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Post: Indaiatuba e Itu têm novas mortes por covid; Estado muda critérios para flexibilização

Indaiatuba e Itu têm novas mortes por covid; Estado muda critérios para flexibilização

Covid provoca mais mortes nas cidades da região

Durante o final de semana, foram registrados 3 óbitos em Indaiatuba e 1 em Itu; Nesta segunda-feira, o governo do Estado anunciou mudanças no Plano São Paulo, que estabelece as normas de retomada da economia nas cidades paulistas

Indaiatuba voltou a registrar mortes diárias por covid-19. Foram duas nesta segunda-feira, 27, e outra no domingo, 26. Duas delas ocorreram no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo): um homem de 94 anos, internado desde o dia 21 deste mês; e outro de 56, hospitalizado no dia 19, com histórico de hipertensão. O terceiro óbito foi num hospital de Campinas, embora a paciente, de 52 anos, residisse em Indaiatuba. Com esses novos registros, Indaiatuba soma 110 mortes por covid-19.

A cidade contabilizou ainda 189 novos infectados de sexta-feira, 24, até segunda, 27, totalizando 3.863 casos confirmados, sendo que 3.705 são considerados curados ou ainda estão em recuperação domiciliar (o governo indaiatubano, ao contrário das demais cidades, não divulga o número exato de curados). Há 48 confirmados hospitalizados e outros 681 suspeitos aguardando resultado. Atualmente há 41 pessoas internadas em leito clínico e 28 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A taxa de ocupação das UTIs está em 83% no Haoc e 67% no Hospital Santa Ignês.

A outra morte por covid registrada na região, no final de semana, foi em Itu. O paciente tinha 61 anos e apresentava histórico de comorbidades. Foi o 52º óbito na cidade, que contabiliza ainda 1.370 casos confirmados da doença, sendo 54 nos últimos três dias. Há 1.172 casos de curas comunicados e 98 suspeitos que aguardam resultados de exames. Itu possui 12 pacientes internados por covid e 13 em UTI. A taxa de ocupação das UTIs está em 75% no Hospital Municipal e 50% no Hospital de Campanha.

De sexta-feira até segunda, Salto registrou 53 novos infectados, totalizando 655 casos confirmados de covid-19, sendo que 27 morreram, 571 evoluíram para cura, 16 casos seguem internados (sendo 5 em UTI) e 41 estão em isolamento domiciliar. A cidade tem 168 casos que aguardam resultados. Destes, 14 estão em isolamento domiciliar e 14 em internação clínica (sendo 4 em UTI). A taxa de ocupação dos leitos para covid no Hospital Municipal está em 83% na UTI e 52% na internação clínica.

NOVAS REGRAS DE FLEXIBILIZAÇÃO

O governo do Estado anunciou nesta segunda-feira, 27, novos critérios para o Plano São Paulo de retomada econômica e enfrentamento ao coronavírus. Agora, para uma região avançar da fase amarela à verde, o percentual de ocupação de leitos poderá variar entre 75% e 70%, além de permanecer por 28 dias consecutivos na etapa intermediária. As regras começam a valer a partir da próxima sexta, dia 31 de julho.

“O objetivo é aprimorar o plano para torná-lo mais eficiente e adequado à realidade que vivemos neste momento da pandemia”, afirmou o governador João Doria. “O Plano São Paulo é eficiente exatamente por ser uma ferramenta dinâmica, e não estática, de enfrentamento à pandemia. E por isso é reconhecido pelos mais renomados e respeitados cientistas”, acrescentou Doria.

A recalibragem visa garantir mais estabilidade no ajuste de fases, sobretudo na transição da amarela para a verde. Com as novas margens de capacidade hospitalar e de evolução da pandemia, as regiões ficam menos sujeitas a alterações de fase no Plano São Paulo sem uma mudança relevante nesses indicadores.

Dentre os critérios anunciados, está a alteração do índice de ocupação de leitos de UTI, que atualmente precisa estar abaixo de 60%, para até 75%. A medida permite que os municípios liberem leitos de UTI reservados a pacientes graves com coronavírus para outras especialidades médicas que tiveram o atendimento adiado ao longo da pandemia.

Para garantir que a fase verde – a quarta menos restritiva nas cinco etapas do Plano São Paulo – seja alcançada por regiões que estejam caminhando para o controle da epidemia, qualquer Departamento Regional de Saúde (DRS) ou subregião deverá passar 28 dias consecutivos na fase amarela.

Outra atualização é que os indicadores de variação das internações e variação dos óbitos exigirão números absolutos por 100 mil habitantes. Os novos índices ainda serão aprovados pelos especialistas do Centro de Contingência de coronavírus nesta terça, 28, mas devem ficar abaixo de entre 30 e 40 internações e de três e cinco mortes por 100 mil habitantes.

“Essa calibragem técnica é para promover estabilidade e só fazer transições de fase no momento correto”, declarou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. “Esses fatores absolutos são indicadores que têm sido utilizados mundialmente e que, na discussão do Centro de Contingência, insistiu-se nessa ‘trava’ além das quatro semanas”, completou.

Atualmente, as cidades da região estão na fase laranja, que permite, em horário reduzido, a abertura de comércio, shopping centers, escritórios e imobiliárias, além dos serviços essenciais.

Foto: BIRF

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