Nesta segunda-feira, 30 de março, Indaiatuba anunciou o primeiro paciente que testou positivo para o novo coronavírus. Trata-se de um homem de 36 anos. Ele não precisou de internação hospitalar e está, de acordo com a Prefeitura, em isolamento residencial. Já Itu, no final do dia, comunicou o registro do segundo caso.
Em Indaiatuba, o anúncio foi feito pelo prefeito da cidade, Nilson Gaspar, em live transmitida pela Prefeitura no Facebook, no início da tarde desta segunda, 30. Novas medidas restritivas poderão ser adotadas nas próximas semanas seguindo dados técnicos das equipes de Saúde local, do Estado e do Ministério da Saúde, além das regras da Organização Mundial da Saúde. “Não seguirei os políticos, que falam o que quer, e não assumem a responsabilidade; seguirei, sim, recomendações técnicas dos profissionais da Saúde”, ressaltou Gaspar.
Em Itu, o primeiro caso positivo confirmado em exame foi anunciado no domingo, dia 29. É um homem de 35 anos, sem doenças de base. No momento, segundo o governo da cidade, o mesmo encontra-se em isolamento e com bom estado geral. Já na tarde desta segunda-feira, conforme novo boletim da Vigilância Epidemiológica, foi registrado outro caso: uma mulher de 41 anos. Ela encontra-se em isolamento domiciliar, em bom estado geral e sendo monitorada.
De acordo com os números oficiais divulgados nesta segunda-feira, Itu teve 06 casos descartados (exames com resultado negativo), 51 casos que aguardam resultados, 06 casos suspeitos em internação clínica, 06 casos suspeitos em UTI, 03 óbitos por suspeita de Covid-19 aguardando resultado de exame e nenhum óbito confirmado.
Desde o dia 29, a Prefeitura de Itu está atualizando a forma de divulgar os dados de acompanhamento do novo coronavírus conforme tabela com as novas regras do Ministério da Saúde. Sendo assim, os casos suspeitos em isolamento domiciliar, após 14 dias de quarentena e apresentando bom estado geral, sem sintomas, recebem alta.
Salto não tem casos positivos até o momento, porém 41 pessoas aguardam resultados dos exames, que têm demorado mais de 15 dias. Os testes são feitos pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.
foto: BIRF
