A ilha, conhecida como Capital da Vela, possui uma infinidade de outras atrações que envolvem cada turista que por lá aporta. Começando pela Vila, com prédios históricos como o do antigo fórum; a Igreja Matriz de Nossa Senhora d’Ájuda e Bom Sucesso, erguida em 1697; o píer e as praças com suas árvores centenárias.
O ecoturismo é o forte do lugar, explorando as mais de 40 praias, 300 cachoeiras e dezenas de trilhas localizadas no Parque Estadual. Os aventureiros podem se deliciar com um total de 70 km de costas virgens com acesso exclusivo por mar. Diversas empresas de receptivos turísticas dispõem de equipamentos de mergulho, pesca, lanchas, escunas, jipes e cavalos, como parte das opções de seus programas. Os esportes de aventuras mais procurados são o iatismo, windsurf, mergulho, off-road e trekking, rapel de cachoeira, escaladas e kitesurf.
Em Ilhabela é possível praticar rapel com descidas que variam de 50 a 80 metros de emoção, adrenalina e muito vento –aliás, graças a ele, a cidade ganhou o título de Capital da Vela e tem sido cenário de diversas competições durante o ano inteiro, com velejadores do todo o Brasil e de diversas partes do mundo.
Já para quem quer apenas descanso e diversão, também existem praias e cachoeiras perfeitas, de fácil acesso que oferecem muito conforto em meio a uma exuberante natureza.
Calma e selvagem
Ilhabela é o único município-arquipélago marítimo brasileiro, com uma face voltada para o canal de São Sebastião e o continente, banhada por mar calmo de um lado e por outro mais selvagem, de frente para o Atlântico.
A ilha tem ainda histórias de piratas, naufrágios (diversos navios estão submersos ao redor da ilha), lendas, belas paisagens, excelente infra-estrutura hoteleira, um pôr-do-sol magnífico, além de ser um verdadeiro paraíso para os apreciadores da boa mesa, com muitas opções em peixes e frutos do mar -a pedida da culinária local.
Durante o ano, diversos eventos são realizados, com destaque em agosto, para o Festival Gastronômico, que recebe a visita de renomados chefs e gourmets. Dentre as grandes festas de Ilhabela, a maior delas é a de São Benedito, durante a qual acontece a Congada de Ilhabela.
Destaques
Praia da Armação – Localizada ao lado do farol da Ponta das Canas, a Praia da Armação é muito freqüentada por iatistas, velejadores e praticantes de kitesurf. Cortada por dois riachos, é uma das praias mais movimentadas por quem aprecia esportes náuticos, sem deixar de lado a sombra dos coqueiros e chapéus-de-sol que fazem parte deste cenário único.
Cachoeira do Veloso – Partindo da Praia do Veloso, por uma trilha de 40 minutos, você chega a um local de beleza rara. Uma queda de aproximadamente 70 metros, com seus poços de água transparente e refrescante.
Cachoeira do Gato – Em meio à Mata Atlântica, surge a imagem inesquecível de uma clareira recortada por uma queda d’água de 70 metros e uma refrescante piscina natural. Absolutamente imperdível pela sua natureza exuberante, a cachoeira do Gato é a mais visitada de Ilhabela. O cenário paradisíaco é ideal para quem gosta de aventuras.
Lendas da ilha
Várias são as lendas que o povo de Ilhabela faz questão de contar aos turistas. Á noite, nas praias quase desertas, é impossível não dar asas á imaginação.
LENDA DA FEITICEIRA – Na praia da Feiticeira se encontra a Fazenda São Mathias. Dizem os antigos moradores que a proprietária possuía imensa riqueza, explorando uma taverna que era ponto de encontro de piratas e marinheiros de navios negreiros e mercantes que ali aportavam em busca de provisões e informações. Um dia, envelhecida, temendo ser saqueada, com auxílio de seus escravos, enterrou seu tesouro no local conhecido por Tocas e matou todos eles para evitar que revelassem o segredo. Conhecida como a feiticeira, enlouqueceu e não foi mais vista.
PRAIA DA CAVEIRA – Um navio negreiro ao passar atrás da ilha, afundou; todos seus tripulantes, escravos, morreram e seus corpos ficaram a boiar. Um padre que passava de barco por aquele lugar viu os corpos e os enterrou debaixo de uma enorme figueira. Os moradores da ilha afirmam que às seis horas da tarde, ao passar perto daquela figueira, ouvem “vozes de defunto”. Na realidade, há muitas pedras no local e o vento, entrando e saindo entre elas, emite um som diferente, como se fosse “vozes do além”.