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Luiza Possi em Indaiatuba

Luiza Possi concedeu entrevista para Regional e Zunzunzum

Até canção de Zeca Pagodinho teve espaço no repertório da cantora

Filha da cantora Zizi Possi e do produtor musical e diretor artístico Líber Gadelha, a jovem sempre teve a música inserida em sua vida, mas foi somente aos 18 anos que resolveu gravar seu primeiro trabalho. O convite veio depois de uma apresentação que Luiza fez com sua mãe no Programa do Jô.

O primeiro CD, intitulado de ‘Sou Assim’, foi lançado em 2002, com produção de Rick Bonadio. Em 2004, lançou o álbum ‘Pro Mundo Levar’, que produziu dois hits, ‘Over the Rainbow’ e ‘Tudo Que Há de Bom’. O próximo trabalho da cantora foi lançado pelo seu próprio selo, a LGK Music, intitulado de ‘Escuta’ e que foi aclamado pela crítica.

Em 2007 Luiza Possi gravou um DVD e CD baseados em sua turnê ‘Escuta Tour’, que foram responsáveis pelas primeiras indicações da cantora ao Grammy Latino, chamado ‘A Vida é Mesmo Agora: Ao Vivo’.

O trabalho seguinte da artista foi em 2009 com o trabalho ‘Bons Ventos Sempre Chegam’, em que a cantora mostra sua maturidade vocal, e para este ano, Luiza Possi prepara um novo trabalho, já denominado de, ‘Seguir Cantanto’, que será gravado ao vivo em São Paulo, e terá as participações de sua mãe, e de Ivete Sangalo.

No domingo, 15 de maio, Luiza Possi subiu ao palco montado especialmente para a Virada Cultura no Parque Ecológico de Indaiatuba. Pontual, e muito afinada, Luiza levou ao delírio quem estava presente e encarando a chuva. Com músicas próprias e de grande sucesso, a cantora mesclou canções de todos os seus CDs, e de outros artistas, como a música ‘Maneiras’, famosa na voz de Zeca Pagodinho. Antes da sua apresentação, as equipes das revistas Regional e Zunzunzum (www.zunzunzum.com.br) conversaram com a artista sobre seus novos projetos, e o que ela tinha preparado para o público de Indaiatuba.

Você irá se apresentar em Indaiatuba, na Virada Cultural Paulista, para um público que não é pagante. Você sente diferença entre cantar para um público que comprou o convite, e esse fato por si só já mostra que são seus fãs, ou é indiferente? Dá para dizer que em um show aberto, a responsabilidade e o ‘frio na barriga’ aumentam?

Luiza: Sempre sinto uma grande responsabilidade, seja o público pequeno, grande, muita gente, pouca gente. Quando é assim é um jogo que não está ganho, quando não é uma plateia só minha. Vai ser uma ótima oportunidade de tocar para um pessoal que não tem acesso à música sempre. E vai ser um desafio ganhá-los!

A cantora durante apresentação no Parque Ecológico de Indaiatuba

Para você, artista multitalentosa, a iniciativa do governo em criar um evento voltado para a cultura, tem o poder de mudar um pouco a consciência dos brasileiros de que a cultura é importante e seu acesso é fácil?

Luiza: Não sei se muda, mas de instigar a vontade de se aproximar da cultura. Por ter acesso a pelo menos um dia diferente. Acho que serve como incentivo sim.

 

O que os indaiatubanos podem esperar para o show da Luiza Possi? Você vai fazer adaptações especialmente para a Virada Cultural, ou irá apresentar o show que já está na estrada? O fato de a sua apresentação ser à tarde muda alguma coisa no repertório e na estrutura do show?

Luiza: Não muda muito e sinto muito na hora o repertório, de acordo com a resposta que vou sentido!

 

Só de ver as capas do seu CD, nós percebemos que houve um amadurecimento nítido, tanto em sua aparência, quanto em suas músicas. Foi/é, ruim passar por esse processo enfrentando as críticas, e sendo analisada ’24 horas por dia’?

Luiza: Um processo de amadurecimento sempre é duro. Quanto ao fato de ser analisada sempre, ter saído do Rio de Janeiro foi uma opção também para poder ter mais privacidade.

 

No seu texto de apresentação você cita justamente isso. Que foi aos poucos encontrando o verdadeiro sentido que a música tem dentro de você, e por isso a mudança nas escolhas dos repertórios. Hoje você acredita que já encontrou esse caminho, essa verdade?

Luiza: Acredito que encontrei a verdade da música desde que comecei a cantar. Já o repertório é completamente circunstancial, que muda com o tempo, realizações e novos caminhos. Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante.

 

O release para a imprensa do seu site é um texto feito pela jornalista especializada em música, Patrícia Palumbo, e ela não economizou adjetivos para elogiar o seu novo trabalho que conta também com parcerias de músicos renomados. Esse reconhecimento aumenta a pressão interior pelo próximo trabalho, e até pelos próximos passos dados em sua carreira?

Luiza: Não me permito lidar com a minha carreira com pressão. Lido com alegria e entusiasmo! Cada projeto novo é sempre uma enorme realização.

 

Falando em próximo passo, você é agora uma das juradas do programa Ídolos, é difícil julgar os candidatos? Como você vê esse novo caminho na sua carreira?

Luiza: É muito difícil sim. Vejo esse caminho como uma entrada na televisão, que é um ambiente que me sinto confortável.  Vejo minha posição dentro do programa como alguém que está lá para ser sincera e ajudar as pessoas a encontrar um caminho e não para julgar. Não me sinto nesse direito e não acha que ninguém o tem.

entrevista de Yara Alvarez

fotos Rapha Bathe

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