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Post: A irreverente Leila Navarro

A irreverente Leila Navarro

“Todos os dias eu acordo, olho para o teto da minha cama, que tem uma frase assim: ‘Hoje eu tomei uma decisão. Vou ser feliz aconteça o que acontecer!’, e na hora de dormir, coloco o meu CD com aplausos e assovios, e vou para a cama me sentindo a melhor mulher do mundo”

Indaiatuba recebeu em junho uma das principais profissionais do mercado corporativo, a irreverente Leila Navarro. Ao abordar temas Comportamentais, de Liderança, Gestão de Pessoas, Inovação, Vendas e Empreendedorismo, ela já teve suas palestras assistidas por mais de um milhão de pessoas e hoje integra o ranking dos 20 maiores palestrantes do Brasil, segundo a revista Veja. Além disso, já ganhou por duas vezes o Prêmio dos cem Melhores Fornecedores de RH – Categoria Palestrante do Ano em 2005 e 2009. Com irreverência e muito humor, Leila entreteve por quase duas horas a plateia composta por empresários, profissionais liberais e estudante no Ciaei. Com suas dicas e sacadas afiadas das principais atitudes corporativas dos dias atuais, a palestrante nos mostra como mudar o comportamento, e passar a ver o mercado não como uma coisa ruim, mas sim como uma oportunidade. Veja a entrevista exclusiva que Leila Navarro concedeu para a Revista Regional, em Indaiatuba.

A senhora percebeu que um alto índice de profissionais não estava contente com seus empregos e a partir daí começou a elaborar suas palestras. Acredito que essa porcentagem nos dias atuais caiu, pois vemos as empresas preocupadas com a gestão de pessoas, e até de endomarketing. Como a senhora atualiza as suas palestras, em cima desses dados, que hoje já não são tão desmotivadores?

Acredito que mesmo as empresas melhorando essa comunicação interna, e o relacionamento com seus colaboradores, ainda existem pessoas infelizes nos seus empregos. Costumo falar que você está onde se colocou. Se não está sendo bom para você, para a organização também não, pois não está dando o seu melhor, e muitas vezes a pessoa fica esperando a empresa tomar uma atitude, assumindo o papel de coitadinho. Já existe o paradigma de que trabalhar é uma tortura. Mas como podemos achar que nosso trabalho é uma tortura se passamos mais tempo nele do que em casa? As pessoas precisam perceber que nascemos para sermos felizes. Sempre bato nessa tecla.

 

Além de uma porcentagem que a senhora viu quando começou a dar palestras, quais foram os demais motivos que a levaram a investir nesse segmento?

Sou fisioterapeuta por vocação e formação. E ainda nessa área eu comecei a dar palestras em empresas sempre usando o bom-humor, porque o humor ensina. A demanda começou a aumentar e eu já não estava fazendo bem nenhuma das atividades que me propunha. Conversando com um amigo ele me disse que tinha chegado a hora de escolher em qual área iria me dedicar integralmente. Foi aí que decidi pelas palestras e coaching. Já estou há dez anos nesse mercado, e já levei minha palestra e dicas para Espanha, Chile, Peru, Uruguai, Paraguai, Panamá, Japão, México, Angola e Portugal. Em alguns países, como o Japão, me apresento anualmente, e na Espanha e Portugal, de três em três meses.

 

São mais de 13 títulos na carreira. A senhora se inspira em suas palestras, e no feedback que têm delas, ou são assuntos aleatórios?

O primeiro livro, “Talento para Ser Feliz”, foi escrito baseado nas minhas palestras. Devido ao sucesso que fez, foram lançadas 19 edições, sendo traduzido para o português de Portugal, e para o japonês. Os outros livros são escritos baseados nas queixas que me chegam através do site, e até depois das palestras. O livro “A Vida Não Precisa Ser Tão Complicada”, lançado em 2005, é uma publicação totalmente diferente de todas as anteriores, pois contém citações e conceitos sobre como fazer a vida fluir. Também já escrevi um livro em parceria com o professor José Maria Gasalla, o “A Chave Para o Sucesso Pessoas e Empresarial”, que já está em sua terceira edição.

 

O bom-humor é uma importante ferramenta para o mundo corporativo?

Costumo dizer que posso contar a minha vida como uma tragédia, ou como uma história romântica. Cada um é protagonista da sua história, e sempre existem duas formas de ver a situação, e quando escolhemos sermos felizes, as coisas fluem. Conto na palestra que todos os dias eu acordo, olho para o teto da minha cama, que tem uma frase assim: ‘Hoje eu tomei uma decisão. Vou ser feliz aconteça o que acontecer!’, e na hora de dormir, coloco o meu CD com aplausos e assovios, e vou para a cama me sentindo a melhor mulher do mundo. Sem auto-estima nós não vamos a lugar nenhum.

 

A palestra da senhora, além de ser bem-humorada, é cheia de detalhes, como o seu figurino. Tudo é pensando para entreter o público?

Sabemos que com bom-humor se aprende, e esse é meu jeito. Visto-me assim – mostra suas plumas e brilhos – em respeito ao público. A Hebe não aparece toda linda na TV? Também sou assim. Costumam dizer aqui no Brasil que sou um Viagra Empresarial, e na Europa me chamam de Tsunami Energético. Somos todos poderosos e poderosas!

entrevista e texto: Yara Alvarez

foto: Divulgação

 

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