Administradora de empresas, mãe, filha, mulher e atual primeira-dama de Itu. Patrícia Müller Gazzola é esposa do prefeito Guilherme Gazzola. Com uma carreira profissional sólida em Itu, Patrícia atuou como diretora da indústria IBBL por 16 anos e hoje exerce a função de conselheira na empresa. Ela conta que sua vida tem mudado em aspectos que não esperava desde que o marido se tornou prefeito. “Existe a exposição e a cobrança das pessoas. Eu achei que iria ser mais ele como prefeito ser cobrado, mas a cobrança é igual”, afirma a primeira-dama, que agora além de conciliar a vida pessoal a profissional, assumiu a frente do Fundo Social de Solidariedade de Itu.
Com inúmeros projetos, Patrícia afirma que todos estão passando por uma análise, pois não acredita que um projeto deva fazer assistencialismo apenas pelo assistencialismo. “Eu estou buscando transformar esses projetos em associações, para eles poderem fazer a parte de assistencialismo para quem precisa, mas também produzir e vender, para que o dinheiro que entre possa circular dentro do próprio projeto e, assim, ele se sustentar. É algo que minha formação e experiência ajudam”, explica a administradora.
Patrícia conta que ao assumir o Fundo Social se deparou com uma sociedade carente de atenção e um desejo de participação da sociedade, com muitas pessoas querendo falar, mostrar apoio e também pedindo ajuda. Ela conta que deixou para pensar no Fundo Social quando efetivamente tornou-se uma realidade. “Quando o Guilherme entrou na campanha para prefeito, a conversa era ‘e se’ e eu falava ‘se acontecer a gente conversa’ e quando aconteceu, eu levei um susto porque eu achava que tinha que ser colocado alguém profissional, uma gestora de Fundo Social e eu, apenas, acompanhar isso. Mas quando ele formou parte do Secretariado e os Diretores da Promoção Social, me senti segura de estar nessa parceria”, afirma.
Hoje, Patrícia explica que o trabalho é feito em parceria e com a construção de projetos de forma coletiva. Além disso, pode estar mais presente na vida do marido e vice-versa. “Antes de o Guilherme assumir a Prefeitura, eu encontrava com ele de manhã e à noite. Porque ele saía cedo para o consultório e eu para a empresa. A vantagem hoje é que a gente se vê quase todos os dias o dia inteiro e alguns eventos que fazemos juntos. Almoçamos juntos, coisa que não fazíamos antes”, revela.
Patrícia encara o papel de uma primeira-dama na sociedade de hoje como algo fundamental para a sociedade e para a carreira política do marido. Um papel que deixou de lado só o assistencialismo para assumir projetos e parcerias para a cidade. “Se eu não tivesse assumido o Fundo Social e em acompanhar o Guilherme em vários eventos, pessoalmente, eu acho que não estaria completa. Eu ia ver tudo, sabendo que eu poderia ajudar, e em algum momento eu ia acabar entrando na equipe. Se eu me conheço bem”, brinca.
texto e foto: Gisele Scaravelli
