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Post: Indaiatuba tem mais 2 mortes por covid; Novo estudo revela riscos a obesos

Indaiatuba tem mais 2 mortes por covid; Novo estudo revela riscos a obesos

  • Na região, apenas Indaiatuba registrou óbitos por covid nesta quinta-feira, 13 de agosto;
  • Novo estudo divulgado esta semana mostra que obesos têm quatro vezes mais chances de morrer de covid 
Novos casos de coronavírus registrados em toda a região

Indaiatuba registrou mais 2 mortes por covid nesta quinta-feira, dia 13 de agosto, e o total na cidade foi a 142. Um paciente tinha 81 anos e estava internado no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo) desde o dia 07 de agosto. O outro, 55 anos, e estava no Hospital Santa Ignês desde 02 de julho.

Também nesta quinta-feira a cidade confirmou mais 71 novos infectados, totalizando 4.980 casos desde o início da pandemia, sendo que 142 morreram e 4.793 são considerados curados ou estão em recuperação domiciliar (a Prefeitura não divulga um número exato de curados). Atualmente, 45 confirmados continuam internados e outros 447 suspeitos aguardam os resultados dos exames. Há ainda um óbito suspeito em investigação.

Indaiatuba possui 39 pessoas internadas em leito clínico e 29 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A taxa de ocupação das UTIs está em 88% no Haoc e 67% no Hospital Santa Ignês.

Em Salto, foram confirmados mais 36 casos nas últimas 24 horas. Com isso, a cidade contabiliza 1.249 casos confirmados desde o começo da pandemia, sendo que 38 morreram, 1.146 evoluíram para cura, 15 seguem internados (sendo 4 em UTI) e 50 estão em isolamento domiciliar.

Salto tem ainda 171 suspeitos testados que aguardam resultados. Destes, 150 estão em isolamento domiciliar e 11 em internação clínica (sendo 2 em UTI). A UTI do Hospital Municipal, que atende os pacientes da rede pública de Salto, continua lotada.

Itu registrou 25 novos casos nas últimas 24 horas, totalizando agora 1.953 infectados pelo coronavírus desde o início do surto, sendo que 67 morreram e 1.691 se recuperaram. A cidade tem ainda 110 pessoas testadas à espera de resultados. Há 20 pacientes internados em leito clínico na ala covid e 11 em UTI. Itu tem 2 mortes sob suspeita. A taxa de ocupação das UTIs está em 87,5% no Hospital Municipal e 33,33% no Hospital de Campanha.

RISCO MAIOR PARA OBESOS

Uma pesquisa publicada nessa quarta-feira, 12, pela revista “Annals of Internal Medicine” relata que obesos sem comorbidades, com menos de 60 anos, e sobretudo homens, possuem quatro vezes mais chances de morrer de covid-19. A pesquisa separou os doentes com hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares para avaliar a gravidade apenas do índice de massa corporal elevado.

De acordo com o médico Cid Pitombo, coordenador do Programa Estadual de Cirurgia Bariátrica do Hospital Carlos Chagas, o obeso é naturalmente um inflamado crônico. “Minha tesa de doutorado na Unicamp (em Campinas) foi justamente sobre os efeitos dos agentes inflamatórios produzidos pela gordura, principalmente pela gordura visceral, sobre a resistência insulínica e produção do diabetes, também sobre as doenças coronarianas e o fígado. Por isso, vírus de alto impacto no organismo são mais graves entre os obesos por conta dessa condição da doença, que dificulta a resposta imunológica do organismo”, destaca Cid Pitombo.

A obesidade favorece hipertensão, câncer, osteoartrite e doença renal crônica. A covid-19 veio para agravar a situação de indivíduos que já eram vulneráveis. Já existem médicos em outros países clamando pelo aumento das cirurgias bariátricas nos próximos dois anos, como no Reino Unido, como forma de diminuir os riscos para essa população.

Sobre o estudo californiano, Cid Pitombo considera que “é um dado alarmante, se for levado em consideração que metade dos brasileiros está acima do peso e 20% dos adultos estão obesos, de acordo com o Ministério da Saúde”.

Quanto ao fato de atingirem mais os homens, ainda não há conclusões definitivas sobre os motivos, mas uma possibilidade é o fato dos homens terem mais receptores ECA2, por onde o vírus penetra nas células, segundo o médico.

 

foto: BIRF

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