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Post: Adriane Galisteu em entrevista especial

Adriane Galisteu em entrevista especial

“Eu quero novos erros, os mesmos nem pensar. Quero acertar e ser feliz”

Galisteu é uma mulher incrível. Apesar da agenda cheia de compromissos -além de apresentadora, ela é mãe, esposa, empresária e ainda alimenta suas próprias redes sociais, como facebook, instagram, twitter, youtube e um blog-, ela reservou um tempinho para falar com a Revista Regional sobre sua carreira, a importância da atividade física, e também alguns cuidados com o corpo. Mas não é só isso! Filosofando sobre a vida, Galisteu sabe a importância de aproveitar bem o tempo que tem. “Nós achamos que somos muito jovens, e que o tempo não vai passar. Eu quero novos erros, os mesmos nem pensar. Quero acertar e ser feliz. Nós só temos a obrigação de sermos felizes. A vida é o melhor presente que nós ganhamos”, disse. Sem medo de errar, Dri, como é carinhosamente chamada, dificilmente diz não para um novo projeto. Movida pelo desafio, ela já trabalhou em rádio, e já se aventurou nos palcos, acumulando dez peças no currículo. Queridinha de Jô Soares, ela já foi dirigida por ele em três espetáculos, e todas de muito sucesso. Seu último personagem shakespeariano (Troilo e Créssida) tinha leveza e brincava com o tragicômico. “É importante não ter medo do que a vida te oferece. Às vezes é um presente, mas as pessoas por terem medo do novo, porque assusta, não vão. Daí falam que não têm oportunidade. Não, a vida te dá sim, mas você precisa encarar. Às vezes dá certo, outras não”, pontua. Veja a seguir, mais revelações sobre a vida dessa nova mulher.

REVISTA REGIONAL: Seu canal no youtube (Sem Filtro) tem postagens bem divertidas, e tem também o seu blog, no qual você interage mais com o público. Como surgiu a ideia de compartilhar esses momentos íntimos com as pessoas?

ADRIANE GALISTEU: Falar desse projeto é muito divertido, e eu estou muito feliz. “Galisteu Sem Filtro” é um case na minha história profissional, porque é um caminho que eu não conhecia. Estou desbravando a internet (risos). É mundo onde nós temos ideia de que é terra de ninguém, mas não é não. Cada um está marcando o seu território bravamente. E o blog tem um pouco de tudo com o meu olhar. Lá nós falamos sobre viagem, que é umas das coisas que eu mais amo, tem ‘para os nossos pequenos’, dieta, beleza, receita, estilo…  Um pouco de tudo que faz parte do meu universo. Como não é ninguém que faz, sou eu mesma, tem uma relação muito importante comigo. Você vai ler o meu texto, vai me ver ali, de acordo com as minhas redes sociais. É uma extensão, uma forma de me comunicar com o público, que estava faltando, porque a galera que fica ali na internet, eu só me comunicava através do meu facebook, instagram e twitter. O blog é mais uma forma de comunicação.

O fato de você ter esse contato maior possibilita também algumas críticas. É algo que te deixa com medo?

Não! Eu tenho medo de ficar doente, isso aí não.

Ainda sobre redes sociais e cuidados com o corpo, você sempre posta os treinos diários como a corrida. Você pegou gosto por esse esporte?

É uma tarefa, e você precisa estar sempre muito bem-disposta pra viver esse universo de ginástica, porque não é fácil. No começo não é gostoso. Depois de um tempo, começa a ficar bom, mas no começo é necessário muito esforço, como tudo na vida. Justamente para que você tenha um resultado bacana. Para isso tem que se empenhar.

A alimentação também é outro ponto importante, e já faz muito tempo que você não come carne vermelha…

Eu não tenho mais nenhuma relação que eu tinha antes…  Como eu vou te falar…  Eu não sou mais tão radical, com a comida e nem com a ginástica. Eu faço porque encontrei o meu prazer ali, mas antigamente era diferente. Faz 20 anos que evito carne vermelha. Eu tenho medo de falar que eu não como, porque as pessoas que são veganas, vegetarianas, elas não comem mesmo, mas se só tiver carne vermelha, eu como. Eu só não como, por opção e não por filosofia.

Você completa 43 anos agora em abril e está em ótima forma, mas ainda assim surgem alguns grilos com os cuidados com o corpo, rosto. Você tem essa preocupação?

Mas tem que ter, né?! Eu trabalho com a minha imagem, o meu rosto, meu corpo, com a minha cabeça, meus pensamentos, sentimentos, porque eu acredito que o meu trabalho também tem muito a ver com a minha energia. Eu amo o que eu faço, desde um evento, até uma foto, um carinho, eu conversando com você…  Faço o meu melhor em todas as situações, mas tenho que me cuidar. Eu não tenho vergonha!

Muitas mulheres gostariam de saber como você cuida dos cabelos no dia a dia, e quais seriam suas dicas de beleza?

Em casa eu não faço nada, normalmente uso uma pasta que o Marco (Di Biaggi, cabeleireiro) me deu, porque o meu trabalho exige muito do meu cabelo, então, quando estou em casa, lavo e deixo secar naturalmente. Nem secador eu passo. Exatamente o contrário da vida que eu levo (risos). Sobre as dicas, a primeira que eu posso compartilhar é dormir bem. A segunda é tomar bastante água, a terceira é beijar na boca que é muito bom, e importante pra gente se sentir bonita, ter estima. A quarta é se olhar no espelho e encarar seus defeitos, suas qualidades e a quinta e última é andar de acordo com o seu bolso e com o seu gosto! 

Você comentou sobre sentimentos, pensamentos e energia, mas o que você considera essencial para ser feliz?

