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Coronavírus: Itu adia exposição; Indaiatuba tem suspeitos

Cresce pandemia do coronavírus; região não tem casos confirmados, porém se previne com medidas de saúde pública

Pandemia levou Museu FAMA a adiar a exposição sobre Tarsila do Amaral que começaria dia 14; Itu não há casos de Covid-19; já em Indaiatuba agora são três suspeitos da doença

A abertura da exposição “Tarsila: estudos e anotações”, marcada para este sábado, 14 de março, no FAMA Museu, em Itu, foi adiada em função da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), conforme anunciado dia 11 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A nova data para abertura da mostra será decidida nos próximos dias, com base nas orientações das autoridades de saúde, informou a direção do museu ituano.

Conforme noticiado pela Revista Regional, a exposição trará a Itu um conjunto raro composto por 203 desenhos de Tarsila do Amaral. O material estava longe da vista do público há mais de cinco décadas, engavetado em uma coleção privada. Os desenhos foram exibidos uma única vez, em 1969, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em exposição organizada pela crítica e historiadora de arte Aracy Amaral, que agora assina a curadoria da atual mostra ao lado da pesquisadora Regina Teixeira de Barros.

A Secretaria da Saúde de Itu informou na manhã desta quinta-feira, dia 12, que não há casos confirmados ou suspeitos do novo coronavírus na cidade.

Indaiatuba

Indaiatuba apresentou, no dia 11, mais dois casos suspeitos da doença, somando três. A Prefeitura, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, informou que ambos os casos foram atendidos na rede particular da cidade.

São duas mulheres, sendo uma com 31 anos, funcionária de uma empresa aérea e voltou recentemente dos EUA; ela está em isolamento domiciliar. A outra paciente tem 41 anos e retornou de Dubai, apresentou os sintomas gripais e também permanece em isolamento domiciliar por 14 dias.

Os exames foram colhidos e enviados ao Instituto Adolfo Lutz, de Campinas. Todos os casos suspeitos estão sendo acompanhados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e equipes de Saúde.

Como se prevenir

O Ministério da Saúde acredita que o país apresentará muitos casos da doença nas próximas semanas e que o surto durará cerca de quatro meses. Com a rápida disseminação do novo coronavírus, as pessoas têm cada vez mais se perguntado como se proteger. Especialistas aconselham que a principal medida de prevenção, simples, porém bastante eficiente, é lavar as mãos com sabão após usar o banheiro, sempre que chegar em casa ou antes de manipular alimentos. O ideal é esfregar as mãos por algo entre 15 e 20 segundos para garantir que os vírus e bactérias serão eliminados.

Se estiver em um ambiente público, por exemplo, ou com grande aglomeração, não toque a boca, o nariz ou olhos sem antes lavar as mãos ou limpá-las com álcool gel. O vírus é transmitido por via aérea, mas também pelo contato. Ainda não se sabe quanto tempo o coronavírus sobrevive fora do corpo, mas o vírus da influenza (gripe), por exemplo, pode resistir por até 24 horas em superfícies mais porosas, como a madeira. É por isso que também é importante manter o ambiente limpo, higienizar com soluções desinfetantes as superfícies da casa, móveis e o telefone celular, por exemplo. Para limpar o aparelho, pode-se usar uma solução com mais ou menos metade de água e metade de álcool, além de usar um pano limpo.

Dicas:

– Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar; tossir no cotovelo, para evitar contato com as mãos;

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal; porém, lavar as mãos depois;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não compartilhar objetos de uso pessoal;

– Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;

– Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool;

– Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;

– Em viagens a locais com circulação do vírus, deve-se evitar contato com pessoas doentes e animais vivos ou mortos, incluindo comércios como lojas veterinárias, açougues, feiras etc.

foto: AdobeStock

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