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Day Mesquita: uma estrela em ascensão

Atriz é a protagonista da novela “Amor Sem Igual”, produção da Record

Embora já tivesse passado por produções na Band, SBT e Globo, foi na novela “Jesus”, da Record, interpretando a polêmica personagem Maria Madalena, que a atriz Day Mesquita conquistou definitivamente o público brasileiro e internacional. Com o sucesso alcançado pela produção e sua brilhante atuação, Day foi ovacionada no exterior, em países como Angola e Portugal, onde a novela bíblica teve grande audiência. Agora, depois de colher os louros deste sucesso, a atriz se prepara para viver uma protagonista na nova novela da emissora paulista, “Amor Sem Igual”, uma trama leve e contemporânea, ao contrário das produções bíblicas em que participou nos últimos anos. Nesta entrevista exclusiva, Day fala do sucesso como Maria Madalena, as discriminações contra as minorias e, claro, de sua nova protagonista. Confira também o ensaio fotográfico da atriz.

REVISTA REGIONAL: Depois de interpretar Maria Madalena na novela bíblica “Jesus”, você foi escalada para protagonizar uma nova trama da TV Record. Como está se preparando para viver essa protagonista?

DAY MESQUITA: Essa é minha segunda protagonista. No SBT, em 2009, eu dei vida à personagem Eliana, na novela “Vende-se um véu de noiva”, um remake de Janete Clair, escrita por Iris Abravanel. Tinha sido minha segunda novela e, agora, com esses anos de carreira a mais, acho que a nova novela “Amor Sem Igual” vem de uma forma especial, e logo depois de um trabalho em “Jesus”, como Maria Madalena, que foi tão importante para mim. Acho muito bacana as oportunidades e o carinho que a Record vem me dando com personagens tão incríveis e confiança no meu trabalho. Estamos em processo de preparação de elenco, figurino, workshops e aulas de dança e tecido que a personagem exige. E está sendo incrível! Um projeto bem diferente dos meus últimos trabalhos, um desafio novo e maravilhoso!

Pode adiantar um pouco da história e da personagem de “Amor Sem Igual”?

Interpreto Angélica, mais conhecida como Poderosa, uma mulher que já trabalhou como diarista, manicure, atendente de lanchonete, mas sempre lidando com o desejo dos patrões e clientes. Minha personagem é fruto de um relacionamento extraconjugal do milionário Ramiro, vivido pelo ator Juan Alba e irmã do personagem do Thiago Rodrigues.

Você vem de quatro produções com temática bíblica, isso não dificulta na hora de voltar a uma história contemporânea?

Eu tive que virar uma chavinha que estava acessada há um tempo, mas mais pela forma de interpretar que os trabalhos anteriores exigiam. “Amor Sem Igual” além de ser uma novela contemporânea, é uma novela muito leve, tem muito humor, e eu estou me divertindo demais, estou bem animada!

Com “Jesus”, você percorreu alguns países divulgando a novela. Como foi a receptividade dos telespectadores no exterior? Teve algum momento marcante?

Fui para Angola e Portugal divulgar a novela, e os dois países nos receberam com um carinho imenso! Eu sabia da boa repercussão e sucesso da novela lá, mas ter tido esse contato direto com o público foi maravilhoso! Foram alguns momentos marcantes sempre envolvendo esse contato com os fãs. Eu me surpreendi com o caloroso carinho dos angolanos, que é muito parecido com o nosso aqui do Brasil, isso me fez sentir muito à vontade lá, voltei com o coração aquecido por tanto carinho.

Se falarmos de dramaturgia, sem dúvida, Maria Madalena é uma das personagens mais ricas dentro da história bíblica. Como foi viver essa personagem? Qual foi o momento mais marcante ou emocionante?

Foi uma experiência incrível e única. É uma personagem riquíssima, as cenas iam de um extremo a outro, e isso era maravilhoso. Mas vai além ainda, por se tratar da história de uma mulher da qual eu já admirava antes de tudo, mas não conhecia tão bem. Ao começar os estudos e me aprofundar na história dela, a admiração cresceu ainda mais. É uma força feminina que esteve ao lado desse Homem que mudou a história da humanidade. Contar essa história vivendo essa personagem foi maravilhoso. A gravação das cenas da Via Crucis toda foi algo muito forte para mim. É explícito da pior forma o nível de crueldade que pode chegar um ser humano. Esse acontecimento é o ápice da crueldade, mas o macro me fez pensar também no micro, nos pequenos acontecimentos do dia a dia em que podemos também estar sendo cruéis uns com os outros, de forma pequena na maioria das vezes, num momento de stress no trânsito, ou na fila de um banco, etc, mas me fez refletir que diariamente podemos estar agindo de forma agressiva e desrespeitosa com o outro, e a mudança começa nas pequenas coisas. Acredito que a simplicidade é o melhor caminho para tudo, mas ao mesmo tempo algo difícil nos dias de hoje. Tudo está muito a flor da pele, muitos de nós aprendemos a viver com uma capa de proteção e essa proteção muitas vezes vem pelo ataque ao outro.

Falando nisso, hoje vemos muita discriminação, inclusive por parte de grupos cristãos, contra algumas minorias. Maria Madalena fazia parte dessa minoria nos tempos de Jesus e foi justamente Ele quem a acolheu. Como você vê essa questão nos dias atuais?

Temos o hábito de olhar muito para o outro e dar a nossa opinião, julgar situações, pessoas, atitudes. Olhamos para o outro e às vezes não olhamos para nós mesmos. Se você não faz parte de um grupo, você automaticamente é colocado no grupo “oposto”. Somos todos iguais. Temos gostos, cores, religiões, gêneros, pensamentos diferentes, mas o que isso muda na vida do outro? Hoje acho que as pessoas estão mais intolerantes, se afetando e reagindo com as escolhas alheias, reagindo a algo que só diz respeito ao outro, criando esse movimento de ódio, rancor e brigas. A novela falava desse Homem que não via ninguém com diferença, falava do respeito, da compaixão, do colocar-se no lugar do outro com carinho e respeito. Além da TV, você tem algum projeto em vista para o teatro e cinema? Gostaria de voltar ao teatro e ao cinema quando finalizarmos a novela, mas por enquanto estou 100% focada em “Amor Sem Igual”.

Você esteve em emissoras como Band, SBT, Globo e hoje Record, chegando ao topo como protagonista de uma novela. Qual conselho você daria a quem está começando? 

Eu acredito que nenhuma carreira seja fácil, todas tem altos e baixos, mas quando se ama oque se faz até os momentos difíceis viram aprendizado e impulso para o crescimento e realização das conquistas. Eu nunca me imaginei trabalhando com algo diferente do que eu faço, e sempre acreditava que as coisas iam acontecer no tempo certo, o qual, em grande parte das vezes, não é aquele que nós imaginamos ou idealizamos. Então, se existe um conselho, acredito que seja acreditar de verdade em você e no seu propósito, estudar e persistir.

(entrevista a Renato Lima)

Fotos: Jeff Porto

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