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Dos 50 aos 75 anos, a importância do PSA

A maioria dos casos de câncer de próstata acontece por volta dos 65 anos, mas a prevenção deve ter início aos 40 quando há parentes diretos que já enfrentaram a doença

As chances de um homem apresentar câncer de próstata aumentam na medida em que o nível do PSA (antígeno prostático específico) aumenta também – sendo considerados normais níveis inferiores a 2,5ng/ml.  Por isso, é consenso na medicina alertar para a realização anual do exame em pacientes com idade entre 50 e 75 anos e até mesmo fora dessa faixa quando há risco aumentado para a doença. “Com uma simples análise do sangue é possível realizar essa verificação e encaminhar o paciente a novos exames de imagem para diagnosticar precocemente o câncer de próstata, doença que tem grandes chances de cura quando tratada logo no início”, diz Leonardo Piber, médico urologista e ultrassonografista do Centro de Diagnósticos Brasil, em São Paulo.

Piber explica que o PSA é uma proteína encontrada em grandes quantidades no sêmen e em pequena quantidade no sangue – embora suficiente para indicar quando há problemas. “Vale ressaltar que seus níveis podem também estar elevados quando as glândulas prostáticas estão inflamadas, aumentadas ou quando há infecção. Daí a importância de o médico fazer o toque retal e encaminhar o paciente para exames de imagem, considerando sua idade, histórico familiar, se está tomando medicamentos ou suplementos que afetam o tamanho da próstata etc.”.

De acordo com o especialista, conhecer os fatores de risco para esse tipo de câncer – que é o segundo mais comum entre os brasileiros e deve resultar em quase 69 mil novos casos este ano – contribui muito para evitar negligência ou alarmismo. “Depois dos 50 anos, as chances de ter câncer de próstata aumentam muito. A maioria dos casos acontece por volta dos 65 anos, mas a prevenção deve ter início aos 40 quando há parentes diretos que já enfrentaram a doença. Trata-se de um tipo de câncer que mata mais de 13 mil pessoas todos os anos. Por razões ainda desconhecidas, negros constituem um grupo com risco aumentado para esse tipo de câncer, bem como são maiores as chances também naqueles que têm uma dieta rica em gorduras ou são de fato obesos.”

Se tanto o toque retal quanto o PSA sugerirem a presença do câncer de próstata, o urologista também poderá solicitar exames adicionais para confirmar o diagnóstico. De acordo com o médico do CDB, os mais recomendados são o ultrassom transretal e a biópsia, podendo recorrer também à ressonância magnética para obter a exata localização do tumor ou saber se ele se espalhou pela próstata. Independentemente dos exames que serão realizados, o médico revela que a doença inicial é mais frequentemente assintomática, ou seja, sem sintomas. Conforme associação do câncer com outras doenças prostáticas, os sintomas mais comuns podem ser: dificuldade ou dor ao urinar; urgência em urinar, principalmente à noite; urinar em pouca quantidade e mais vezes; presença de sangue na urina; dor persistente nas costas ou nos quadris.

Quando o câncer de próstata atinge outros órgãos, o paciente também pode ter dor nos ossos, fraqueza generalizada, perda de peso sem motivo aparente, anemia e falência renal. “Por se tratar de um câncer que pode ser diagnosticado e tratado com sucesso logo no início, é importante que os homens levem a sério os exames preventivos como toque retal e o teste de PSA a partir dos 50 anos ou antes, quando há casos de pais e irmãos que já tiveram a doença”, adverte Leonardo Piber.

 fotos: BIRF

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