O primeiro contato do administrador de empresas Marcelo Pisani Amato, o “Didi”, com o rugby foi em 2007, por meio de um convite dos seus dois irmãos, que já praticavam o esporte. Foi amor à primeira vista e uma semana depois, Marcelo já estava treinando. Para integrar a equipe principal do Tornados Rugby – que logo depois se tornou o Indaiatuba Rugby Clube Tornados – foi um pulo. Ele atuou como centro por dois anos, depois como asa e oitavo e recentemente foi escalado para a posição de segunda linha. Apesar da trajetória com outros esportes – ele jogava futebol, basquete e handebol – o rugby conquistou Marcelo por ser coletivo, de trabalho em equipe, com muita disciplina, solidariedade e apoio. “Esses itens, mesclados com a virilidade de um esporte que exige muito esforço físico e mental, foram os pontos cruciais para eu me interessar. Comecei a treinar e me identifiquei muito com tudo. Ademais, existe uma cultura que promove a integração e amizade das equipes, por intermédio de uma ação chamada terceiro tempo, na qual o time da casa oferece uma confraternização para a equipe visitante, o que gera um ambiente amistoso sensacional e crucial para o fomento desse esporte”, comenta. Em oito anos de rugby, Marcelo coleciona títulos. Entre os principais estão os troféus de campeão da Taça Prata do Campeonato Paulista do Interior 2009, terceiro colocado da Copa do Brasil 2009, campeão da Taça Bronze do Spac Lions 2011, campeão do Jaguar Sevens 2009, bi-campeão do Jaguar Sevens 2011, campeão do Paulista B 2012, campeão da Copa do Brasil 2012, vice-campeão do Seven Circuito das Frutas pela Seleção Indaiatuba, vice-campeão da Copa Paulista de Rugby 2014 e convocado para o Trial da Seleção Brasileira M23. Após os primeiros seis meses de clube, Marcelo se tornou diretor de Marketing do Indaiatuba Rugby e ficou na linha de frente da divulgação interna e externa do Clube, além de atuar também como Relações Públicas. Em 2011 assumiu a vice-presidência e em 2012 foi coach da equipe feminina. Poder atuar na gestão do clube é algo que, segundo ele, lhe dá muita experiência, principalmente pelo fato de ser uma ação totalmente voluntária. “Deposito muitas forças motivacionais nesta atividade. Aprendi muita coisa na raça, dando um passo de cada vez. Aos poucos, fui conquistando respeito e voz”, conta. Na análise do atleta, muito dessa conquista de espaço se deu por formarem um grupo de gestão que não gosta apenas de opinar e pleitear, mas que está sempre pronto a ajudar, auxiliar e promover eventos e melhorias que fomentem o rugby não somente em Indaiatuba, mas em toda região. Para Marcelo, o esporte, além de ser uma forma de inclusão social, é um caminho formativo de caráter e disciplina. “Todos deveriam praticar um esporte. Sei que o cotidiano tende a ser uma correria, mas vale muito destinar algum tempo, mesmo que mínimo, a um esporte que te dê prazer e onde você possa encontrar uma segunda família. No meu caso, minha segunda família é alvi-laranja e se chama Tornados Rugby”, conclui.
por Aline Queiroz