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Post: Stella Birolli e sua Mandalaterapia

Stella Birolli e sua Mandalaterapia

“A forma redonda sempre me atraiu”, afirma a artista plástica e empresária Stella Birolli. Conhecida por pintar mandalas, ela conta que a ideia nunca foi pintar mandalas propriamente ditas, mas sim, telas redondas. “Nunca imaginei que fosse pintar mandala, mas sempre gostei de circunferência. A primeira tela que eu comprei pra minha casa era redonda”, lembra. Stella é publicitária e possui diversas especialidades em seu currículo, desde técnicas de pinturas até formação em restauro pela Casa do Restaurador, em São Paulo. Com experiência profissional em grandes agências da capital paulista – entre elas a W/ do renomado publicitário Washington Olivetto – foi em Itu que ela e seu marido encontraram qualidade de vida. “Eu vim um pouco frustrada. Eu estava super bem em São Paulo, já tinha saído da W/ e estava trabalhando com vitrine. Aqui, eu parei de trabalhar e me dediquei inteiramente às crianças, por três anos”, conta. Nessa época começou a fazer aulas de pintura como uma forma de terapia, com o artista plástico Jeffer Zion. Enjoada de pintar telas, levou uma esfera de madeira para a aula e nunca mais quis pintar outra coisa. “Eu amei pintar na madeira, gostei muito mais do efeito da madeira do que da tela, e comecei a pintar uma e outra e acabou virando mandala, mas na verdade são telas redondas. Aí uma amiga pedia, a outra também e comecei a comercializá-las sem querer”, conta. Pouco tempo depois, Stella conheceu a paisagista Ana Luísa Talavera [as duas são sócias na loja Vila Garden, em Itu] que sugeriu vender suas mandalas em sua loja e com o tempo e convivência, a sociedade nasceu. Hoje, Stella conta que a Vila Garden e a rotina como mãe e esposa não lhe deixam tempo para produzir mais trabalhos como antes, mas sempre que possível se tranca em seu ateliê com sua filha. “Eu tenho um ateliê onde eu pinto hoje e a única pessoa que pode ficar comigo lá dentro é minha filha. Não deixo mais ninguém entrar lá, e quando eu entro no meu ateliê, eu quero que o mundo acabe lá fora”, ri e afirma que esses momentos são sua terapia, que atribui qualidade às suas mandalas. “Essas telas, mandalas, são muito pessoais pra mim, acredito que por ser algo feito como uma terapia mesmo, tanto que quando elas são vendidas, eu brinco que elas me abandonam, vão embora mesmo. Eu acabo criando carinho por elas, que são feitas nos meus melhores momentos, ou seja, são o melhor de mim”, finaliza a artista plástica.

(texto e foto: Gisele Scaravelli)

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