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Post: Bianca Bin fala sobre ‘Guerra dos Sexos’

Bianca Bin fala sobre ‘Guerra dos Sexos’

A “ituana” Bianca Bin grava “Guerra dos Sexos”, onde vive sua primeira vilã na TV

Atriz ituana dá vida à sua primeira vilã na nova novela das sete. Para subir na vida, Carolina não vai hesitar em fazer intrigas

 Uma personagem completamente diferente de tudo o que já fez na televisão, especialmente se a comparação for feita com seu último trabalho, a princesa Aurora de “Cordel Encantado” (2011). Assim Bianca Bin define Carolina, do remake de “Guerra dos Sexos”. O convite para viver a vilã da história, que estreou no último dia 1º, partiu do autor Silvio de Abreu, com quem a atriz ituana já havia trabalhado em “Passione” (2010). Era a realização de um velho sonho.

Embora tenha ficado com certo receio, Bianca aceitou o desafio e agora promete surpreender o público. “Ela tem cara de boa moça, mas é atrevida: não vai medir esforços para chegar aonde deseja”, alerta sobre Carolina, que é filha de Nieta (Drica Moraes) e sobrinha da milionária Roberta Leone (Glória Pires). Por causa da novela, a qual vem se dedicando integralmente, a atriz adiou temporariamente sua volta aos palcos, como conta nesta entrevista à Revista Regional, cuja íntegra pode ser lida a seguir.

 REVISTA REGIONAL – Depois de várias heroínas, em “Guerra dos Sexos” você dá vida à sua primeira vilã. O que o público pode esperar da Carolina? Enquanto intérprete, qual o seu maior desafio?

Bianca Bin – O público pode esperar muitas intrigas, armações e mentiras da Carolina. Ela tem cara de boa moça, quando na verdade é uma atrevida que só pensa em subir na vida. Carolina quer ser rica e não tem o menor caráter. Não vai medir esforços para chegar aonde deseja. Meu desafio é sair do meu “lugar confortável” e dar vida a uma personagem completamente diferente das outras que fiz.

“Guerra dos Sexos” é um remake da novela de mesmo nome exibida em 1983. Tem alguma lembrança da trama?

Nenhuma, nasci em 1990.

 Você está preparada e / ou teme comparações com a Carolina feita por Lucélia Santos? Em seu laboratório, procurou assistir cenas da versão original ou a ideia é construir a “sua” Carolina, sem utilizar esse referencial?

Exatamente isso! Não quis nem procurar por vídeos da versão antiga para não ser influenciada na hora de criar a minha Carolina. Não temo comparações, pois essa vai ser outra versão de “Guerra dos Sexos”. A novela está de cara nova, totalmente repaginada, não será apenas um remake. Isso vai ficar muito claro para o público quando a trama for ao ar.

 O convite para que você participasse da trama partiu do autor Silvio de Abreu, que, em diversas ocasiões, já admitiu sua preferência em escrever para atores que se identificam com o seu estilo. Ter o trabalho reconhecido por um dos principais escritores do nosso país é uma motivação, uma responsabilidade ou as duas coisas?

Esse foi o primeiro convite que recebi. Para mim, é uma honra e uma responsabilidade imensa também, porque ao mesmo tempo em que fico feliz e motivada, sei que preciso mandar bem e corresponder às expectativas.

 Muita coisa mudou desde 1983, mas pode-se dizer que a guerra dos sexos ainda persiste. Para você, particularmente, quais as principais disparidades entre homens e mulheres nos dias de hoje? A novela vai acentuar essa disputa ou ajudar a refletir sobre ela?

A novela promete muita confusão e gargalhada e vai abordar esse tema com muito humor. “‘Guerra dos Sexos’ é uma comédia, escrita com o único objetivo de ser um grande entretenimento”, como disse o Silvio de Abreu. Acho que essa disputa entre homens e mulheres vai existir para sempre por causa de um passado cheio de preconceitos e cobranças que a gente viveu, mas com a diferença de que, hoje, nós não precisamos mais provar nada a ninguém. Já conquistamos o nosso espaço!

Além da trama, você está com algum projeto em cinema ou teatro?

Por enquanto, estou focada na novela. Não consigo muito dividir minha atenção no trabalho. Gosto de estar inteira em tudo que faço; fechar um ciclo para só depois iniciar outro, contudo tenho muita vontade de voltar a fazer teatro, o que por enquanto são planos para o futuro. Meu marido também é ator e quero muito trabalhar com ele, mas, por enquanto, não há nada no papel. Estamos à procura de um bom texto, de pessoas que também estejam interessadas. Isso leva um certo tempo.

 Que balanço faz de sua trajetória? Consegue escolher seu momento profissional mais importante até aqui?

Não consigo escolher um único momento, pois todas as fases que vivi até agora foram muito importantes pra mim, divisores de águas na minha vida e na minha carreira. Sinto-me muito realizada! Sou uma pessoa abençoada por trabalhar com o que eu amo, o que me alimenta e me inspira. Recebi muitos presentes e oportunidades. Sonho ter saúde e força durante muitos e muitos anos para continuar fazendo o faço, sonho estar mais perto das pessoas que amo e dar muitas risadas com a vida.

 Deixe uma mensagem aos leitores de Regional.

Estou me divertindo demais fazendo essa novela que é para vocês! Então, espero de coração que gostem do resultado final e que acompanhem de perto rindo muito dessa “Guerra” com a gente! Beijos em todos.

Mais sobre Bianca Bin

  • Nascida em Jundiaí, Bianca Bin se mudou ainda bebê para Itu, cidade que considera como sua;
  • Deixou Itu aos 16 anos para encarar a carreira de atrizem São Paulo;
  • Na capital, estudou no curso de teatro Célia Helena e fez parte de uma agência de modelos e atores, o que acabou fazendo com que fosse chamada para a Oficina de Atores da Globo. Antes mesmo das aulas terminarem, já foi selecionada para protagonizar a temporada 2009 de “Malhação”;
  • Depois de se destacar como a espevitada Fátima, de “Passione”, a atriz foi convidada a interpretar sua primeira protagonista, em “Cordel Encantado”;
  •  Ao blog da colunista Patrícia Kogut, Bianca revelou que Carminha, a vilã interpretada por Adriana Esteves em “Avenida Brasil”, é uma de suas inspirações na composição de Carolina, embora as personagens sejam diferentes;
  • No Twitter, o perfil oficial da atriz é www.twitter.com/BiancaBin

entrevista e texto Piero Vergílio

foto: João Miguel Junior/TV Globo

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