac como uma vacina contra o coronavírus. O imunizante é desenvolvido pelo Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac Life Science.
“O objetivo é tornar o mais rápido possível, dentro das normas científicas e do protocolo da Anvisa, o processo de registro da Coronavac, uma das vacinas mais promissoras na sua última etapa de testagem em todo o mundo”, afirmou o governador.
A documentação foi enviada por meio de uma plataforma digital da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para agilizar os processos de registro de potenciais candidatas a vacinas contra o coronavírus.
Após resultados positivos nas duas primeiras etapas de estudos clínicos com milhares de voluntários na China e no Brasil, a Coronavac está no estágio final de testagem para atestar a eficácia na prevenção da covid-19.
O Butantan enviou à Anvisa uma avaliação de dados preliminares de produtos biológicos para covid-19 e os relatórios de eficácia e segurança obtidos até o momento com a Coronavac em testes não-clínicos (feitos em laboratório ou em animais antes da testagem em humanos).
Na quinta, dia 1º, a Anvisa confirmou que pode flexibilizar os critérios de eficácia para aprovar vacinas contra a doença, desde que em conformidade com parâmetros internacionais de regulação.
De acordo com o Butantan, a expectativa é de que os voluntários sejam todos vacinados ainda em outubro, com imediato pedido de aprovação emergencial da Coronavac se a vacina for bem-sucedida. A meta é iniciar a campanha de vacinação contra o coronavírus na segunda quinzena de dezembro, com prioridade para profissionais de todas as unidades públicas e privadas de saúde.
foto: BIRF
