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Gio Cordeiro: uma estrela em ascensão

Giovana: “Eu procuro atrair pessoas que me enxerguem como uma pessoa normal e que vai se interessar pela verdade do meu discurso, sem pressão e idealização”

Dona de uma beleza ímpar, a atriz Giovana Cordeiro participou de um ensaio exclusivo para a Revista Regional

 

            Giovana Cordeiro estreou na TV há pouco tempo, na minissérie “Dois Irmãos”, da Globo, em 2017. Desde então, não parou mais e vem emendando vários trabalhos, tanto na TV como no cinema. Esteve em “Rock Story” (também em 2017) e “O Outro Lado do Paraíso” (2018), neste trabalho ao lado de ícones da dramaturgia nacional, como Fernanda Montenegro e Lima Duarte. Dona de uma beleza ímpar, a atriz aproveitou uma das folgas da novela “Verão 90”, seu atual trabalho na Rede Globo, para participar deste ensaio exclusivo para a Revista Regional. Em entrevista, ela falou sobre a carreira, a novela e os anos 1990, além de seu ensaio para uma nova peça teatral.

REVISTA REGIONAL: Quais são os novos projetos agora que está terminando sua participação em “Verão 90”?

GIOVANA CORDEIRO: Agora junto com a novela, eu estou ensaiando uma peça que se chama ‘Sons de Vermelho’. Estreia em julho, junto com o final da novela. Trabalhar sempre!

 

Você acabou emendando alguns trabalhos na TV. Como foi, por exemplo, atuar o tempo todo ao lado de dois ícones da história da nossa dramaturgia que são Fernanda Montenegro e Lima Duarte, em “O Outro Lado do Paraíso”?

Foi uma grande escola de observação e troca! Muito bom ver a vontade que move os atores resistir com o tempo com tanta força e garra. É um respeito muito grande pela profissão que inspira. Tive um grande privilégio que vou guardar para a vida inteira com muita gratidão!

 

Na atual novela, Verão 90, você vive uma jornalista na década de 1990, época em que a internet ainda não existia. Como foi viver esse período tão próximo, porém tão diferente do mundo atual?

A pesquisa dessa época foi bem interessante num lugar profissional, enriquecedor de informações para composição da Moana, mas também foi bem interessante por uma observação pessoal de mudança social. A tecnologia avançou muito rápido de lá para cá. Além da rapidez de informação e comunicação, houve, através dela, uma abertura para algumas discussões que foram muito necessárias para um amadurecimento da sociedade. A internet trouxe voz. Quando bem usada é muito enriquecedora! Agora todo mundo tem mais consciência e responsabilidade. Percebi quanto o jornalismo mudou também de lá para cá, com uma fala mais próxima e atualizando a abordagem de certos assuntos! E isso é ótimo!

 

“Verão 90” fala muito do universo pop daquela época. Tem algum artista preferido daqueles tempos que está em sua playlist?

Muitos! Eu ouço muita música brasileira, então mantenho algumas bem vivas do Charlie Brown Jr., Lulu Santos, Jorge Ben, Claudinho e Bochecha, Los Hermanos… Enfim, é uma década muito próxima e muito viva artisticamente!

 

Se você pudesse trazer algo daquela década para 2019 o que seria?

Traria Charlie Brown Jr. de volta!

 

Falando de internet, você tem uma atuação discreta nas redes sociais, ao contrário de muitos famosos. Como vê esse patrulhamento que existe hoje tanto do público quanto de segmentos políticos nas redes?

Quem me segue nas redes sociais consegue entender um pouco quem eu sou, mas não o todo. Eu me posiciono quando acho que devo, divulgo o que eu acho interessante e denuncio muitas coisas que considero erradas, tudo dentro da minha verdade primeiro como cidadã e pessoa livre. Livre para expressar suas opiniões e livre também para reservar sua privacidade. É muito importante a gente entender o limite saudável entre a vida real e a vida virtual! A gente não pode inverter as posições e começar a achar que aquilo é a verdade e que absolutamente tudo precisa ser mostrado sobre quem a gente é e também não se enganar e reduzir uma impressão que se tem da vida ou da personalidade do outro, apenas pela tela do celular. Eu procuro atrair pessoas que me enxerguem como uma pessoa normal e que vai se interessar pela verdade do meu discurso, sem pressão e idealização.

 

entrevista a Renato Lima

fotos: VINICIUS MOCHIZUKI

stylist: RODRIGO RODRIGUES

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