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Itu tem exposição de Adriana Conti

Adriana e um de seus painéis expostos em Itu

A exposição “As coisas que não têm dimensão são muito importantes”, de Adriana Conti Melo, chega a Itu no início de maio, na Fundação Marcos Amaro, com curadoria de Ricardo Resende.  A visitação seguirá até o dia 21 de julho e também integrará o já tradicional Festival de Artes da cidade. 

Além de 17 telas, a mostra da artista paulistana traz três trabalhos de ampla dimensão, a intervenção nas ruínas do setor do tingimento, e uma sala com jogo de luzes. É um momento grandioso de Adriana que continua seu diálogo sobre o lugar das pessoas e as saídas e respostas aos questionamentos que nos colocamos, nos quase labirintos internos onde nos metemos antes de enxergar os caminhos.

Uma grande área que já representou o progresso da indústria, a fábrica foi pioneira em importação de tecnologia japonesa, reencontra a vanguarda ao entrar no debate imagético proposto. O nome do evento, como o de todas as obras, é retirado das poesias de Manoel de Barros, o poeta da vez, já uma marca registrada da artista que durante parte da sua vida foi também editora, é bastante feliz ao jogar com a história de exagero da cidade e chamar o visitante para a importância do que nem sempre é visto. Essa é uma das características do trabalho de Conti Melo, usar as cores para conseguir um novo desenho, uma nova interpretação de perspectivas que convidam o espectador a entrar. Desta vez isso será mais possível do que antes.

A sala anexa ao salão principal das obras, de 4,00 x 4,24 m constrói uma imagem tridimensional na mesma linha de suas outras intervenções, sem pinturas, apenas com luzes. Na sala principal as obras são expostas de maneira clássica e algumas à la Mies Van Der Rohe, e convivem com uma grande parede pintada de 3,50 x 15,00 m onde as portas, integradas à obra, conservam sua função e separam os lavatórios. Em outro ambiente fabril que agora não mais tem cobertura, dois painéis de 3,00 x 8,00 m, redefinem o espaço e propõem a continuidade do discurso da artista. As 17 bases de pequena altura, onde funcionava o tingimento, ganharão cores que conversarão com as outras salas e o trabalho da artista nos últimos anos.

Como diz o curador, Ricardo Resende, que também exerce a função no Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea, as pinturas de Conti Melo “mostram maturidade e intimidade com as cores e se permitem criar perspectivas únicas”.

MAIS:
A visitação pode ser feita até o dia 21 de julho, de terça, quarta e sexta-feira  (nos demais dias será necessário agendamento), no horário das 11h às 17h. O espaço fica na rua Padre Bartolomeu Tadei, 9 – Galpão IV – dentro da Fábrica São Pedro – Itu.

foto: Divulgação

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