Ter tempo! Esse é o maior luxo! Nós colocamos tanta coisa na nossa vida, que ninguém mais tem tempo para estar com a família, com os amigos. Eu priorizo! Tem dias que eu quero estar com o meu filho, com o meu marido, com a minha mãe. Às vezes quero fazer a unha, e não consigo, mas estar com a minha família é prioridade.

Na televisão, você está à frente do programa “Face a Face”, na Band News, que antes era comandado por João Dória. Como tem sido essa experiência?

O João (atual prefeito de São Paulo) é meu amigo há muitos anos, e quando ele foi se candidatar, eu olhei para ele e falei que profissionalmente foi o melhor presente que eu poderia ganhar de um amigo. Eu fico muito feliz e mais feliz que ele ganhou a eleição, porque assim fico mais tempo no programa (risos).

O programa tem um formato de entrevistas, mas falando sobre o seu jeito de interagir com o público, que tipo de programa você gostaria de fazer?

Na verdade, hoje em dia na televisão, muita coisa mudou. Os formatos que eu fazia, não existem mais. Eu queria fazer um programa ao vivo, que tivesse interferência de jornalismo, que é algo que eu sempre gostei. É importante porque tem que ser informativo. Meu sonho é ir para a guerra dos domingos. A Eliana (apresentadora) que é uma amiga, está nadando de braçadas. É a única mulher no meio, e seria muito legal eu ter um programa aos domingos. Eu gostaria de fazer, um pouco mais com a minha verdade, que é com auditório, teria que mexer um pouco no formato, porque essa coisa do sofá… A rainha (Hebe Camargo) não está mais aqui… Precisamos trazer o sofá de volta. As pessoas não têm muita paciência de ouvir todo mundo falando, até porque não temos muitos entrevistáveis no país. Tirando a Rede Globo, que tem um elenco gigantesco, e eles não liberam para ninguém, às vezes ficamos limitados…

E quando você está em casa e sobra um tempinho para assistir a um filme ou até mesmo a um programa, do que você mais gosta na TV?

Eu adoro a Discovery, e na época em que eu estava grávida do Vittorio, o que você me perguntasse sobre Home & Health eu saberia tudo. Eu colocava pela manhã e ia até à noite.  Mas normalmente o que eu mais gosto é suspense, mas assisto sozinha, não tenho companhia. Sou do terror! Sempre gostei de fazer sessão de cinema em casa. O tempo todo terror! A minha mãe sempre fala que não quer ir (risos). Viciada! “Jogos Mortais”, eu esperava sair, louca, alucinada. Minha mãe ficava tensa em casa, mas é algo que eu gosto mesmo. Mas também coloco uma comédia no meio (risos).

Hoje você tem uma vida totalmente diferente de antigamente, era solteira, não tinha filhos… Como você descreve esses momentos que também foram importantes na sua vida?

É bom ficar sozinha. Eu aprendi a ficar sozinha. Foi justamente quando eu conheci o Ale (Alexandre Iódice, seu marido), que, na verdade, já era meu amigo há dez anos. Ou seja, nós já tínhamos uma intimidade. Encontrei com ele depois que fiquei sozinha, sozinha mesmo! Toquei o rebu (risos). Ele tem o trabalho dele, e eu tenho o meu. Faço as minhas coisas, se eu tiver que viajar a trabalho, não tem tempo ruim, e ele vai me ajudar no que for preciso. Foi por isso que eu demorei para arrumar uma pessoa assim. Os outros namorados, não que eu não gostasse, mas vivi com essa coisa de traição, competição, de tentar me podar no trabalho, coisa que eu nunca fiz com ninguém. Por esse motivo, não fiquei com essas pessoas. Nós achamos que somos muito jovens, e que o tempo não vai passar, que tudo demora, e que vamos ter como consertar tudo. Eu quero novos erros, os mesmos nem pensar. Quero acertar e ser feliz. Olho para o Vittorio, e ele já está enorme, parece que saiu ontem da minha barriga. Passa muito rápido. Nós só temos a obrigação de sermos felizes. A vida é o melhor presente que nós ganhamos. Jogá-la nas mãos de alguém que não merece, ou fazer mal a alguém, que goste muito da gente, não é justo. Fique sozinho! A vida está aí, e você pode ficar com quem quiser.

Esse ano começou bem, mas quais seriam os projetos que você tem para 2017?

Eu estou cheia deles, mas no momento o que eu tenho é o youtube, minhas redes sociais, o programa, que já estão tomando muito o meu tempo. Eu tenho dois projetos em andamento, mas não posso falar sobre eles.

Recentemente você estava nos palcos paulistas com mais uma peça (Tróilo e Créssida) do Jô Soares. Sua dedicação ao teatro é grande, mas tem vontade de trabalhar em novelas também? 

Essa é a décima peça que eu faço, e a primeira shakespeariana. O Jô conseguiu transformar um drama em comédia, fazendo as pessoas se divertirem muito durante duas horas. Eu já fiz uma novela uma vez, na extinta TV Manchete (Xica da Silva). Dificilmente eu digo ‘não’ ao trabalho. Só se realmente não puder fazer, do contrário…  Porque é tudo aprendizado, um momento especial de conhecer pessoas novas, conviver com elas. Por exemplo, quando eu fui fazer rádio, teatro, não era o meu universo. É importante não ter medo do que a vida te oferece. Às vezes é um presente, mas as pessoas por terem medo do novo, porque assusta, não vão. Daí falam que não têm oportunidade. Não, a vida te dá sim, mas você precisa encarar. Às vezes dá certo, outras não.

texto: Ester Jacopetti

foto: Danilo Borges

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